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Copa é oportunidade para AL atrair empreendedores, diz economista
“Ser um Centro de Treinamento da Copa do Mundo de Futebol é uma chance para nos testar enquanto empreendedores, para que possamos capitalizar a imprensa internacional, a boa vontade dos políticos e todas as oportunidades que um evento desse nos traz”, afirma o economista e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Francisco Rosário.
O especialista avalia como uma conquista o Estado ter sido aprovado como Centro de Treinamento para receber a seleção de Gana, que chega a Maceió na próxima quarta-feira (11) para fase de treinamentos e estreia no dia 16 na Copa do Mundo contra os Estados Unidos.
“Qualquer esforço local para dinamizar nosso turismo é válido e aproximar a imagem de Maceió e Alagoas com a festa de uma Copa do Mundo no Brasil é uma estratégia correta para isso”, avalia o economista. Ele ressalta que outros eventos estão por vir e cita as Olimpíadas em 2016, “quando podemos fazer bonito até lá”, diz.
Francisco Rosário pondera, no entanto, que um esforço dessa natureza tem de estar alinhado com uma proposta de desenvolvimento local, onde o turismo seja um dos setores beneficiados. “A atração desse evento para nossa terra pode servir de motivação para a elaboração dessa estratégia, caso ela já não exista, tendo em vista que o turismo deve ser mais dinamizado, profissionalizado e vendido em Maceió”, afirma.
O economista não considera que Alagoas perdeu a chance de ser sede de jogos da Copa. “Eu não acredito que perdemos a chance. Pelo contrário, acho que Maceió tem que se consolidar em um nicho de mercado do turismo. O esportivo não é o nosso público”, destaca.
Para ele, ser um centro de treinamento da Copa pode representar uma oportunidade melhor, no longo prazo, que ser sede da Copa. “Logicamente, isso terá que ser planejado com os empresários e poder público local. Os empresários locais e os que entrarem no mercado alagoano precisam entender que é preciso fazer escolhas e transformá-las em condições concretas de desenvolvimento. Não podemos querer ser tudo”.
O economista não tem dúvida que, ao garantir que Maceió se transformasse em um Centro de Treinamento, o Governo de Alagoas conseguiu uma importante conquista para a economia local, mas lembra que é importante manter os investimentos em infraestrutura. “Alagoas já atrai investimentos estrangeiros em turismo e Maceió é o alvo principal”, afirma.
Quando indagado se historicamente Alagoas ganha com esse feito de estar sendo "revelada" para o Brasil e o mundo a partir da transmissão do treinamento, Francisco Rosário afirma: “Alagoas já tem visibilidade externa. Temos um afluxo grande de turistas e pessoas de origem latina que moram aqui. São italianos, argentinos, espanhóis, portugueses, etc. Resta saber se podemos intensificar e potencializar esse público que já nos conhece. Primeiro temos que ser bons no que já fazemos, depois a gente vai atrás de outros mercados”, conclui.
O especialista avalia como uma conquista o Estado ter sido aprovado como Centro de Treinamento para receber a seleção de Gana, que chega a Maceió na próxima quarta-feira (11) para fase de treinamentos e estreia no dia 16 na Copa do Mundo contra os Estados Unidos.
“Qualquer esforço local para dinamizar nosso turismo é válido e aproximar a imagem de Maceió e Alagoas com a festa de uma Copa do Mundo no Brasil é uma estratégia correta para isso”, avalia o economista. Ele ressalta que outros eventos estão por vir e cita as Olimpíadas em 2016, “quando podemos fazer bonito até lá”, diz.
Francisco Rosário pondera, no entanto, que um esforço dessa natureza tem de estar alinhado com uma proposta de desenvolvimento local, onde o turismo seja um dos setores beneficiados. “A atração desse evento para nossa terra pode servir de motivação para a elaboração dessa estratégia, caso ela já não exista, tendo em vista que o turismo deve ser mais dinamizado, profissionalizado e vendido em Maceió”, afirma.
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Para ele, ser um centro de treinamento da Copa pode representar uma oportunidade melhor, no longo prazo, que ser sede da Copa. “Logicamente, isso terá que ser planejado com os empresários e poder público local. Os empresários locais e os que entrarem no mercado alagoano precisam entender que é preciso fazer escolhas e transformá-las em condições concretas de desenvolvimento. Não podemos querer ser tudo”.
O economista não tem dúvida que, ao garantir que Maceió se transformasse em um Centro de Treinamento, o Governo de Alagoas conseguiu uma importante conquista para a economia local, mas lembra que é importante manter os investimentos em infraestrutura. “Alagoas já atrai investimentos estrangeiros em turismo e Maceió é o alvo principal”, afirma.
Quando indagado se historicamente Alagoas ganha com esse feito de estar sendo "revelada" para o Brasil e o mundo a partir da transmissão do treinamento, Francisco Rosário afirma: “Alagoas já tem visibilidade externa. Temos um afluxo grande de turistas e pessoas de origem latina que moram aqui. São italianos, argentinos, espanhóis, portugueses, etc. Resta saber se podemos intensificar e potencializar esse público que já nos conhece. Primeiro temos que ser bons no que já fazemos, depois a gente vai atrás de outros mercados”, conclui.
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