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Tira-teima hatches médios: VW Golf 1.4 TSI Highline ou Ford Focus 2.0 Titanium?
Os dois protagonistas do segmento de hatches médios na Europa agora estão no Brasil: Golf 7 e Focus 3 trazem de volta a velha rivalidade para nosso mercado, onde o VW ficou ausente por duas gerações. Ambos chegam com a artilharia completa, oferecendo aqui os mesmos itens que dispõem no “Primeiro Mundo”. O Golf, inclusive, desembarca inicialmente importado da Alemanha – ou seja, é exatamente o mesmo carro que roda por lá. O Focus vem naturalizado para o Mercosul, com produção na Argentina e o status de carro global. Por uma questão de agenda (a Ford decidiu emprestar primeiro o Focus Sedan à imprensa), ainda não conseguimos reunir a dupla fisicamente. Mas já testamos o Golf e dirigimos o Focus durante o evento de lançamento do modelo em Mendoza, no país vizinho. Foi o suficiente para tirar algumas conclusões. Vamos a elas:
Estilo
Eles apostam em filosofias de design completamente distintas. O Golf é tipicamente alemão, mais sisudo e sem muitas ousadias. Os traços retilíneos seguem as últimas tendências do padrão VW, como podemos observar pelos faróis, vincos na carroceria e lanternas. A larga coluna C segue como elemento de personalidade do modelo. Já o Focus vai além no arrojo das linhas, com faróis mais esticados e dois vincos bem marcantes na dianteira, sem falar nas polêmicas rodas pretas. O desenho no geral é mais arredondado e, ao contrário do Golf, o elemento mais característico do Ford (a lanterna na coluna) foi abandonado. Mas, mesmo de longe, é fácil identificá-lo como um Focus. Melhor no VW é a qualidade de construção da carroceria, com chapas perfeitamente alinhadas e esmero na montagem. No Ford notamos alguns gaps de carroceria em alguns dos carros do test-drive.
Interior/acabamento
Uma das apostas do Focus está no belo painel, com desenho envolvente e que chama atenção pelas duas telas coloridas – uma sensível ao toque para a central de entretenimento e outra no centro do quadro de instrumentos, com os dados do computador de bordo. O volante de quatro raios tem boa pegada e vem recheado de comandos, desde os do som até os do controlador de velocidade. Os bancos são confortáveis (o assento poderia ser um pouco mais longo) e o painel traz espuma injetada na parte superior da peça, mas a cabine não transmite o mesmo refinamento do Golf. O espaço interno é apenas razoável na traseira, apesar de o entre-eixos ser um pouco maior que o do VW (2,648 m contra 2,637 m). E o porta-malas leva a mesma crítica do concorrente por ser acanhado demais para um carro deste porte: apenas 316 litros, praticamente o mesmo que os 313 litros do VW.
Se o Ford apresenta alguns materiais menos nobres no interior, o Golf é todo sobre qualidade. Você pode achar o desenho do painel um tanto tímido ao lado do Focus, mas não dá para contestar a atenção aos detalhes do VW. Como escrevemos no primeiro teste, o hatch não deve nada em qualidade de construção e nível de acabamento ao Passat, sedã grande da marca. Coisas como as colunas dianteiras forradas com o mesmo tecido do teto ou a presença de um amortecedor a gás para sustentar o capô fazem a diferença. A posição de dirigir é mais baixa e esportiva que no Ford, com um volante muito bom de segurar. Em termos de espaço o Golf não é muito diferente do Focus, mas tem o mimo de uma saída de ar exclusiva para os passageiros de trás.
Desempenho/consumo
Ainda não foi desta vez que o motor 1.6 Ecoboost chegou ao Focus do Mercosul (deve pintar em 2015), pois a Ford resolveu apostar no sistema bicombustível – a marca lançou o Focus 2 somente a gasolina no começo e se deu mal. Mesmo sem turbo, o Duratec 2.0 16V flex evoluiu bastante em relação à versão anterior, com a adoção de duplo comando variável e injeção direta. Sabe aquela hesitação em giros baixos? Já era. Agora, com 22,5 kgfm de torque (a 4.500 rpm) e expressivos 178 cv de potência, o Focus ficou bem mais disposto em todas as situações. Nas estradas aos pés da Codilheira dos Andes, em geral de mão dupla, o hatch ganhava velocidade com vigor e mostrava fôlego nas ultrapassagens. Simulamos uma aceleração de 0 a 100 km/h pelo cronômetro, com três ocupantes a bordo, e registramos 9,7 s – a marca divulgada pela Ford, de 9,2 s com somente o motorista, nos parece coerente.
