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Mãe acusa policiais de torturar e matar seu filho
A mãe de um morador do Cidade Sorriso I, no Benedito Bentes II, denunciou, nesta sexta-feira (17), à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL) que policiais militares e civis executaram seu filho, de 20 anos, de forma sumária, dentro da residência do mesmo. Ela narrou, inclusive, que sua nora e neta, de 1 ano de idade, também foram alvo de tortura por parte do grupo. Os fatos aconteceram na madrugada do dia 7 deste mês.
O presidente da Comissão, Daniel Nunes, disse que, se confirmados os fatos denunciados, estão caracterizados não apenas os crimes de execução sumária e tortura, mas, também, a atuação de um grupo de extermínio formado por policiais. “Se confirmadas as denúncias, de que há um grupo de policiais cometendo esses crimes, está caracterizada a existência de um grupo de extermínio. Policiais agindo como bandidos”, disse.
Ele informou que já encaminhou a denúncia à Comissão Estadual de Proteção e Combate à Tortura – da qual é o vice-presidente –, à Procuradoria Geral de Justiça e às Corregedorias das polícias Civil e Militar, cobrando a investigação dos fatos narrados. “Isso tudo tem que ser muito bem investigado. Vamos cobrar. Estamos chocados. Vivemos em um estado de exceção”, disse o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL.
Os fatos
De acordo com o depoimento da denunciante, a casa de seu filho foi invadida por policiais militares e civis por volta das 4 horas da manhã do último dia 7 e ele foi forçado a deitar no chão. Ela também narrou que sua nora e neta, que estavam na casa, foram trancadas a força no quarto para que os policiais matassem seu filho na sala.
Segundo a denunciante, sua nora não foi morta porque estava com a criança, de 1 ano de idade, no colo. Ela narrou também que, após terem matado seu filho, os policiais disseram: “porra vei olha o que nós fizemos matamos ele e não encontramos nada nem arma nem droga (sic)”. O grupo, ainda de acordo com a denunciante, colocou seu filho, já morto, na mala da viatura e sua nora e neta no banco de trás do veículo.
O carro, conforme o depoimento, foi em direção ao posto de combustíveis, no qual ficou um bom tempo parado para, depois, levar o filho da denunciante ao Hospital Geral do Estado (HGE). Ela disse que seu filho, naquele momento, já estava morto e foi executado em casa, e não em troca de tiros, como os policiais alegaram.
A denunciante narrou, inclusive, que, no dia do velório de seu filho, policiais a ameaçaram, dizendo que lhe matariam também. Ela afirmou que se sente ameaçada e que procurou a Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL porque teme por sua vida.
Contou também que, até o momento, o Instituto de Criminalística não compareceu à casa de seu filho para fazer o estudo do local do crime e disse imaginar que vai prevalecer a versão dos policiais sobre a morte – troca de tiros. “Esse exame do local do crime precisa ser feito. Vamos cobrar isso”, afirmou o presidente da Comissão.
A Comissão de Direitos Humanos achou por bem, proteger a identidade da denunciante, já que trata-se de um caso grave, que precisa ser investigado com cuidado, para não arriscar a vida dos envolvidos na denuncia.
O presidente da Comissão, Daniel Nunes, disse que, se confirmados os fatos denunciados, estão caracterizados não apenas os crimes de execução sumária e tortura, mas, também, a atuação de um grupo de extermínio formado por policiais. “Se confirmadas as denúncias, de que há um grupo de policiais cometendo esses crimes, está caracterizada a existência de um grupo de extermínio. Policiais agindo como bandidos”, disse.
Ele informou que já encaminhou a denúncia à Comissão Estadual de Proteção e Combate à Tortura – da qual é o vice-presidente –, à Procuradoria Geral de Justiça e às Corregedorias das polícias Civil e Militar, cobrando a investigação dos fatos narrados. “Isso tudo tem que ser muito bem investigado. Vamos cobrar. Estamos chocados. Vivemos em um estado de exceção”, disse o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL.
Os fatos
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Segundo a denunciante, sua nora não foi morta porque estava com a criança, de 1 ano de idade, no colo. Ela narrou também que, após terem matado seu filho, os policiais disseram: “porra vei olha o que nós fizemos matamos ele e não encontramos nada nem arma nem droga (sic)”. O grupo, ainda de acordo com a denunciante, colocou seu filho, já morto, na mala da viatura e sua nora e neta no banco de trás do veículo.
O carro, conforme o depoimento, foi em direção ao posto de combustíveis, no qual ficou um bom tempo parado para, depois, levar o filho da denunciante ao Hospital Geral do Estado (HGE). Ela disse que seu filho, naquele momento, já estava morto e foi executado em casa, e não em troca de tiros, como os policiais alegaram.
A denunciante narrou, inclusive, que, no dia do velório de seu filho, policiais a ameaçaram, dizendo que lhe matariam também. Ela afirmou que se sente ameaçada e que procurou a Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL porque teme por sua vida.
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A Comissão de Direitos Humanos achou por bem, proteger a identidade da denunciante, já que trata-se de um caso grave, que precisa ser investigado com cuidado, para não arriscar a vida dos envolvidos na denuncia.
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