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Governo de AL divulga balanço da Saúde com investimentos de R$ 82,6 milhões em 2013

Por Assessoria 06/01/2014 21h09
Foto: Assessoria
Graças aos mais de R$ 82,6 milhões investidos na área da Saúde ao longo de 2013, o Governo do Estado disponibilizou aos alagoanos mais 99 leitos no Hospital Geral do Estado (HGE), construiu e equipou mais oito Unidades Básicas de Saúde (UBSs), implantou mais duas Bases Descentralizadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e criou o Programa Farmácia Cidadã, que entrega medicamentos de alto custo aos pacientes acamados, cadeirantes e idosos.

Também ao longo do ano passado foram estruturadas as Redes de Urgência e Emergência e Materna e Infantil, além de realizados investimentos em hospitais regionais, visando desafogar o HGE, em Maceió, e a Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca.

Para realizar estas ações, os recursos foram distribuídos por meio dos Programas de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais (Prohosp), de implementação da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (Provida), de Fortalecimento da Rede Materno-Infantil (Promater), de Implementação da Rede Hospitalar (Prohosp) e de Fortalecimento da Atenção Básica (Prosaúde).

Os investimentos ocorreram com base em análises técnicas, realizadas mediamente as necessidades de cada região de saúde, contingente populacional, indicadores de saúde e sob a exigência do cumprimento de metas pré-estabelecidas que assegurem a qualidade dos serviços disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Por meio dos investimentos realizados no HGE, o Centro de Tratamento de Queimados passou a contar com 15 leitos, a Pediatria e a UTI Pediátrica dispõem de 43 leitos e a UTI Geral passou a ofertar 19 leitos, além de uma Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), que oferta seis leitos.

Além da conclusão da reforma de ampliação, foram investidos mais de R$ 10 milhões para contratualizar 97 leitos de retaguarda para o HGE, sendo 49 no Hospital do Açúcar e 21 no Sanatório, ambos em Maceió.

Também foram contratualizados 54 leitos no Hospital Chama, em Arapiraca, que estão sendo utilizados como suporte para a Unidade de Emergência do Agreste, onde o Executivo estadual está investindo quase R$ 11 milhões para ampliá-la, garantindo mais 14 leitos de UTI e 88 de enfermaria.

E para concluir o projeto de expansão do Samu, onde a cada 30 km o alagoano dispõe de uma Base Descentralizada, o Governo do Estado inaugurou mais duas unidades em 2013, localizadas em Traipu e Atalaia. Com isso, são 36 Bases Descentralizadas e as Centrais Maceió e Arapiraca, além do Samu Aeromédico, onde foram investidos mais de 17,4 milhões anuais, ofertando um transporte sanitário qualificado, ágil e humanizado, segundo preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS).

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Também no ano passado foi inaugurada a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marechal Deodoro e iniciadas as obras de mais duas unidades em Maceió, que estão orçadas em R$ 2,6 milhões cada e irão prestar assistência intermediária entre a Atenção Básica e os Hospitais.

“Por meio das UPAS de Maceió estaremos ofertando dois ambientes modernos, ágeis e humanizados, que irão disponibilizar equipes multiprofissionais, realizando acolhimento e classificação de risco, assim como já acontece em Penedo, Viçosa e Marechal Deodoro. As unidades da capital irão dispor de leitos de observação, laboratório para diagnóstico, além de Raios-X e eletrocardiograma, contribuindo para reduzir o grande fluxo de pacientes no HGE, já que apenas os casos graves serão transferidos para centros de referência de alta complexidade”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, Jorge Villas Bôas, ao destacar que durante o ano passado o HGE foi habilitado pelo Ministério da Saúde (MS) para integrar o Programa SOS Emergência.

E dentro do Programa de Regionalização das Ações de Saúde, ao longo de 2013 o Governo do Estado firmou parcerias com os Hospitais Carvalho Beltrão, em Coruripe; Santa Rita, em Palmeira dos Índios; Santa Casa de São Miguel dos Campos, em São Miguel dos Campos; e Clodolfo Rodrigues, em Santana do Ipanema.

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Além de serem repassados recursos mensais para estas unidades, visando qualificar o atendimento de urgência e emergência, a oferta de consultas, exames e cirurgias especializadas e o atendimento materno-infantil integral, foi implantado em Santana do Ipanema o primeiro serviço de tomografia do Sertão, graças a investimentos da ordem de R$ 1,1 milhão, que está beneficiando alagoanos de 21 municípios.