O câmbio Powershift de dupla embreagem e seis marchas joga bem entrosado com o motor, sempre com trocas suaves e, na maioria das vezes, bastante rápidas. A sexta marcha garante giro baixo e silêncio interno em velocidades de viagem. Mas a transmissão do Golf é melhor: além de uma marcha extra (são sete), o câmbio DSG é mais ágil nas respostas ao acelerador e realiza trocas mais esportivas. Fora isso, vem com borboletas no volante para trocas manuais, algo importante em carros divertidos de dirigir como esses. A Ford pecou ao oferecer as trocas manuais somente por botõezinhos na alavanca de câmbio, nada intuitivos e que acabam desestimulando seu uso.
Os 140 cv do Golf podem parecer tímidos diante dos 38 cv extras do Focus, mas não se engane: o motor 1.4 16V turbo com injeção direta despeja 25,5 kgfm de torque logo a 1.500 rpm – abaixo disso há certa apatia na versão manual. Em geral, a “patada” do VW é mais forte que a do Ford, como exemplifica a aceleração de 0 a 100 km/h em 8,6 s divulgada pela marca para a versão DSG – a manual de seis marchas testada por CARPLACE cravou 8,9 s. Nas retomadas o Focus vai bem, mas o alemão volta a abrir espaço. Mesmo menos potente, o VW se impõe pelo torque e pelo peso cerca de 100 kg inferior (1.238 kg contra 1.337 kg). Mais leve e com motor menor (além de ter o sistema start-stop), o Golf também é mais econômico: a versão manual registrou 11,2 km/l na cidade e 15,1 km/l na estrada – o DSG tende a ser melhor -, enquanto o Focus tem consumo divulgado de 9,6 km/l e 12,6 km/l pelas medições do Inmetro, com gasolina. Vantagem do Ford é poder beber etanol nos lugares onde o combustível vegetal valer a pena financeiramente.
Dirigibilidade
Neste quesito temos dois campeões, cada um com sua tática. Ambos exibem no currículo a refinada suspensão multilink na traseira, sistemas de direção muito bem calibrados e freios potentes. O Focus manteve a plataforma, mas recebeu aprimoramentos que deixaram a suspensão mais leve, enquanto a rodagem ficou sensivelmente mais macia. Apesar disso, o modelo continua entregando diversão e segurança em trechos sinuosos. Exagerei de propósito numa entrada de curva e a carroceria inclinou bem (a ponto de o controle de estabilidade entrar em ação), no entanto, o hatch permaneceu “na mão” o tempo todo. A direção é afiada e ao mesmo tempo suave, anulando alguns incômodos que possam vir do piso. Ainda quero pegar uma serrinha me revezando ao volante dele e do Golf para tirar uma conclusão definitiva, mas já posso adiantar que o VW é claramente mais firme e o Ford, mais confortável.
Parte da avaliação do Focus incluiu as estradinhas de rípio (pedrinhas sobre terra fina) tão comuns na região. Foi onde o hatch surpreendeu pela suavidade e silêncio da suspensão sobre o piso ruim, mesmo com as rodas aro 17 e pneus de perfil baixo (215/50 R17). O Golf está longe de ser desconfortável, mas não exibe a mesma intimidade com buracos. Ele foi afinado para o asfalto “tapete” da Alemanha e para fazer curvas de pé embaixo. Na estrada, os ruídos de rodagem e de vento são mais contidos no VW – ainda que o hatch da Ford avaliado agora tenha se mostrado mais quieto que o Sedan que andamos no Brasil anteriormente. Por fim, a direção elétrica do Golf também é excelente em precisão e peso. Ou seja, você estará muito bem servido com qualquer um dos dois.
Equipamentos
A VW trouxe o Golf com praticamente tudo que ele dispõe na Europa – e o que falta, como o controlador de velocidade ativo, chega em 2014. Portanto, não restava outra opção à Ford a não ser rechear o Focus da mesma forma. Temos chave presencial e partida por botão, banco elétrico para o motorista, revestimento de couro, teto-solar, faróis de xenôn e a avançada central multimídia My Ford Touch com tela de 8″ sensível ao toque, GPS, câmera de ré e sistema de som da Sony, entre outros mimos. Um destaque especial vai para os comandos de voz (coisa que o VW não tem). Você pode, por exemplo, dizer “estou com fome” que o GPS mostra os restaurantes mais próximos. Ou então escolher a faixa que deseja ouvir do seu MP3 player, fazer uma ligação ou pedir uma temperatura para o sistema de ar-condicionado.
