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Hendricks é o novo dono do cinturão dos pesos-meio-médio do UFC
Mais uma vez, Johny Hendricks se encontrou nas mãos dos juízes após uma equilibrada luta valendo o cinturão dos pesos-meio-médios do UFC. A primeira foi em novembro passado, em Las Vegas, e o anúncio oficial não foi favorável para ele: vitória por decisão dividida de Georges St-Pierre.
Desta vez, os juízes de Dallas, sua cidade natal, ficaram do seu lado: triplo 48-47, vitória por decisão unânime sobre Robbie Lawler. O cinturão, que para muitos deveria ser dele desde aquela ocasião, enfim chegou à sua cintura. Hendricks, todavia, admitiu ter ficado inseguro e aflito até ouvir seu nome pronunciado pelo announcer Bruce Buffer.
- Eu quase morri de novo. Pensei, "não outro GSP". Trabalhei duro, fiquei olhando, pensando, "Por favor chame meu nome, por favor chame meu nome". Ainda não caiu a ficha. Isso está na minha frente, mas sempre é assim comigo. Daqui a alguns anos, talvez eu olhe e me ligue nisso - afirmou o novo campeão, durante a coletiva de imprensa pós-UFC 171.
O motivo da insegurança de Hendricks foi um sentimento de que sua luta com Lawler foi ainda mais dura e equilibrada que seu encontro com St-Pierre. Se o canadense derrotou o americano de forma técnica, com golpes e quedas que não o machucaram, mas valeram pontos, Lawler resistiu aos seus melhores golpes e ainda o deixou sob risco de voltar para casa mais cedo, nocauteado.
- No round 1, eu estava ótimo, dentro do meu plano de jogo; round 2, o mesmo, estava fazendo tudo bem. No round 3, Robbie me acertou e eu pensei, "M***! Tenho que contra-atacar, senão ele vai me matar". Ninguém nunca me deixou desse jeito. No round 4, pensei, "Tenho que mudar, tenho que mudar". Robbie continuou acertando. Eu estava hesitante em atacar, e ele, não. No quinto round, vi minha mulher no córner e pensei, "Tenho que vencer, o quinto round é decisivo", e consegui, graças a Deus. Achava que íamos nocautear um ao outro no primeiro ou segundo round. Depois que ele me acertou no terceiro, a maioria teria caído nocauteada, mas tenho um crânio de granito - contou Hendricks.
A derrota para St-Pierre, porém, ensinou Hendricks a lutar até o final, em vez de contar com uma vitória que não está garantida. Por isso, "Big Rigg" foi com tudo para o quinto round e garantiu que a decisão iria ser favorável para ele.
- Faço seis planos de jogo diferentes, mas vou sentindo o que o lutador me traz. Eu devia ter mudado o jogo no terceiro ou quarto rounds, não mudei, e o Robbie me machucou. Mas aprendi com a luta do GSP e voltei com tudo para vencer o quinto round. Eu olhei para meus treinadores e disse, "Está 2 a 2, tenho que vencer esse round 5". Não sou ingênuo de achar que estava 4-0 . Meus técnicos me disseram o que eu precisava ouvir: "Dê tudo o que tiver, cinco minutos podem mudar o mundo" - lembrou.
Foi um fim de semana de provações para o novo campeão, que quase perdeu o direito de lutar pelo título ao não bater o limite de peso da categoria, 77,1kg, na sua primeira tentativa na pesagem oficial. Ele precisou de uma hora extra para perder cerca de 700g excedentes. Seu nutricionista, Mike Dolce, o defendeu e contou uma mirabolante história de como uma balança pessoal de US$ 1.500 parou de funcionar na véspera e atrapalhou todo o processo de corte de peso, mas Hendricks assumiu a responsabilidade pela falha após a luta.
- O problema com o peso foi minha culpa, tenho que melhorar isso e minha performance. Eu estava forte, mas foi falha de planejamento da minha conta. É uma droga que tenha acontecido comigo, eu prometo que não vai acontecer de novo. Eu me senti muito envergonhado - declarou.
Desta vez, os juízes de Dallas, sua cidade natal, ficaram do seu lado: triplo 48-47, vitória por decisão unânime sobre Robbie Lawler. O cinturão, que para muitos deveria ser dele desde aquela ocasião, enfim chegou à sua cintura. Hendricks, todavia, admitiu ter ficado inseguro e aflito até ouvir seu nome pronunciado pelo announcer Bruce Buffer.
- Eu quase morri de novo. Pensei, "não outro GSP". Trabalhei duro, fiquei olhando, pensando, "Por favor chame meu nome, por favor chame meu nome". Ainda não caiu a ficha. Isso está na minha frente, mas sempre é assim comigo. Daqui a alguns anos, talvez eu olhe e me ligue nisso - afirmou o novo campeão, durante a coletiva de imprensa pós-UFC 171.
O motivo da insegurança de Hendricks foi um sentimento de que sua luta com Lawler foi ainda mais dura e equilibrada que seu encontro com St-Pierre. Se o canadense derrotou o americano de forma técnica, com golpes e quedas que não o machucaram, mas valeram pontos, Lawler resistiu aos seus melhores golpes e ainda o deixou sob risco de voltar para casa mais cedo, nocauteado.
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A derrota para St-Pierre, porém, ensinou Hendricks a lutar até o final, em vez de contar com uma vitória que não está garantida. Por isso, "Big Rigg" foi com tudo para o quinto round e garantiu que a decisão iria ser favorável para ele.
- Faço seis planos de jogo diferentes, mas vou sentindo o que o lutador me traz. Eu devia ter mudado o jogo no terceiro ou quarto rounds, não mudei, e o Robbie me machucou. Mas aprendi com a luta do GSP e voltei com tudo para vencer o quinto round. Eu olhei para meus treinadores e disse, "Está 2 a 2, tenho que vencer esse round 5". Não sou ingênuo de achar que estava 4-0 . Meus técnicos me disseram o que eu precisava ouvir: "Dê tudo o que tiver, cinco minutos podem mudar o mundo" - lembrou.
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- O problema com o peso foi minha culpa, tenho que melhorar isso e minha performance. Eu estava forte, mas foi falha de planejamento da minha conta. É uma droga que tenha acontecido comigo, eu prometo que não vai acontecer de novo. Eu me senti muito envergonhado - declarou.
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