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Servidores federais da Ufal decidem por greve a partir de março

Por Gazeta Web 30/01/2014 09h09
Foto: Gazetaweb/Arquivo
Em assembleia realizada nesta quarta-feira (29), os servidores técnicos administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidiram entrar em greve a partir da segunda quinzena de março. A decisão, tomada pela maioria dos presentes ao encontro que aconteceu na reitoria da Ufal, será levada para plenária nacional no próximo mês, em Brasília. Caso não haja avanço nas negociações com o governo federal, o atendimento no Hospital Universitário ficará prejudicado.

Um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal), Emerson Oliveira, afirmou que o setor administrativo da Ufal – assim como de outras universidades federais – deve ser paralisado. “O atendimento médico no HU será afetado com a greve, porque auxiliares, técnicos administrativos, enfermeiros e médicos podem aderir ao movimento”, afirmou Oliveira.

Na pauta de reivindicações da categoria estão a política salarial permanente; a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; a definição de data-base; a regulamentação da negociação coletiva; e a adoção de diretrizes para plano de carreira dos trabalhadores.

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A retirada de projetos no Congresso Nacional que prejudicam os trabalhadores públicos, além do cumprimento, por parte do governo, de acordos e protocolos de intenções firmados em processos de negociação, bem como a antecipação da parcela de reajuste prevista para janeiro de 2015 e o reajuste em benefícios, também estão entre as reivindicações.

A categoria também vai construir uma pauta local, que passa pela falta de segurança no campus da Ufal, em Maceió. “Aqui, os trabalhadores terceirizados não têm refeitório para comer. Falta segurança no campus, onde acontecem assaltos, assassinatos e estupros”, desabafou Emerson Oliveira.

Ainda segundo o coordenador-geral do Sintufal, ficou definido, durante a assembleia, que serão enviados quatro delegados para a plenária da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativo em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), em Brasília, e que a categoria decidiu pela greve. “Se não houve avanço na nossa pauta de reivindicações em todo o ano de 2013, isso não vai acontecer em apenas um mês. Por isso, decidimos que o melhor é parar”, reforçou Oliveira.