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Secretário de Segurança diz que o crime não vencerá em Alagoas

Por Redação com Assessoria 27/02/2014 19h07
Foto: Assessoria
A situação da segurança pública de Alagoas foi discutida nesta quinta-feira (27), em reunião da Diretoria da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea). O secretário da Defesa Social, Eduardo Tavares, explanou ao empresariado local as ações que a pasta tem desencadeado nos últimos meses e os próximos investimentos que o governo fará na área. Essas medidas fazem parte de novas estratégias integradoras estabelecidas como prioritárias, que já começam a surtir efeito, de acordo com Tavares.

Segundo o secretário, diversas ações estão sendo realizadas pela pasta com o objetivo de atuar pontualmente em problemas conhecidos da população. A Operação Muralha, por exemplo, é responsável pela abordagem de veículos para a apreensão de armas, entorpecentes e outros produtos do crime. Já a Operação Saturação é realizada diariamente e visa diminuir a incidência de crimes. Uma vez por semana, ela acontece com um contingente maior, com cerca de 150 homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Radiopatrulha, Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas(Rocam) e Força Nacional.

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A patrulha nos bairros e a Polícia Comunitária são outras medidas para aproximar a população da corporação. Nas duas, o policial tem um contato direto com os moradores das comunidades, o que estreita os laços com os moradores ao ajudá-los a resolver os problemas cotidianos. Tavares afirma que essa frente tem como foco mostrar às pessoas que segurança pública é uma questão de cidadania.

Segundo o secretário, o grande problema de Alagoas nessa área foi a estagnação em que o Estado esteve durante muito tempo. "Lidamos com a falta de investimentos na segurança pública há muitos anos, essa é uma herança de todo o país. Ainda assim, hoje, o governo faz a sua parte, é por isso que somos o embrião de um projeto como o Brasil Mais Seguro, que está dando os seus resultados", disse.

Para os próximos dez meses, ele diz se preocupar com a prevenção terciária. "Temos dado importância à prática ostensiva para mostrar que a nossa polícia não admite esse tipo de comportamento. É preciso mudar a mentalidade de que o cidadão que comete um crime não paga por ele”, pontuou.

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Os recursos avaliados em mais de R$176 milhões, provenientes do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinvest), serão aplicados em diversas ações até junho desse ano. Prioridade para o Estado, a segurança pública receberá investimentos que, de acordo com o secretário, reforçarão a atuação incisiva das polícias Militar e Civil.

Entre as novas aquisições, novos aparelhos de rádio de comunicação digital farão do Estado o único a ter um sistema avançado de rádio digital. Serão comprados ainda coletes balísticos, cerca de 70 metralhadoras, 100 espingardas, 200 pistolas e 24 caminhonetes para a Polícia Militar. Outras 580 pistolas, dois fuzis de precisão, 17 fuzis e 20 carabinas, e mais oito viaturas serão entregues à Polícia Civil.

O presidente da Fiea, José Carlos Lyra, falou em nome do empresariado e prestou o seu apoio à gestão de Eduardo Tavares. “Estamos disponíveis para o que a Defesa Social precisar. O empresariado alagoano sabe da importância de contribuir para ações que fortaleçam a segurança do nosso Estado. Sempre fomos parceiros, a sociedade pode contar com isso”, disse.

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Tavares pontuou ainda que a qualificação da polícia e a modernização do sistema farão com que os números de violência diminuam. “Em todo o Nordeste, Alagoas é o que melhor paga seus policiais, tudo isso atrelado aos materiais de ponta que estamos conseguindo vão surtir efeito nos próximos meses. Segurança pública é uma obrigação do Estado, mas queremos contar também com o apoio da sociedade. É com ela que tenho um compromisso, o crime não vencerá”, declarou.