O Golf também traz um belíssimo sistema de entretenimento com tela touch, que pode ser de 5,8″ ou 8″ – esta opcional, assim como o navegador por GPS. De resto o VW oferece os mesmos itens do Ford, incluindo até o Park Assist, que manobra sozinho o carro ao estacionar. Exclusivos do Golf são o detector de fadiga (que recomenda uma pausa para o motorista descansar) e um recurso que, na iminência de um acidente, fecha os vidros e o teto-solar. Ambos trazem controles de tração e estabilidade, com sete airbags no VW e seis no Ford. A marca garante que o Focus não necessitou do airbag de joelho (o sétimo) para obter as cinco estrelas no teste de impacto do Euro NCAP – classificação conseguida por ambos.
Custo-benefício
Quem já teve um Focus não vai ficar muito feliz ao saber que agora a “brincadeira” parte de R$ 60.990 (versão S 1.6 manual), mas, segundo a Ford, o novo carro é significativamente mais caro de produzir devido à maciça presença de aço de alta resistência na carroceria. Contas à parte, o Focus 2.0 Powershift começa em R$ 72.990 na versão SE, passando a R$ 75.990 na SE Plus (que acrescenta couro e chave presencial), R$ 79.990 no Titanium (que recebe o My Ford Touch) e R$ 87.990 no Titanium Plus, que agrega ainda teto-solar, banco elétrico, Park Assist e faróis de xenôn com feixe de LEDs. A garantia é de três anos e o seguro oferecido pela Ford custa a partir de R$ 2.600, sem perfil.
A tabela do Golf se inicia em R$ 67.990 para a versão Highline manual e em R$ 74.990 para a DSG. Para receber o GPS e a chave com sensor de presença o valor passa a R$ 79.990 (pacote Elegance), chegando a R$ 89.990 com couro e xenôn (pacote Exclusive). Só que a lista de opcionais do Golf ainda vai além, fazendo o preço saltar para R$ 99.990 com o pacote Premium. Completão, o VW vai a impensáveis R$ 115.230. A garantia é de três anos, mas a VW não oferece nenhum plano especial de seguro.
Conclusão
Se a Ford tivesse trazido o Focus até o ano passado, não teria para ninguém na categoria: a terceira geração do modelo é o melhor hatch médio que a marca já fez. Mas o Golf é referência no todo o mundo e está com projeto mais moderno (saiu na Europa no final de 2012 enquanto o Focus é de 2011), de modo que chegar depois do VW tira um pouco do impacto de qualquer lançamento, por melhor que ele seja. A aposta da marca do oval azul é que a rival não consiga atender à demanda com o modelo alemão e oferte apenas as versões mais equipadas, que acabam bem mais caras que o Focus. E aí, no que você acha que vai dar esta briga?
Por Daniel Messeder, de Mendoza (Argentina)
Fotos autor e arquivo CARPLACE
Estilo
Eles apostam em filosofias de design completamente distintas. O Golf é tipicamente alemão, mais sisudo e sem muitas ousadias. Os traços retilíneos seguem as últimas tendências do padrão VW, como podemos observar pelos faróis, vincos na carroceria e lanternas. A larga coluna C segue como elemento de personalidade do modelo. Já o Focus vai além no arrojo das linhas, com faróis mais esticados e dois vincos bem marcantes na dianteira, sem falar nas polêmicas rodas pretas. O desenho no geral é mais arredondado e, ao contrário do Golf, o elemento mais característico do Ford (a lanterna na coluna) foi abandonado. Mas, mesmo de longe, é fácil identificá-lo como um Focus. Melhor no VW é a qualidade de construção da carroceria, com chapas perfeitamente alinhadas e esmero na montagem. No Ford notamos alguns gaps de carroceria em alguns dos carros do test-drive.
Interior/acabamento
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Se o Ford apresenta alguns materiais menos nobres no interior, o Golf é todo sobre qualidade. Você pode achar o desenho do painel um tanto tímido ao lado do Focus, mas não dá para contestar a atenção aos detalhes do VW. Como escrevemos no primeiro teste, o hatch não deve nada em qualidade de construção e nível de acabamento ao Passat, sedã grande da marca. Coisas como as colunas dianteiras forradas com o mesmo tecido do teto ou a presença de um amortecedor a gás para sustentar o capô fazem a diferença. A posição de dirigir é mais baixa e esportiva que no Ford, com um volante muito bom de segurar. Em termos de espaço o Golf não é muito diferente do Focus, mas tem o mimo de uma saída de ar exclusiva para os passageiros de trás.
