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Jovem arapiraquense sai em livro colaborativo de Maitê Proença
Dentre 1.622 textos enviados para um projeto de literatura colaborativa da diretora, atriz e escritora Maitê Proença, dois do jovem jornalista arapiraquense Breno Airan figuram no livro “É Duro Ser Cabra na Etiópia”, da editora Agir, a ser lançado nesta terça-feira (29) na VI Bienal Internacional do Livro de Alagoas.
Proença estará dando palestra, a partir das 16h, no Teatro Gustavo Leite, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, o “Centro de Convenções”, no bairro de Jaraguá, em Maceió. Em seguida, ela lançará a obra e dará autógrafos durante sessão que faz parte do Seminário Comemorativo de Encerramento do Dia do Servidor.
Escritor de contos e crônicas em sua maior parte, Breno Airan, que atua como assessor de Comunicação na Prefeitura de Arapiraca, disse que se surpreendeu por dois de seus escritos estarem entre os 180 selecionados pela própria Maitê Proença, após longo período de seleção em um sítio na cidade de Petrópolis-RJ.
“Não esperava estar entre nomes de figuras como Carlos Heitor Cony, Mario Prata (o filho), o angolano José Eduardo Agualusa ou a portuguesa Tatiana Salem Levy... Acho que essa foi a grande sacada deste projeto. Mostrar que escritores por trás da caneta ou da máquina de datilografar sempre se escondem sem querer. Bem, cá estou”, comenta ele.
O título para a publicação veio após um almoço em um dia de folga e depois foi jogado numa espécie de peça de improviso, segundo Maitê Proença. A brincadeira deu tão certo que ela pensou adiante.
“Era um bom título, mas para quê? Minha cabra havia nascido do acaso, rendera num teatro do inesperado, seria coerente usá-la no contexto da surpresa. Por que não elaborar um livro com material desconhecido? Inventar algo a partir do que não domino ou determino, e lidar com aquilo à medida que fosse se apresentando?”, pontua a atriz e escritora na introdução da obra, em agradecimento a todos que fizeram parte desse processo inédito no Brasil.
Para tanto, ela criou um site, a fim de receber textos de autores desconhecidos. Haveria duas limitações: eles deveriam ter até 1.500 caracteres e precisariam ter comicidade.
“Eu vi uma matéria num canto de página de um jornal impresso de circulação nacional e, por mera curiosidade, me dei a ler. De repente, vi ali uma proposta que eu não poderia deixar passar. A Maitê, após lançar dois livros, agora queria editar um só com conteúdo vindo de escritores anônimos virtuais. Era minha chance de ficar marcado para sempre numa folha de papel, então mandei umas duas frases minhas”, diz Breno Airan.
Segundo ele, as ilustrações que constam no livro também foram feitas e enviadas pelos internautas, ávidos por participar do projeto. “A agora editora Maitê também fez algo muito interessante: deixou páginas em branco no meio do livro para que o leitor, ele mesmo, fizesse parte do todo; pudesse também ele ser parte disso, fazendo anotações diversas”, destaca o jornalista.
Para a secretária Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Tânia Santos, este é um traço da renovação literata desta geração arapiraquense, que está sabendo lidar com as novas tecnologias.
“A secretaria está envaidecida com este momento que estamos vivenciando neste mês de outubro, em que se comemoram os 89 anos de Arapiraca: primeiro, houve o mais novo lançamento da obra 'Questão de Consciência' do presidente da Academia Arapiraquense de Letras e Artes (Acala), Cláudio Olímpio; em seguida, tivemos a nossa I Noite Literária, realizada no Planetário Digital; e, agora, deu-se a culminância com a participação deste jovem no projeto da Maitê Proença. Estamos muito felizes com toda esta efervescência no campo literário e vamos sempre apoiar este cenário para que mais pessoas possam se destacar”, pontua a secretária Tânia Santos.
A entrada para a palestra a ser realizada na VI Bienal Internacional do Livro de Alagoas pela organizadora de “É Duro Ser Cabra na Etiópia” é franca. Os interessados devem chegar ao Centro de Convenções de Maceió com trinta minutos de antecedência para cadastramento.
Proença estará dando palestra, a partir das 16h, no Teatro Gustavo Leite, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, o “Centro de Convenções”, no bairro de Jaraguá, em Maceió. Em seguida, ela lançará a obra e dará autógrafos durante sessão que faz parte do Seminário Comemorativo de Encerramento do Dia do Servidor.
Escritor de contos e crônicas em sua maior parte, Breno Airan, que atua como assessor de Comunicação na Prefeitura de Arapiraca, disse que se surpreendeu por dois de seus escritos estarem entre os 180 selecionados pela própria Maitê Proença, após longo período de seleção em um sítio na cidade de Petrópolis-RJ.
“Não esperava estar entre nomes de figuras como Carlos Heitor Cony, Mario Prata (o filho), o angolano José Eduardo Agualusa ou a portuguesa Tatiana Salem Levy... Acho que essa foi a grande sacada deste projeto. Mostrar que escritores por trás da caneta ou da máquina de datilografar sempre se escondem sem querer. Bem, cá estou”, comenta ele.
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“Era um bom título, mas para quê? Minha cabra havia nascido do acaso, rendera num teatro do inesperado, seria coerente usá-la no contexto da surpresa. Por que não elaborar um livro com material desconhecido? Inventar algo a partir do que não domino ou determino, e lidar com aquilo à medida que fosse se apresentando?”, pontua a atriz e escritora na introdução da obra, em agradecimento a todos que fizeram parte desse processo inédito no Brasil.
Para tanto, ela criou um site, a fim de receber textos de autores desconhecidos. Haveria duas limitações: eles deveriam ter até 1.500 caracteres e precisariam ter comicidade.
“Eu vi uma matéria num canto de página de um jornal impresso de circulação nacional e, por mera curiosidade, me dei a ler. De repente, vi ali uma proposta que eu não poderia deixar passar. A Maitê, após lançar dois livros, agora queria editar um só com conteúdo vindo de escritores anônimos virtuais. Era minha chance de ficar marcado para sempre numa folha de papel, então mandei umas duas frases minhas”, diz Breno Airan.
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Para a secretária Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Tânia Santos, este é um traço da renovação literata desta geração arapiraquense, que está sabendo lidar com as novas tecnologias.
“A secretaria está envaidecida com este momento que estamos vivenciando neste mês de outubro, em que se comemoram os 89 anos de Arapiraca: primeiro, houve o mais novo lançamento da obra 'Questão de Consciência' do presidente da Academia Arapiraquense de Letras e Artes (Acala), Cláudio Olímpio; em seguida, tivemos a nossa I Noite Literária, realizada no Planetário Digital; e, agora, deu-se a culminância com a participação deste jovem no projeto da Maitê Proença. Estamos muito felizes com toda esta efervescência no campo literário e vamos sempre apoiar este cenário para que mais pessoas possam se destacar”, pontua a secretária Tânia Santos.
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