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Mais um projeto de alunas do Ifal Palmeira será exibido no programa Caldeirão do Huck
Mais um projeto criado nas salas de aula do Instituto Federal de Alagoas irá participar do quadro Jovens Inventores do programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo. A exibição será neste sábado, 21.
Desenvolvido pelas alunas Luciana de Almeida e Luana de Oliveira, do 4º ano de Edificações do Câmpus Palmeira dos Índios, sob orientação da professora Sheyla Coelho (Câmpus Marechal Deodoro) e coorientação do professor Abel Coelho (Câmpus Maceió), o trabalho que será apresentado é “Alimentos orgânicos e de baixo custo: a utilização do mussambê como planta atrativa no controle biológico da praga-da-couve”.
O trabalho foi finalista e premiado na Febrace 2013 (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), realizada anualmente pela Universidade de São Paulo para estimular os jovens a se envolverem em projetos científicos.
Sobre o projeto
A preocupação com a saúde passa pela origem dos alimentos e isso vem despertando a atenção da população em geral, sobretudo quando se trata de produtos de origem vegetal que, geralmente, são marcados pelo uso abusivo de agrotóxicos. “No cultivo da couve, que é o objeto de estudo do trabalho das alunas, são utilizados inseticidas sintéticos que podem trazer riscos à saúde”, diz a orientadora do projeto, professora Sheyla Coelho.
A lagarta Ascia monuste orseis, (conhecida popularmente como branquinha, curuquerê-da-couve ou praga-da-couve) é a principal praga dessa hortaliça. Ela se transforma em uma borboleta muito comum em todo o Brasil, podendo ser observada até mesmo nas ruas das grandes cidades.
Na literatura consultada para realização da pesquisa, segundo a professora, foi encontrado registro da associação entre praga-da-couve e plantas da espécie Cleome spinosa, nome científico da mussambê, muito abundante na região de caatinga em todo o Brasil.
Sheyla Coelho explica que, durante pesquisas de campo, foi identificado que a lagarta Ascia monuste também se alimentava do mussambê. “Levamos as lagartas para o laboratório e constatamos através de experimentos que elas preferem se alimentar de mussambê no lugar da couve. Então plantamos uma horta de couve no Câmpus Palmeira dos Índios e, ao redor, cultivamos o mussambê. Foi quando verificamos que o adulto da lagarta (a borboleta) também prefere colocar seus ovos na Cleome spinosa”, aponta.
Os resultados mostraram a viabilidade do uso do mussambê como planta atrativa tanto para adultos como para lagartas da praga-da-couve, auxiliando na produção de uma agricultura orgânica. “O mussambê é uma planta comumente encontrada em Palmeira dos Índios. O modo de cultivo estudado foi proposto aos agricultores da região para que eles possam produzir alimentos livres de agrotóxicos sem sofrerem perda na produção”, conclui a professora.
Desenvolvido pelas alunas Luciana de Almeida e Luana de Oliveira, do 4º ano de Edificações do Câmpus Palmeira dos Índios, sob orientação da professora Sheyla Coelho (Câmpus Marechal Deodoro) e coorientação do professor Abel Coelho (Câmpus Maceió), o trabalho que será apresentado é “Alimentos orgânicos e de baixo custo: a utilização do mussambê como planta atrativa no controle biológico da praga-da-couve”.
O trabalho foi finalista e premiado na Febrace 2013 (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), realizada anualmente pela Universidade de São Paulo para estimular os jovens a se envolverem em projetos científicos.
Sobre o projeto
A preocupação com a saúde passa pela origem dos alimentos e isso vem despertando a atenção da população em geral, sobretudo quando se trata de produtos de origem vegetal que, geralmente, são marcados pelo uso abusivo de agrotóxicos. “No cultivo da couve, que é o objeto de estudo do trabalho das alunas, são utilizados inseticidas sintéticos que podem trazer riscos à saúde”, diz a orientadora do projeto, professora Sheyla Coelho.
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Na literatura consultada para realização da pesquisa, segundo a professora, foi encontrado registro da associação entre praga-da-couve e plantas da espécie Cleome spinosa, nome científico da mussambê, muito abundante na região de caatinga em todo o Brasil.
Sheyla Coelho explica que, durante pesquisas de campo, foi identificado que a lagarta Ascia monuste também se alimentava do mussambê. “Levamos as lagartas para o laboratório e constatamos através de experimentos que elas preferem se alimentar de mussambê no lugar da couve. Então plantamos uma horta de couve no Câmpus Palmeira dos Índios e, ao redor, cultivamos o mussambê. Foi quando verificamos que o adulto da lagarta (a borboleta) também prefere colocar seus ovos na Cleome spinosa”, aponta.
Os resultados mostraram a viabilidade do uso do mussambê como planta atrativa tanto para adultos como para lagartas da praga-da-couve, auxiliando na produção de uma agricultura orgânica. “O mussambê é uma planta comumente encontrada em Palmeira dos Índios. O modo de cultivo estudado foi proposto aos agricultores da região para que eles possam produzir alimentos livres de agrotóxicos sem sofrerem perda na produção”, conclui a professora.
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