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Simpósio discute práticas educativas para autistas
Arapiraca está sediando neste sábado e domingo o 1º Simpósio sobre Autismo do Agreste, que acontece no Planetário Municipal e aborda as práticas educativas na escola e na família para os autistas.
Durante a abertura do evento, a secretária municipal de Educação, Ana Valéria, representando a prefeita Célia Rocha (PTB), destacou a importância de manter as áreas de educação e saúde focadas no desenvolvimento de jovens especiais.
“Estamos trabalhando e muito à acessibilidade, o cuidado com a pessoa especial. Temos o Espaço Trate, uma referência nacional e que orienta pais de Arapiraca e região. A prefeita Célia Rocha já afirmou seu compromisso em investir ainda mais não apoio aos autistas”, colocou.
No anfiteatro do Planetário, havia mais de 300 pessoas, dentre elas, o secretário de Saúde, Ubiratan Pedrosa, e a presidente da Câmara, vereadora Gilvânia Barros, entre outros autoridades.
Após a abertura oficial, aconteceu a palestra da psicóloga alagoana Lyllian Bezerra, falando sobre ludoterapia e arte terapia. Em seguida, a neuropsicóloga e fundadora e diretora do espaço Trate, Ana Paula Rios, abordou como identificar que uma criança tem transtorno de autismo. Segundo ela, as manifestações ficam mais evidentes entre 2 e 3 anos de idade, com gestos, linguagemi/comunicação, interação e brincadeiras;
"Toda criança é única. Os interesses do seu filho têm que ser os seus também, para que você o entenda melhor. A família, desse modo, tem q ser assistida. Muitas pessoas não aceitam o fato de seu filho ser autista e temos q trabalhar isto.", disse.
Após almoço, o mestre em educação, psicopedagogo e jornalista carioca Eugênio Cunha tratou do autismo nas instituições de ensino. Ele já tem cinco livros escritos e dois sobre o assunto, vindo a trabalhar há 20 anos na área. Um deles, o "Autismo na Escola", foi colocado em voga hoje durante palestra para pais, educadores da rede municipal e de colégio particulares e interessados.
"O alunado autista tem que ter um currículo específico, diferenciado. Sempre com acompanhamento para o progresso das práticas pedagógicas", pontua Cunha. O especialista comentou que dava aula de música e um dia um autista chegou em sua sala. Ele se interessou pelo assunto porque não havia enfoque de autismo na educação de modo geral.
De acordo com um dos diretores da Associação dos Portadores de Transtorno Artístico do Agreste de Alagoas (APTAAA), José Francisco Pinheiro, há cerca de 80 famílias já envolvidas com a instituição.
A prefeitura, segundo o diretor, cedeu um terreno com mais de 10 mil metros quadrados para construção da sede da associação, no Loteamento Bem Viver, onde haverá ecoterapia, zooterapia, piscina e uma horta.
José Francisco Pinheiro enfatizou a importância do simpósio, colocando Arapiraca mais uma vez como referência nesse âmbito. Ele tem um filho de 12 anos com síndrome de Down e autismo, chamado Pedro Lucas, e relatou o quão difícil é seguir sem acompanhamento de especialistas.
A programação do simpósio continua neste domingo, quando pela manhã, o psicopedagogo Eugênio Cunha dá palestra sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais e transtornos de aprendizagem.
Durante a abertura do evento, a secretária municipal de Educação, Ana Valéria, representando a prefeita Célia Rocha (PTB), destacou a importância de manter as áreas de educação e saúde focadas no desenvolvimento de jovens especiais.
“Estamos trabalhando e muito à acessibilidade, o cuidado com a pessoa especial. Temos o Espaço Trate, uma referência nacional e que orienta pais de Arapiraca e região. A prefeita Célia Rocha já afirmou seu compromisso em investir ainda mais não apoio aos autistas”, colocou.
No anfiteatro do Planetário, havia mais de 300 pessoas, dentre elas, o secretário de Saúde, Ubiratan Pedrosa, e a presidente da Câmara, vereadora Gilvânia Barros, entre outros autoridades.
Após a abertura oficial, aconteceu a palestra da psicóloga alagoana Lyllian Bezerra, falando sobre ludoterapia e arte terapia. Em seguida, a neuropsicóloga e fundadora e diretora do espaço Trate, Ana Paula Rios, abordou como identificar que uma criança tem transtorno de autismo. Segundo ela, as manifestações ficam mais evidentes entre 2 e 3 anos de idade, com gestos, linguagemi/comunicação, interação e brincadeiras;
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Após almoço, o mestre em educação, psicopedagogo e jornalista carioca Eugênio Cunha tratou do autismo nas instituições de ensino. Ele já tem cinco livros escritos e dois sobre o assunto, vindo a trabalhar há 20 anos na área. Um deles, o "Autismo na Escola", foi colocado em voga hoje durante palestra para pais, educadores da rede municipal e de colégio particulares e interessados.
"O alunado autista tem que ter um currículo específico, diferenciado. Sempre com acompanhamento para o progresso das práticas pedagógicas", pontua Cunha. O especialista comentou que dava aula de música e um dia um autista chegou em sua sala. Ele se interessou pelo assunto porque não havia enfoque de autismo na educação de modo geral.
De acordo com um dos diretores da Associação dos Portadores de Transtorno Artístico do Agreste de Alagoas (APTAAA), José Francisco Pinheiro, há cerca de 80 famílias já envolvidas com a instituição.
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José Francisco Pinheiro enfatizou a importância do simpósio, colocando Arapiraca mais uma vez como referência nesse âmbito. Ele tem um filho de 12 anos com síndrome de Down e autismo, chamado Pedro Lucas, e relatou o quão difícil é seguir sem acompanhamento de especialistas.
A programação do simpósio continua neste domingo, quando pela manhã, o psicopedagogo Eugênio Cunha dá palestra sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais e transtornos de aprendizagem.
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