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Turístico, Banaluar alia teatro e dança no “Sertão Mágico de Oz”
À porta da Vila Bananeira, uma faixa dando as boas-vindas ao Sertão Mágico de Oz. Foi assim que a comissão julgadora do Concurso de Resgate às Tradições Juninas 2013 chegou ao Arraiá Banaluar, na noite deste domingo (16).
A apreensão tomou conta de todos, pois os 10 membros do grupo teriam de caminhar seguindo as bandeirolas rua acima. Pelas vias, artefatos indicando leões e robôs, personagens do mundo onde a pequena Dorothy Gale vai parar após um vendaval.
O sertão é o destino da garotinha, protagonista do “Mágico de Oz”, livro do escritor estadunidense L. Frank Baum e adaptado pela quadrilha estilizada Banaluar, dando a devida contextualização.
Com um leão medroso, um homem de lata sem coração e um espantalho sem cérebro a seu lado, em meio a intervenções no meio do arrasta-pé, o grupo se apresentava com primor.
Numa noite iluminada, cheia de cores e vibração constante da plateia – que aguentou as chuvas até o fim –, a Banaluar preencheu os espaços com sincronia, a mostrar a felicidade de dançar e de resgatar a nossa cultura nordestina de forma tão criativa.
“Fizemos valer sermos um arraiá turístico”, diz o organizador do evento Jefferson Ferreira, o Peu. A festa continua na comunidade ainda nesta segunda (17) e terça-feira (18).
Segundo Ferreira, desde novembro do ano passado, a Banaluar vinha ensaiando em ritmo considerável. Eram dois encontros por semana e, depois, quatro. “Queríamos retratar, de alguma forma, a seca. Assim, depois da ideia da Luana Lira, ex-integrante da quadrilha, resolvemos aliar mundo mágico de Oz, onde Dorothy vai parar, ao Sertão. Criamos. Desta forma, essa peça, fazendo um passo a passo do desenrolar da trama”, comenta.
Para que tudo funcionasse nos conformes, os integrantes da quadrilha assistiram diversas vezes ao filme de 1939 do diretor Victor Fleming, adaptação do livro que tratava da jornada da garotinha que vai parar num mundo desconhecido e quer voltar para casa.
Pelo caminho, com seus companheiros, ela aprende sobre vários valores morais e éticos e, enfim, encontra pessoalmente o mágico ilusionista de Oz, que a faz retornar, envolta a um sentimento romântico e de saudade do que ela deixará para trás: um lindo Sertão alagoano.
A jovem Aniely Mirely Santos Lopes fez as coreografias, pondo os passos tradicionais do forró com um quê estilizado que a quadrilha precisava, além das intervenções teatrais. O ponto alto foi quando Dorothy é levada ao topo, segurada por inúmeros pares de mãos. “Vimos quadrilhas de Pernambuco e Ceará para nos aperfeiçoarmos”, diz ela.
“Achei lindo. Me arrepiei. Nunca tinha visto algo assim”, diz a estudante Mariana Caroline. A Banaluar se apresenta no próximo dia 20 no Concurso de Quadrilha Juninas Estilizadas, no Serviço Social do Comércio (Sesc), em parceria com a Prefeitura de Arapiraca, e ainda neste mês nas cidades do Coité de Nóia, Junqueiro, Atalaia e na comunidade do Serrote, na Vila São Francisco, e no bairro do Baixão, em Arapiraca.
“Eu nunca havia interpretado antes esta personagem”, conta Maria Amanda Souza, de 14 anos de idade, estudante da Escola Municipal Quintela Cavalcante. “Esta não é minha primeira experiência, mas com certeza é a que mais vai me marcar, pois adorei fazer a Dorothy. Foi sensacional como tudo se deu”, pontua ela, que cursa o 1º ano do Ensino Médio.
Os outros organizadores – além de Jefferson Ferreira – estavam orgulhosos, a exemplo de Mony Celly, Nigel Malta e Fabrício Santos. “Ganhando ou não este concurso da Prefeitura de Arapiraca, estamos satisfeitos. Fizemos nosso papel e muito bem. É este o retorno que queríamos da comunidade”, pontua Mony Celly, que ouvia em coro os gritos e aplausos que serviam de motivação para continuar com o trabalho.
