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Bombeiro mirim salva a vida do irmão e torna-se herói
Um fato inusitado tornou o pequeno Gustavo José da Silva, de apenas 11 anos, um verdadeiro herói. O estudante salvou a vida do próprio irmão, utilizando o conhecimento adquirido no Bombeiro Mirim, projeto social do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL).
Maria Aparecida da Silva, mãe de Gustavo, conta que estava em casa, quando sua filha a chamou, dizendo que Wagner da Silva, 16, estava morrendo. “Achei que fosse brincadeira, mas me desesperei quando vi meu filho todo suado e ficando roxo”, lembra. Foi aí que Gustavo apareceu, dizendo: “Mãe, tá esquecida que eu sou bombeiro?”. Ele se aproximou e identificou o que se passava com o irmão. Logo em seguida, aplicou a manobra de heimlich (método para desobstrução das vias aéreas), fazendo com que Wagner expelisse o pedaço de carne que o impedia de respirar.
O ato rendeu a Gustavo uma homenagem diante da turma, com direito a medalha por seu heroísmo. “Fiquei muito feliz e orgulhosa. Não fosse por ele, teria perdido meu outro filho”, agradece dona Maria.
Gustavo estuda no 4º ano do Ensino Fundamental da Escola Petrônio Viana, localizada no Conjunto Carminha, Benedito Bentes, onde mora com a mãe e o irmão. Ele está há um ano no projeto e é um dos alunos mais participativos.
O estudante diz que deseja ser bombeiro quando crescer, que quer trabalhar combatendo incêndios, área com que mais se identificou no trabalho dos bombeiros.
A soldado BM Tarciana Alves do Rosário explica que o projeto Bombeiro Mirim é uma forma diferente de salvar vidas, já que beneficia crianças em situação de vulnerabilidade social. “Estamos trabalhando com a prevenção, salvando uma vida que no futuro poderia estar envolvida com as drogas, ou com o tráfico”, explica. “As dificuldades são muitas, mas é gratificante ver os frutos do projeto, vê-los ocupando a mente com outras coisas e até salvando vidas, como foi o caso do Gustavo”.
O estudante não é o único que aproveita o que aprende com o projeto em casa. Érica Maria, também de 11 anos, conta que ao ver o irmão colocar o dedo na boca do fogão, puxou-o rapidamente para longe da chama. O garoto ainda sofreu uma leve queimadura no dedo, que Érica tratou com água corrente. Ela diz que seu pai mandou equivocadamente colocar gelo, mas ela sabia que o gelo poderia queimar ainda mais o local afetado e foi orientada, pela mãe, a fazer o procedimento adequado.
O Projeto Bombeiro Mirim tem como público-alvo crianças entre 9 e 14 anos da rede pública de ensino e oferece aos participantes atividades educativas e recreativas. Além de passar conhecimentos ligados à profissão de bombeiro militar, o projeto auxilia na evolução do desempenho escolar e afasta crianças e adolescentes da violência e das drogas. É uma iniciativa realizada em diversos estados brasileiros, em Alagoas surgiu em 2009, atendendo inicialmente a 50 crianças de Maceió. Hoje, ele atende 300 crianças na capital, 30 em Palmeira dos Índios e 40 em Arapiraca.
Maria Aparecida da Silva, mãe de Gustavo, conta que estava em casa, quando sua filha a chamou, dizendo que Wagner da Silva, 16, estava morrendo. “Achei que fosse brincadeira, mas me desesperei quando vi meu filho todo suado e ficando roxo”, lembra. Foi aí que Gustavo apareceu, dizendo: “Mãe, tá esquecida que eu sou bombeiro?”. Ele se aproximou e identificou o que se passava com o irmão. Logo em seguida, aplicou a manobra de heimlich (método para desobstrução das vias aéreas), fazendo com que Wagner expelisse o pedaço de carne que o impedia de respirar.
O ato rendeu a Gustavo uma homenagem diante da turma, com direito a medalha por seu heroísmo. “Fiquei muito feliz e orgulhosa. Não fosse por ele, teria perdido meu outro filho”, agradece dona Maria.
Gustavo estuda no 4º ano do Ensino Fundamental da Escola Petrônio Viana, localizada no Conjunto Carminha, Benedito Bentes, onde mora com a mãe e o irmão. Ele está há um ano no projeto e é um dos alunos mais participativos.
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A soldado BM Tarciana Alves do Rosário explica que o projeto Bombeiro Mirim é uma forma diferente de salvar vidas, já que beneficia crianças em situação de vulnerabilidade social. “Estamos trabalhando com a prevenção, salvando uma vida que no futuro poderia estar envolvida com as drogas, ou com o tráfico”, explica. “As dificuldades são muitas, mas é gratificante ver os frutos do projeto, vê-los ocupando a mente com outras coisas e até salvando vidas, como foi o caso do Gustavo”.
O estudante não é o único que aproveita o que aprende com o projeto em casa. Érica Maria, também de 11 anos, conta que ao ver o irmão colocar o dedo na boca do fogão, puxou-o rapidamente para longe da chama. O garoto ainda sofreu uma leve queimadura no dedo, que Érica tratou com água corrente. Ela diz que seu pai mandou equivocadamente colocar gelo, mas ela sabia que o gelo poderia queimar ainda mais o local afetado e foi orientada, pela mãe, a fazer o procedimento adequado.
O Projeto Bombeiro Mirim tem como público-alvo crianças entre 9 e 14 anos da rede pública de ensino e oferece aos participantes atividades educativas e recreativas. Além de passar conhecimentos ligados à profissão de bombeiro militar, o projeto auxilia na evolução do desempenho escolar e afasta crianças e adolescentes da violência e das drogas. É uma iniciativa realizada em diversos estados brasileiros, em Alagoas surgiu em 2009, atendendo inicialmente a 50 crianças de Maceió. Hoje, ele atende 300 crianças na capital, 30 em Palmeira dos Índios e 40 em Arapiraca.
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