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Criança é mordida dezenas de vezes em creche particular de MG

Por Da Redação com UOL 17/10/2013 10h10
Menina ficou com o corpo todo marcado pelas mordidas - Foto: Divulgação/Jarbas Ferraz Júnior
Uma menina de um ano e dez meses foi mordida no corpo dezenas de vezes por outra criança dentro de uma escola infantil particular de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte). O pai acusa a escola de negligência e diz que vai processar a unidade de ensino. O caso ocorreu nessa terça-feira (15).

"Eles me ligaram da escola e me chamaram por volta das 15 horas dizendo que ela havia sido mordida por outro coleguinha de 2 anos, mas eu não imaginei a cena que iria encontrar. Eu me assustei porque ela estava com o corpo todo mordido. Eram mais de cinquenta mordidas", contou o empresário Wagner Silva, 29.

Segundo ele, ao questionar a responsável pela escola, disse ter ouvido que a filha estava dormindo no berçário quando foi atacada. Uma festa com som alto que era realizada no local teria impedido os funcionários de ouvirem o choro da criança.

"Não tinha ninguém tomando conta dela no berçário quando o coleguinha dela a mordeu. Só depois que o som baixou é que eles se deram conta do que tinha acontecido. Eles escutaram ela chorando", afirmou. Conforme ele, a direção da escola pediu desculpas pelo ocorrido.

"É uma escola particular com uma mensalidade cara", desabafou. Silva disse que acionou a Polícia Militar e fez um boletim de ocorrência. A filha dele passou por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Ele e a esposa já acionaram um advogado, que afirmou a intenção de processar a escola.
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Segundo o pai, a menina, que frequentava o lugar havia dois meses, já havia sido mordida outras vezes, mas em menor intensidade.

"Ela já foi mordida, mas era apenas uma mordida. Até imaginei que seria isso, mas fiquei chocado com o que aconteceu com ela", descreveu. O homem afirmou que a esposa ficou muito chocada e decepcionada com o episódio porque teria percorrido várias escolas da região antes de matricular a filha na unidade onde ocorreu o incidente.

O UOL tentou entrar em contato com a escola, mas não obteve retorno. Até a publicação da reportagem, a Secretaria Municipal de Educação também não havia se pronunciado sobre o caso.