ProMater – E para implementar a Rede Materno-Infantil no Estado, foram investidos R$ 7,5 milhões este ano, habilitando 39 maternidades nas 10 Regiões de Saúde, além de serem criados três leitos de canguru e cinco de UCI e em Arapiraca, oito de UCI em Penedo, 28 de obstetrícia no Hospital do Açúcar e adquiridos equipamentos para as Maternidades Santa Mônica, de Penedo, União dos Palmares, São Miguel dos Campos e Palmeira dos Índios.

Para 2014 estão previstos 38 novos leitos de UCI Neonatal Convencional, sendo dois na Maternidade Escola Santa Mônica, que está em processo de reforma, e dez no Hospital Regional de Arapiraca, seis Maternidades Santa Olímpia, em Palmeira dos Índios, oito na Santa Casa de Misericórdia de Penedo e dez no Hospital São Vicente de Paula, em União dos Palmares.

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Até 2015 estão previstos mais 42 leitos de UTI Neonatal, sendo 11 na Maternidade Santa Mônica, dez no Hospital Clodolfo Rodrigues, em Santana do Ipanema, sete na Santa Casa de São Miguel dos Campos, dez no Hospital Nossa Senhora da Guia e quatro no Hospital do Açúcar, ambos em Maceió.

Em 2013 também foi efetivada a adesão de 100% dos municípios alagoanos à Rede Cegonha, que representa uma estratégia para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como, o direito ao nascimento seguro e ao desenvolvimento saudáveis das crianças.

ProHosp e ProSaúde – De janeiro a dezembro deste ano o governo do Estado investiu, por meio do ProHosp Especialidades, R$ 25,6 milhões, assegurando a realização de cirurgias, exames e consultas em cardiologia, otorrinolaringologia, traumatologia, bucomaxilo, neurocirurgia, cirurgia geral, ginecologia, pediatria, ortopedia, cirurgia vascular, urologia e nefrologia. E para fortalecer a Atenção Básica, este ano o Programa de Fortalecimento da Atenção Básica (ProSaúde) destinou mensalmente quase R$ 1 milhão para os 102 municípios. Também em 2013, com recursos do Tesouro Estadual, foram construídas oito Unidades Básicas de Saúde (UBSs), distribuídas nos municípios de Chã Preta, Penedo, Pilar (duas), Quebrangulo, São Miguel dos Campos, Tanque D´Arca e Viçosa.

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“É a primeira vez, na história da saúde pública de Alagoas, que um governo investe recursos mensalmente na Atenção Básica. Nosso objetivo é fortalecer a Estratégia de Saúde da Família, porque é comprovado que mais de 80% das doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, podem ser evitadas ou controladas por meio da Atenção Básica, evitando complicações que levam os pacientes a procurarem as urgências e emergências e das unidades de média e alta complexidade”, ressalta o titular da pasta da Saúde, ao evidenciar, também, o investimento em capacitações sistemáticas nas áreas de saúde da Mulher, do Homem, Criança e Adolescente.

Também ao longo de 2013, entre as ações de fortalecimento da Atenção Básica, a UBS Vereador Gomes Calheiros, no município de Pindoba, foi certificada pelo Ministério da Saúde como referência da Rede Amamenta Brasil. Isso porque, as gestantes atendidas pelo serviço são orientadas para amamentarem seus filhos com leite materno, por no mínimo seis meses de vida. A Sesau também lançou no ano passado o Projeto Pai Coruja, que tem como objetivo incentivar os pais a participarem do Pré Natal e a cuidarem da própria saúde. E, durante a Campanha do Outubro Rosa, dedicada ao combate ao câncer de mama, o governo do Estado promoveu um mutirão que realizou 5.270 mamografias gratuitamente.

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Saúde Mental – Quanto à área de Saúde Mental, a Sesau inaugurou, em parceria com a Prefeitura de Maceió, o I Centro de Atenção Psicossocial (Caps AD 3), que funciona todos os dias da semana, durante 24 horas, sendo destinado ao atendimento diário de 40 usuários de drogas. Para assegurar a inserção social de portadores de transtornos mentais, 220 usuários dos Caps de Maceió, Arapiraca, Palmeira Dos Índios, União Dos Palmares e Delmiro Gouveia participaram do Projeto InfoCaps, que oferta cursos de informática gratuitamente.

Ao longo de 2013 também foi realizada a IV Copa Caps, que teve o objetivo de ressocializar e proporcionar momentos de lazer aos usuários dos 55 Caps de Alagoas, tendo como primeiro colocado o Caps de Água Branca. De acordo com o gerente do Núcleo de Saúde Mental da Sesau, Berto Gonçalo, a Copa Caps representa uma iniciativa pioneira para integrar os usuários, familiares e profissionais dos 55 Caps em atividade em Alagoas. “O projeto foi criado pela Sesau, é pioneiro no Brasil e já está sendo reproduzido em outros estados, devido ao seu alto nível de organização e de resolutividade na luta pela reinserção social dos usuários dos Caps”, salienta.

