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Cubanos dizem que objetivo de sua vinda é ajudar a melhorar saúde da população

Por Agência Brasil 02/10/2013 10h10
Foto: Reprodução
Ao desembarcar, na madrugada de hoje (2), em Brasília, médicos cubanos disseram que o objetivo de sua vinda para o Brasil é humanitária e que pretendem ajudar a melhorar a saúde da população. "Eu acho que trabalhar nas áreas carentes é uma grande experiência para todos nós. É muito lindo ajudar todo o povo que necessita de nossa ajuda, de nosso trabalho", disse a médica Roxana Galliardo. "Minha expectativa é ajudar o povo brasileiro a melhorar sua saúde. Tenho 20 anos de experiência e já trabalhei em outros países, como a Venezuela e o Paraguai, em áreas muito carentes", reforçou Ramon Flore.

Marcado para as 22h40 de ontem (1º), o desembarque de mais de 250 profissionais só ocorreu por volta da 1h. Um pequeno grupo aguardou os médicos estrangeiros para dar-lhes boas-vindas, com bandeiras de Cuba e do PT. A médica Lázara López também ressaltou que veio para contribuir. Chegando para receber entre 40% e 50% do total do pagamento de R$ 10 mil repassado pelo governo brasileiro, Lázara não faz comparações entre trabalhar em Cuba ou no Brasil. "Não é questão de ser ou não vantajoso para nós. Nós só fazemos isso por solidariedade".

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Até o fim da semana, 2 mil médicos cubanos terão chegado ao Brasil. Na segunda-feira (7), esses profissionais iniciarão um curso com duração de três semanas, com aulas de saúde pública e língua portuguesa. Além dos 2 mil cubanos, os 149 médicos com diploma do exterior que foram selecionados para a segunda fase do Programa Mais Médicos iniciam o curso na próxima segunda-feira. As aulas ocorrerão no Distrito Federal, em Fortaleza, Vitória e Belo Horizonte. Em seguida, eles seguirão para os municípios em que vão atuar.

Na primeira fase do Mais Médicos, 400 profissionais cubanos chegaram ao Brasil e passaram por curso de formação e avaliação. A previsão do Ministério da Saúde é trazer ao país, até o fim do ano, 4 mil médicos cubanos. Esses profissionais vêm ao Brasil por meio de um acordo intermediado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e, por isso, não precisam passar pelo Revalida (Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior). Eles terão um registro provisório válido por três anos e apenas para o local designado pelo programa.