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Marcha das Crianças mobiliza mais de 500 pessoas em protesto pacífico em Brasília
Mais de 500 crianças, adolescentes, pais e mães se uniram na manhã de hoje (30), ao som de música e com dança e histórias infantojuvenis, em um protesto pacífico, no Parque da Cidade, em Brasília, segundo cálculos da Polícia Militar (PM) e da organização do evento. A Marcha das Crianças surgiu da vontade de pais e mães de participar de protestos na cidade em defesa de melhorias sociais, do combate à corrupção e de mais ação das autoridades.
“Estou aqui porque eu quero mais escola para as crianças e também que as crianças consigam brincar mais e se divertir”, disse Marcelo, de 7 anos, filho da jornalista Ana Laura Cartaxo, de 28 anos, uma das idealizadoras do projeto. “Como mãe, acredito que devo ensinar aos meus filhos a importância de se manifestar e cobrar ações das autoridades”, disse .
As amigas Mariana Andrade, de 30 anos, e Fernanda Pinheiro, de 34 anos, uniram-se a Ana Laura e organizaram a Marcha das Crianças usando as redes sociais para mobilizar pais e mães da cidade. O esforço das três ganhou o apoio de artistas que promoveram uma manhã de festa e alerta no Parque da Cidade.
“A gente queria muito estar nos protestos, mas devido à rotina das crianças e da própria vida não deu, então o nosso modo de protestar é aqui”, disse a publicitária Fernanda Pinheiro. “Vamos manter a mobilização até que as autoridades respondam às expectativas da gente”, acrescentou a engenheira Mariana Andrade.
Catarina Pinheiro, de 6 anos, demonstrou que sabe exatamente por que participou da manifestação. “Eu estou aqui porque quero um Brasil melhor com mais escolas, mais saúde e transporte para todo mundo”, disse ela, filha de Fernanda.
A cozinheira Cleia de Araújo e o marido Francisco Gonzada dos Santos, que é servidor público, levaram ao protesto alguns dos 11 filhos. Segundo eles, a participação é importante para ensinar desde cedo a necessidade de cobrar os direitos e cumprir os deveres. “Trouxe meus filhos porque acredito que é importante reivindicar e correr atrás, é de cedo que se começa a ter consciência”, disse ela. “O Brasil tem uma taxa de impostos altíssima e não retribui isso para a população”, completou Santos.
As filhas do casal demonstraram que a lição ensinada pelos pais é válida. “Estou aqui porque logo vou fazer faculdade e discordo do sistema do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] para o ingresso na universidade, estou aqui também por isso”, ressaltou a estudante Yasmin Araújo, de 13 anos. “Falta um pouco de tudo: educação, saúde e transporte. Por isso acho importante participar dos protestos”, disse Kaylane Araújo, de 10 anos.
Em meio às cobranças, houve apresentações de teatro e dança. Bonecos gigantes encantaram as crianças, que seguravam faixas e cartazes, feitos pelos pais, exigindo melhorias sociais e o fim da corrupção no país.
“Estou aqui porque eu quero mais escola para as crianças e também que as crianças consigam brincar mais e se divertir”, disse Marcelo, de 7 anos, filho da jornalista Ana Laura Cartaxo, de 28 anos, uma das idealizadoras do projeto. “Como mãe, acredito que devo ensinar aos meus filhos a importância de se manifestar e cobrar ações das autoridades”, disse .
As amigas Mariana Andrade, de 30 anos, e Fernanda Pinheiro, de 34 anos, uniram-se a Ana Laura e organizaram a Marcha das Crianças usando as redes sociais para mobilizar pais e mães da cidade. O esforço das três ganhou o apoio de artistas que promoveram uma manhã de festa e alerta no Parque da Cidade.
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Catarina Pinheiro, de 6 anos, demonstrou que sabe exatamente por que participou da manifestação. “Eu estou aqui porque quero um Brasil melhor com mais escolas, mais saúde e transporte para todo mundo”, disse ela, filha de Fernanda.
A cozinheira Cleia de Araújo e o marido Francisco Gonzada dos Santos, que é servidor público, levaram ao protesto alguns dos 11 filhos. Segundo eles, a participação é importante para ensinar desde cedo a necessidade de cobrar os direitos e cumprir os deveres. “Trouxe meus filhos porque acredito que é importante reivindicar e correr atrás, é de cedo que se começa a ter consciência”, disse ela. “O Brasil tem uma taxa de impostos altíssima e não retribui isso para a população”, completou Santos.
As filhas do casal demonstraram que a lição ensinada pelos pais é válida. “Estou aqui porque logo vou fazer faculdade e discordo do sistema do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] para o ingresso na universidade, estou aqui também por isso”, ressaltou a estudante Yasmin Araújo, de 13 anos. “Falta um pouco de tudo: educação, saúde e transporte. Por isso acho importante participar dos protestos”, disse Kaylane Araújo, de 10 anos.
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