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Farmacêuticos não aceitam receitas expedidas por médicos cubanos e prejudicam à população

Por Redação com pragmatismo político 26/11/2013 00h12
Foto: cortesia/pragmatismo político
Programa criado para atender às pessoas que vivem em regiões carentes de atendimento médicos, sobretudo no interior dos estados, o Mais Médicos continua sendo boicotado.

Os pacientes dos postos de saúde de Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte, estão com dificuldades para conseguir medicamentos gratuitos fornecidos pelo programa federal “Farmácia Popular”.

Isso porque as drogarias do município, que conta com cinco médicos cubanos, não estão aceitando as receitas expedidas por profissionais estrangeiros. As farmácias justificam o boicote com a falta de número de registro do médico junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM) no carimbo batido na receita.

A Prefeitura de Santa Luzia não soube informar quantas pessoas já foram prejudicadas, mas disse que já contatou o Ministério da Saúde (MS) e as farmácias da cidade com o objetivo de resolver o problema.

Segundo informações do jornal Hoje Em Dia, as drogarias já receberam um comunidade orientando os estabelecimentos a aceitarem as receitas.

Já o Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF-MG) informou, através de nota, que já entrou em contato com o Ministério da Saúde, manifestando sua posição favorável à conduta dos farmacêuticos. De acordo com o órgão, o farmacêutico é obrigado, por lei, “a somente aceitar receitas que tenham a identificação do nome do médico e o seu respectivo número de inscrição no CRM”.

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O ministério informou que todos os profissionais do programa Mais Médicos com registro emitido pela pasta estão devidamente cadastrados no sistema de vendas do “Farmácia Popular”.

“Eventuais dificuldades para inserção do registro são problemas pontuais, que devem ser comunicados ao ministério pelo telefone 136″, diz o texto.