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Mutirões e Medicamentos – Com o intuito de possibilitar que os usuários do SUS acamados, cadeirantes e idosos tenham acesso aos medicamentos de auto custo na comodidade de suas residências, o governo do Estado implantou o Programa Farmácia Cidadã em 2013. Beneficiando cerca de 90 maceioenses com o serviço de entrega domiciliar de medicamentos, o projeto representa mais uma ação do Programa Alagoas Tem Pressa, que visa ampliar o acesso aos medicamentos de dispensação excepcional através da Farmácia de Medicamentos Excepcionais (Farmex), que possui um elenco de 160 medicamentos para tratar 33 patologias.

Pacientes com Alzheimer, Parkinson e esquizofrenia também passaram a receber atendimento pelo Projeto Farmácia Cidadã. É o caso da dona de casa Juraci Novaes Lima, 86 anos, que há cinco anos foi diagnosticada com a doença de Alzheimer e coube a filha, Juremilda Novaes Lima, a responsabilidade de buscar o medicamento na Farmex. “Desde o início do Projeto Farmácia Cidadã, minha mãe foi beneficiada. Agora estou bem mais tranquila, porque antes tinha muita dificuldade de obter o remédio, já que não havia ninguém que ficasse com ela”, relata Juremilda.

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E ao longo de 2013 foram realizados diversos mutirões para facilitar o acesso dos usuários do SUS a consultas, exames e cirurgias. Para corrigir fissuras labiais e lábios leporinos, 51 alagoanos foram atendidos durante ação realizada pela Operação Sorriso, que teve o apoio da Sesau. Também foi realizada a primeira etapa do Projeto Olhar Brasil, onde foram realizadas consultas oftalmológicas, cirurgias corretivas de visão e entrega de óculos para estudantes das Redes Estadual e Municipal de Ensino. E nos bairros Jacintinho, Benedito Bentes e Vergel do Lago, a Sesau promoveu três mutirões, onde foram realizados 4.801 procedimentos, entre consultas, exames e cirurgias, nas especialidades oftalmologia, otorrinolaringologia, ortopedia, vascular e otorrinolaringologia.

Mortalidade Infantil – Depois do Ministério da Saúde (MS) atestar que Alagoas não é mais líder nacional de mortalidade infantil, já que avançou 11 posições no ranking, passando de 27º lugar em 2000, para 17º lugar em 2012, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelou mais um dado positivo para o Estado: em 22 anos a mortalidade infantil foi reduzida 83%. Esse índice, que é o maior do País durante o período pesquisado, comprova que as ações da Sesau têm surtido efeito positivo, já que entre 2007 – quando o atual governo passou a gerir o Estado –, até o ano e 2012, o índice de mortalidade infantil caiu 36,13%, passando de 21,57 mortes para cada mil nascidos vivos, para 15.19 mortes para cada mil nascidos vivos.

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E ainda de acordo com a Unicef, a redução da mortalidade infantil detectada em Alagoas é superior à nacional, que correspondeu a 77% entre os anos de 1990 e 2012. Uma evolução positiva que, segundo o Unicef, “é uma das mais significativas registradas pelo levantamento, realizado em 196 países”. Ainda de acordo com os dados divulgados em setembro deste ano, a redução constatada em Alagoas é superior a do Nordeste, que foi de 77,5%, e ficou à frente dos estados do Ceará (82%), Paraíba (81%), Pernambuco (80,9%) e Rio Grande do Norte (79,3%).

Redução da dengue – E Alagoas encerrou o ano passado com outra boa notícia na área da saúde, já que segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Sesau, os casos de dengue tiveram redução de 58,17% em comparação com 2012. Isso porque, enquanto em 2013 foram registrados 14.100 casos da doença provocada pelo mosquito Aedes aegypti, no ano passado foram diagnosticados 33.675 casos. Ainda com relação à dengue, os dados apontam que houve redução de 85% no percentual de mortes registradas por dengue, já que foram dois óbitos em 2013, contra 14 de 2012.

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Uma realidade que, segundo a superintendente de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Sandra Canuto, é reflexo “da qualidade da assistência prestada ao paciente que procura as Unidades Básicas de Saúde”, já que os técnicos municipais são capacitados periodicamente para diagnosticar e tratar adequadamente a doença. E para que o percentual de casos de dengue mantenha a escalada de redução em 2014, os integrantes do Comitê Estadual da Dengue decidiram intensificar as ações de prevenção da doença, monitorando as ações nos 102 municípios, realizando ações em pontos estratégicos, além de investir em campanhas educativas que primem a intersetorialidade.