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Em rodada de protestos, Rogério Ceni questiona Globo por tabela
A rodada desta quarta-feira do Brasileirão contou com protestos do Bom Senso F.C. por parte de atletas de diferentes clubes em todas as partidas. O jogo entre São Paulo e Flamengo no Novelli Júnior, mais marcante, contou com a ameaça do árbitro Alício Pena Júnior de distribuir cartões amarelos a todos os 22 jogadores se estes parassem a partida por um minuto após o apito inicial. Passada a ameaça – driblada por Ceni e outros atletas – e acabado o jogo, com vitória tricolor por 2 a 0, o goleiro e capitão são-paulino falou sobre o tema e direcionou críticas à Rede Globo.
"Por que a Globo não pode ter jogo de segunda-feira? Futebol para o país, dá audiência todo dia. Os atletas se predispõem a ajudar, a jogar. Só não pode jogar quarta, domingo, quarta, domingo. Podemos desmembrar uma rodada no fim de semana. Campeonato Paulista não pode ter 23 rodadas. Isso não é encrenca, chama-se bom senso, que dá nome ao movimento. E não é nada político. Se tiver algo político nesse movimento um dia, eu sou o primeiro a ir embora", falou Ceni, após a partida, sobre a emissora que detém os direitos de transmissão dos principais torneios do Brasil.
O diretor da Globo Esportes, Marcelo Campos Pinto, rebateu as declarações de Ceni. "Muito estranho [o teor do comentário do Rogério Ceni]. Não faz sentido. Mas a Central Globo de Comunicações é quem pode dar um comunicado sobre esse assunto", disse.
No jogo, Ceni discutiu com Alício Pena Júnior antes mesmo do apito final, ao saber que o árbitro poderia distribuir amarelos por conta do protesto – nenhum outro árbitro puniu a manifestação. Ceni, então, organizou os atletas para que tocassem a bola durante o primeiro minuto, de um campo para o outro, e só a partir de um minuto de jogo "liberou" a partida.
"Mais importante é que isso aqui tem uma conotação muito maior do que imaginam. Significado é muito grande. Acho que o que a gente defende é algo muito importante para todo mundo. É para vocês [jornalistas], para mídia, imprensa, Rede Globo de televisão, que paga os direitos", acrescentou.
Ainda referindo-se à imprensa e à emissora detentora dos direitos, Ceni suplicou para que os apelos do Bom Senso F.C. sejam atendidos. O movimento pede mudanças no calendário para evitar desgaste excessivo dos atletas e criar empregos a divisões menores do futebol, que ficam paradas após os estaduais.
"Nós queremos ser atendidos, pelo amor de Deus. Por que vamos deixar chegar a esse ponto? O Brasil para pelo futebol. Não é possível que vocês vão comprar uma briga que não se faz necessária. Não há necessidade desse conflito", disse Ceni.
"Se tiver mais jogos de times menores, que ficam parados durante sete meses, vai ter mais jogadores, mais arbitragem. O que a gente defende é mais partidas, mais mão de obra para todos, para vocês da imprensa também. A gente não está aqui para brigar. Não queremos chegar ao ponto de fazer greve. Queremos que se possa fazer um campeonato estadual para 80 times paulistas. Por que não, no meio do ano, para times menores? Estado de São Paulo tem mais de 100 equipes de futebol, com jogadores que ganham dois ou três salários mínimos. Isso é como injetar dinheiro na economia", completou.
Após a ameaça de cartão amarelo coletivo por parte do árbitro Alício Pena Júnior, o meia Elias e o zagueiro Chicão, do Flamengo, classificaram a atitude como "ditadura", ao deixar o gramado no intervalo de jogo.
"Por que a Globo não pode ter jogo de segunda-feira? Futebol para o país, dá audiência todo dia. Os atletas se predispõem a ajudar, a jogar. Só não pode jogar quarta, domingo, quarta, domingo. Podemos desmembrar uma rodada no fim de semana. Campeonato Paulista não pode ter 23 rodadas. Isso não é encrenca, chama-se bom senso, que dá nome ao movimento. E não é nada político. Se tiver algo político nesse movimento um dia, eu sou o primeiro a ir embora", falou Ceni, após a partida, sobre a emissora que detém os direitos de transmissão dos principais torneios do Brasil.
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No jogo, Ceni discutiu com Alício Pena Júnior antes mesmo do apito final, ao saber que o árbitro poderia distribuir amarelos por conta do protesto – nenhum outro árbitro puniu a manifestação. Ceni, então, organizou os atletas para que tocassem a bola durante o primeiro minuto, de um campo para o outro, e só a partir de um minuto de jogo "liberou" a partida.
"Mais importante é que isso aqui tem uma conotação muito maior do que imaginam. Significado é muito grande. Acho que o que a gente defende é algo muito importante para todo mundo. É para vocês [jornalistas], para mídia, imprensa, Rede Globo de televisão, que paga os direitos", acrescentou.
Ainda referindo-se à imprensa e à emissora detentora dos direitos, Ceni suplicou para que os apelos do Bom Senso F.C. sejam atendidos. O movimento pede mudanças no calendário para evitar desgaste excessivo dos atletas e criar empregos a divisões menores do futebol, que ficam paradas após os estaduais.
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"Se tiver mais jogos de times menores, que ficam parados durante sete meses, vai ter mais jogadores, mais arbitragem. O que a gente defende é mais partidas, mais mão de obra para todos, para vocês da imprensa também. A gente não está aqui para brigar. Não queremos chegar ao ponto de fazer greve. Queremos que se possa fazer um campeonato estadual para 80 times paulistas. Por que não, no meio do ano, para times menores? Estado de São Paulo tem mais de 100 equipes de futebol, com jogadores que ganham dois ou três salários mínimos. Isso é como injetar dinheiro na economia", completou.
Após a ameaça de cartão amarelo coletivo por parte do árbitro Alício Pena Júnior, o meia Elias e o zagueiro Chicão, do Flamengo, classificaram a atitude como "ditadura", ao deixar o gramado no intervalo de jogo.
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