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Presa mulher que pagou R$ 3 mil pela morte do marido

Por Assessoria 05/11/2013 15h03
Marineide Leite Cavalcante Almeida, 44 - Foto: Assessoria
A Delegacia de Homicídios (DH) de Maceió, pertencente à diretoria de Polícia Judiciária Metropolitana, após minuciosas investigações, desvendou o assassinato do empresário do ramo de autopeças José Roberto Cavalcante de Almeida, 44 anos, ocorrido no dia 16 de julho do ano passado, no Loteamento Casa Forte, no bairro de Antares.

A mulher do empresário, Marineide Leite Cavalcante Almeida, 44 anos, foi presa nesta segunda-feira (4) apontada como mandante do crime. Além dela, também foram presos o pedreiro Jedson da Silva Ferreira, 26, acusado como intermediário, e Josinaldo Manoel dos Santos, 31, o “Jose”, que teria executado o assassinato.

Os três tiveram as prisões preventivas decretadas pelo juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal da Capital, após parecer favorável do promotor José Antônio. O delegado-coordenador da DH, Cícero Lima, designado em caráter especial para investigar o caso, revelou que Marineide teria pago R$ 3 mil pela morte do marido. Primeiro, ela contatou com o pedreiro Jedson que já havia feito serviços em sua casa, e este contratou “Jose” para executar o “serviço”.

As investigações indicam que o casal – que viveu junto durante 22 anos e teve dois filhos - estava em vias de separação, supostamente porque o empresário iniciara um relacionamento com uma adolescente e saíra de casa, passando a morar provisoriamente na residência dos pais, no bairro de Antares.

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No dia do crime, a mulher levou os filhos para a casa do sogro, e momentos depois de sair fez uma ligação para o marido, alegando que estaria sendo agredida.
José Roberto saiu e quando passava pela calçada do estabelecimento Verdes Mares foi surpreendido por um homem que desceu de um automóvel Celta, vermelho, placa NMH 0933 (locado) e atingido com um tiro de espingarda calibre 12.

“Este foi um crime habilmente planejado, e felizmente conseguimos chegar aos seus autores”, afirmou Cícero Lima. Os três acusados foram indiciados e levados para a Casa de Custódia da Polícia Civil, onde permanecem à disposição da Justiça.