Antes da vibrante Banaluar, crianças da Escola de Ensino Fundamental José Pereira Lúcio e da creche da comunidade se apresentaram, além da quadrilha Banamatuta, Banacoco – retomando as nossas raízes da dança do coco – e o xaxado.
Estiveram presentes o secretário adjunto Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), José Ailton Cavalcante Jr., o Júnior Balla; a coordenadora da Comissão Julgadora, Franciane Asevedo; o deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT); e o vereador Sérgio Nunes, o Sérgio do Sindicato (PPS), além das rádios Metropolitana, Pajuçara e Novo Nordeste e os portais Arapiraca e Click Due, fazendo total cobertura.
Na plateia, gente do entorno, a exemplo de comunidades de Bálsamo, Laranjal, Piauí e, claro, Bananeira. Por fim, a banda Novo Stylo fez a festa dos que continuaram em redor do palhoção.
A apreensão tomou conta de todos, pois os 10 membros do grupo teriam de caminhar seguindo as bandeirolas rua acima. Pelas vias, artefatos indicando leões e robôs, personagens do mundo onde a pequena Dorothy Gale vai parar após um vendaval.
O sertão é o destino da garotinha, protagonista do “Mágico de Oz”, livro do escritor estadunidense L. Frank Baum e adaptado pela quadrilha estilizada Banaluar, dando a devida contextualização.
Com um leão medroso, um homem de lata sem coração e um espantalho sem cérebro a seu lado, em meio a intervenções no meio do arrasta-pé, o grupo se apresentava com primor.
Numa noite iluminada, cheia de cores e vibração constante da plateia – que aguentou as chuvas até o fim –, a Banaluar preencheu os espaços com sincronia, a mostrar a felicidade de dançar e de resgatar a nossa cultura nordestina de forma tão criativa.
“Fizemos valer sermos um arraiá turístico”, diz o organizador do evento Jefferson Ferreira, o Peu. A festa continua na comunidade ainda nesta segunda (17) e terça-feira (18).
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Para que tudo funcionasse nos conformes, os integrantes da quadrilha assistiram diversas vezes ao filme de 1939 do diretor Victor Fleming, adaptação do livro que tratava da jornada da garotinha que vai parar num mundo desconhecido e quer voltar para casa.
Pelo caminho, com seus companheiros, ela aprende sobre vários valores morais e éticos e, enfim, encontra pessoalmente o mágico ilusionista de Oz, que a faz retornar, envolta a um sentimento romântico e de saudade do que ela deixará para trás: um lindo Sertão alagoano.
A jovem Aniely Mirely Santos Lopes fez as coreografias, pondo os passos tradicionais do forró com um quê estilizado que a quadrilha precisava, além das intervenções teatrais. O ponto alto foi quando Dorothy é levada ao topo, segurada por inúmeros pares de mãos. “Vimos quadrilhas de Pernambuco e Ceará para nos aperfeiçoarmos”, diz ela.
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“Eu nunca havia interpretado antes esta personagem”, conta Maria Amanda Souza, de 14 anos de idade, estudante da Escola Municipal Quintela Cavalcante. “Esta não é minha primeira experiência, mas com certeza é a que mais vai me marcar, pois adorei fazer a Dorothy. Foi sensacional como tudo se deu”, pontua ela, que cursa o 1º ano do Ensino Médio.
Os outros organizadores – além de Jefferson Ferreira – estavam orgulhosos, a exemplo de Mony Celly, Nigel Malta e Fabrício Santos. “Ganhando ou não este concurso da Prefeitura de Arapiraca, estamos satisfeitos. Fizemos nosso papel e muito bem. É este o retorno que queríamos da comunidade”, pontua Mony Celly, que ouvia em coro os gritos e aplausos que serviam de motivação para continuar com o trabalho.
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Estiveram presentes o secretário adjunto Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), José Ailton Cavalcante Jr., o Júnior Balla; a coordenadora da Comissão Julgadora, Franciane Asevedo; o deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT); e o vereador Sérgio Nunes, o Sérgio do Sindicato (PPS), além das rádios Metropolitana, Pajuçara e Novo Nordeste e os portais Arapiraca e Click Due, fazendo total cobertura.
Na plateia, gente do entorno, a exemplo de comunidades de Bálsamo, Laranjal, Piauí e, claro, Bananeira. Por fim, a banda Novo Stylo fez a festa dos que continuaram em redor do palhoção.
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