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Guindastes para retirar parte de concreto pendurada do Motrisa devem sair hoje de Salvador
Os guindastes que vão ajudar na operação para a retirada das peças de concreto, que ameaçam desabar, do Moinho Motrisa devem sair ainda hoje, terça-feira (22), de Salvador.
O acidente aconteceu na estrutura de silos do Moinho Motrisa, que fica na Avenida Comendador Leão, no bairro do Poço, em Maceió, na tarde do dia 7 de abril.
O acidente deixou um saldo de seis pessoas feridas e 26 famílias que desocuparam suas casas, interditadas pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, sem ter onde morar. Elas estão alojadas em hotéis e pousadas da região.
O diretor de marketing da empresa, Rafael Benedetti, lembrou a determinação do Departamento Nacional de Transporte (DNIT), que proíbe a circulação desse tipo de veículo durante dias feriados.
“São veículos especiais que precisam de escolta para o transporte e, embora o DNIT permita o trânsito deles durante os sábados, nesse final de semana, por conta do feriadão, não foi autorizado. Assim, eles devem começar a circular ainda hoje”, disse Benedetti.
Há cerca de duas semanas, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Alagoas (SRTE) interrompeu a operação pela falta de profissional habilitado para operar maçarico em altura superior a 50 metros. Segundo o auditor da SRTE, Elton Machado, não havia condição segura para a execução do trabalho.
Internado
O adolescente Jonas Natanael dos Santos Feitosa, 17, uma das seis vítimas do desabamento do Moinho Motrisa, continua internado em estado grave há 14 dias, no Hospital Geral do Estado (HGE).
Na semana passada, a assessoria de comunicação do Moinho Motrisa divulgou uma nota explicando parte do procedimento e justificando a demora no transporte desses equipamentos.
Veja a nota na íntegra:
"Visando o cumprimento de todas as exigências de segurança solicitadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Motrisa contratou a empresa KM Engenharia para fazer o serviço de demolição das partes remanescentes do silo sinistrado no último 07 de abril. Entre as mudanças promovidas no projeto de demolição, está previsto o uso de dois guindastes que têm, individualmente, a capacidade de carga de 250 toneladas.
Esses equipamentos foram contratados diretamente à empresa Vertical Guindastes e Transportes e Remoções, sediada em Salvador, e sua utilização trará ainda melhores condições de segurança para a operação e ao entorno da área afetada pelo acidente.
O uso dos guindastes da empresa Vertical, por suas dimensões e peso, requereu mudanças na estratégia da retirada das placas de concreto. Essas mudanças de projeto já foram devidamente autorizadas pelos órgãos competentes.
Porém, em cumprimento à determinação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) o deslocamento dos guindastes de Salvador até a capital alagoana só será liberado a partir do dia 22 de abril, já que não é permitido que veículos desse porte e configuração circulem em vias federais durante feriados e finais de semana. Por esse motivo, será prorrogado por mais alguns dias a finalização do serviço de demolição e remoção de material.
Apesar disso, o Motrisa comunica que os trabalhos para a realização da operação prosseguem, com a preparação do içamento das peças a serem demolidas e removidas pelos guindastes, através da colocação de cabos de segurança, bem como a retirada de entulho que já está no solo".
O acidente aconteceu na estrutura de silos do Moinho Motrisa, que fica na Avenida Comendador Leão, no bairro do Poço, em Maceió, na tarde do dia 7 de abril.
O acidente deixou um saldo de seis pessoas feridas e 26 famílias que desocuparam suas casas, interditadas pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, sem ter onde morar. Elas estão alojadas em hotéis e pousadas da região.
O diretor de marketing da empresa, Rafael Benedetti, lembrou a determinação do Departamento Nacional de Transporte (DNIT), que proíbe a circulação desse tipo de veículo durante dias feriados.
“São veículos especiais que precisam de escolta para o transporte e, embora o DNIT permita o trânsito deles durante os sábados, nesse final de semana, por conta do feriadão, não foi autorizado. Assim, eles devem começar a circular ainda hoje”, disse Benedetti.
Há cerca de duas semanas, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Alagoas (SRTE) interrompeu a operação pela falta de profissional habilitado para operar maçarico em altura superior a 50 metros. Segundo o auditor da SRTE, Elton Machado, não havia condição segura para a execução do trabalho.
Internado
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Na semana passada, a assessoria de comunicação do Moinho Motrisa divulgou uma nota explicando parte do procedimento e justificando a demora no transporte desses equipamentos.
Veja a nota na íntegra:
"Visando o cumprimento de todas as exigências de segurança solicitadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Motrisa contratou a empresa KM Engenharia para fazer o serviço de demolição das partes remanescentes do silo sinistrado no último 07 de abril. Entre as mudanças promovidas no projeto de demolição, está previsto o uso de dois guindastes que têm, individualmente, a capacidade de carga de 250 toneladas.
Esses equipamentos foram contratados diretamente à empresa Vertical Guindastes e Transportes e Remoções, sediada em Salvador, e sua utilização trará ainda melhores condições de segurança para a operação e ao entorno da área afetada pelo acidente.
O uso dos guindastes da empresa Vertical, por suas dimensões e peso, requereu mudanças na estratégia da retirada das placas de concreto. Essas mudanças de projeto já foram devidamente autorizadas pelos órgãos competentes.
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Apesar disso, o Motrisa comunica que os trabalhos para a realização da operação prosseguem, com a preparação do içamento das peças a serem demolidas e removidas pelos guindastes, através da colocação de cabos de segurança, bem como a retirada de entulho que já está no solo".
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