Desempenho/consumo
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O câmbio Powershift de dupla embreagem e seis marchas joga bem entrosado com o motor, sempre com trocas suaves e, na maioria das vezes, bastante rápidas. A sexta marcha garante giro baixo e silêncio interno em velocidades de viagem. Mas a transmissão do Golf é melhor: além de uma marcha extra (são sete), o câmbio DSG é mais ágil nas respostas ao acelerador e realiza trocas mais esportivas. Fora isso, vem com borboletas no volante para trocas manuais, algo importante em carros divertidos de dirigir como esses. A Ford pecou ao oferecer as trocas manuais somente por botõezinhos na alavanca de câmbio, nada intuitivos e que acabam desestimulando seu uso.
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Dirigibilidade
Neste quesito temos dois campeões, cada um com sua tática. Ambos exibem no currículo a refinada suspensão multilink na traseira, sistemas de direção muito bem calibrados e freios potentes. O Focus manteve a plataforma, mas recebeu aprimoramentos que deixaram a suspensão mais leve, enquanto a rodagem ficou sensivelmente mais macia. Apesar disso, o modelo continua entregando diversão e segurança em trechos sinuosos. Exagerei de propósito numa entrada de curva e a carroceria inclinou bem (a ponto de o controle de estabilidade entrar em ação), no entanto, o hatch permaneceu “na mão” o tempo todo. A direção é afiada e ao mesmo tempo suave, anulando alguns incômodos que possam vir do piso. Ainda quero pegar uma serrinha me revezando ao volante dele e do Golf para tirar uma conclusão definitiva, mas já posso adiantar que o VW é claramente mais firme e o Ford, mais confortável.
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Equipamentos
A VW trouxe o Golf com praticamente tudo que ele dispõe na Europa – e o que falta, como o controlador de velocidade ativo, chega em 2014. Portanto, não restava outra opção à Ford a não ser rechear o Focus da mesma forma. Temos chave presencial e partida por botão, banco elétrico para o motorista, revestimento de couro, teto-solar, faróis de xenôn e a avançada central multimídia My Ford Touch com tela de 8″ sensível ao toque, GPS, câmera de ré e sistema de som da Sony, entre outros mimos. Um destaque especial vai para os comandos de voz (coisa que o VW não tem). Você pode, por exemplo, dizer “estou com fome” que o GPS mostra os restaurantes mais próximos. Ou então escolher a faixa que deseja ouvir do seu MP3 player, fazer uma ligação ou pedir uma temperatura para o sistema de ar-condicionado.
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Custo-benefício
Quem já teve um Focus não vai ficar muito feliz ao saber que agora a “brincadeira” parte de R$ 60.990 (versão S 1.6 manual), mas, segundo a Ford, o novo carro é significativamente mais caro de produzir devido à maciça presença de aço de alta resistência na carroceria. Contas à parte, o Focus 2.0 Powershift começa em R$ 72.990 na versão SE, passando a R$ 75.990 na SE Plus (que acrescenta couro e chave presencial), R$ 79.990 no Titanium (que recebe o My Ford Touch) e R$ 87.990 no Titanium Plus, que agrega ainda teto-solar, banco elétrico, Park Assist e faróis de xenôn com feixe de LEDs. A garantia é de três anos e o seguro oferecido pela Ford custa a partir de R$ 2.600, sem perfil.
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Conclusão
Se a Ford tivesse trazido o Focus até o ano passado, não teria para ninguém na categoria: a terceira geração do modelo é o melhor hatch médio que a marca já fez. Mas o Golf é referência no todo o mundo e está com projeto mais moderno (saiu na Europa no final de 2012 enquanto o Focus é de 2011), de modo que chegar depois do VW tira um pouco do impacto de qualquer lançamento, por melhor que ele seja. A aposta da marca do oval azul é que a rival não consiga atender à demanda com o modelo alemão e oferte apenas as versões mais equipadas, que acabam bem mais caras que o Focus. E aí, no que você acha que vai dar esta briga?
Por Daniel Messeder, de Mendoza (Argentina)
Fotos autor e arquivo CARPLACE
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