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Ex-médico da F-1 diz que fãs de Schumacher devem se preparar para o pior

Por Lance Net 26/03/2014 09h09
Schumacher está internado desde 29 de dezembro após sofrer acidente enquanto esquiava - Foto: Uwe Lein/ AFP
Conhecido como "Dr. F-1", Gary Hartstein, médico-chefe da Fórmula 1 entre 2005 e 2012, manifestou em seu blog toda a sua preocupação com a situação do ex-piloto Michael Schumacher, que sofreu grave acidente quando esquiava nos alpes franceses, no fim de dezembro de 2013. Enquanto o mundo aguarda novas informações oficiais sobre a situação do alemão, que está internado no Hospital de Grenoble, na França, ele afirmou que os fãs do heptacampeão da F-1 devem se preparar para o pior. E que já podem começar a se despedir do ex-piloto.

"Sempre soube que Michael era adorado. Passei anos em circuitos repletos pela cor vermelha (da equipe Ferrari) em bonés, bandeiras e camisetas. Ainda estou sensibilizado pela persistência do amor dos fãs dele. Enquanto ficava preocupado com o que vai acontecer, percebi que a falta de atualizações sobre o quadro clínico pode ser um indício para começarmos a nos despedir dele. De alguma forma, acho que os fãs vão ficar bem pois estão tendo tempo para processar tudo", escreveu.

Hartstein aproveitou para criticar a postura adotada pela assessoria de Schumacher. Segundo ele, a falta de informações e divulgação de boletins médicos estimulam o surgimento de boatos. O último comunicado oficial emitido por Sabine Kehm, assessora do ex-piloto, aconteceu no dia 12 deste mês. De acordo com ela, o alemão apresentou sinais encorajadores durante o processo de despertar do coma. No boletim, a família do heptacampeão da F-1 diz estar confiante de que ele irá acordar.



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O "Dr. F-1" também escreveu sobre a possibilidade de Schumacher ficar em estado vegetativo pelo resto da vida. Segundo ele, a expectativa de vida pode variar de meses a alguns anos pois depende das condições físicas da pessoa e da qualidade dos cuidados médicos.

"Mas existem outros fatores imponderáveis. Eles geralmente morrem de infecções respiratórias ou urinárias. Sobrevivências mais longas já foram relatadas, mas são exceções", escreveu o médico.