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Justiça bloqueia cadastros da BBom por suspeita de pirâmide

Por EBC 18/07/2013 10h10
Foto: Web
Brasília - Após ter as contas congeladas na última quinta-feira (11) por suspeita de explorar o sistema comercial conhecido como pirâmide financeira, a empresa BBom foi impedida de cadastrar distribuidores por meio de liminar concedida nesta terça-feira (16) pela 4ª Vara Federal de Goiânia a pedido do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO). A medida visa impedir a expansão da rede, que conta hoje com cerca de 300 mil associados.

No dia 11, a juíza federal substituta da 4ª Vara Federal de Goiânia acatou pedido do MPF em ação cautelar preparatória e decretou a indisponibilidade dos bens da empresa Embrasystem – Tecnologia em Sistemas, Importação e Exportação Ltda, conhecida pelos nomes fantasia “BBom” e “Unepxmil”, e da empresa Bbrasil Organizações e Métodos Ltda, bem como dos bens dos sócios proprietários dessas empresas.

Segundo nota divulgada pela Justiça Federal de Goiás, ao analisar a documentação apresentada pelo MPF, “a juiza entendeu pela existência de robustos indícios de que o modelo de negócios operado pela empresa BBOM se trata, na verdade, de uma pirâmide financeira, prática proibida no Brasil e que configura crime contra a economia popular.

Telex Free


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No dia 08 deste mês, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou a abertura de investigação policial relativa às atividades da empresa TelexFree no país, após apurar denúncias sobre a empresa desde janeiro, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor.

A suspeita é de explorar o sistema comercial conhecido como pirâmide financeira, proibido no Brasil. O modelo se mantém por meio do recrutamento progressivo de pessoas, até chegar a níveis que tornam o retorno financeiro insustentável. Estima-se que a Telexfree tenha arregimentado pelo menos 1 milhão de pessoas no Brasil.