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Teoria da "Copa comprada" roubou grande vitória do Brasil contra o Chile
Após o jogo de abertura da Copa de 2014, entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho último, uma teoria vira-latas, falsa como uma cédula de 3 reais, espalhou-se pelo país e, em certa medida, até pelo mundo: o governo Dilma Rousseff teria “comprado” a competição.
Devido à forte crença da direita midiática de que o resultado da Copa influirá na eleição presidencial, a Seleção vem sofrendo sabotagens “jornalísticas” diariamente. Nenhuma seleção está sendo tão maltratada quanto a nossa, na imprensa.
Não se pode dizer que a campanha da Seleção esteja sendo brilhante ou que não esteja apresentando problemas – tanto quanto qualquer outra equipe. Mas justamente ao time do NOSSO país é dispensada uma má vontade revoltante.
A goleada sobre Camarões, por exemplo, foi minimizada como se tivéssemos vencido um time de várzea. A histórica boa presença da seleção africana em várias Copas do Mundo foi esquecida enquanto a magra vitória da Argentina sobre uma seleção realmente fraca como a do Irã gerou manchetes sobre a “genialidade” de Messi por ter marcado o único gol argentino já nos minutos finais do jogo.
Aliás, a campanha da Argentina, até aqui, ficou devendo.
Voltando à teoria da “compra” da Copa. No início de junho, comentário do conhecido jornalista esportivo Jorge Kajuru sobre a suposta fraude endossou dezenas de postagens e vídeos que circulam na internet desde o ano passado.
Mas foi a partir do pênalti que o árbitro japonês Yuichi Nishimura deu para o Brasil após o zagueiro croata Dejan Lovren aparentemente desequilibrar o atacante brasileiro Fred dentro da área que a teoria se espalhou e chegou à grande imprensa, que deixou o boato proliferar apesar de não endossá-lo abertamente.
Apesar das negativas de Fred e de Felipão, formou-se na mídia o “consenso” de que “não foi pênalti”. O noticiário massivo sobre a “ajuda” que o árbitro japonês teria dado ao Brasil foi o que bastou para o país ser tomado pela ridícula teoria conspiratória.
Felipão ficou irritadíssimo com a mídia. Disse que, por conta daquele escarcéu que estava sendo feito sobre um lance duvidoso, juiz nenhum voltaria a apitar um pênalti contra o Brasil com medo de ser acusado de ter sido subornado.
A má vontade com o Brasil pode ser vista nas primeiras páginas dos grandes jornais do day after do último jogo da Seleção, contra o Chile. A manchete campeã de “viralatismo” entre os grandes jornais, para variar foi da Folha. Abaixo, a primeira página desse jornal em sua última edição de domingo.
O jornal atribui a vitória do Brasil nos pênaltis ao goleiro Júlio Cesar e à trave brasileira, em lance da prorrogação da partida em que atacante chileno só não decidiu o jogo para o Chile por falta de pontaria, como se o Brasil não tivesse perdido vários gols “feitos” pela mesma razão.
Neymar, por exemplo, só não marcou de cabeça porque um zagueiro chileno foi atingido pela bola e a desviou da meta adversária.
Mas o que mais chama atenção é a mídia praticamente não ter dado a menor importância à péssima arbitragem do juiz Howard Webb, que mudou o rumo da partida por ter claramente se acovardado ao deixar de marcar um pênalti e um gol inquestionáveis de Hulk.
Na foto abaixo, o momento em que Hulk mata no peito a bola para chutar a gol.
O leitor pode conferir o gol de Hulk, em que ele mata a bola no ombro e chuta.
A regra da Fifa é clara. Alude a “mão deliberada” sempre que um atleta “assume o risco” de que a bola toque em suas mãos ou braços e caso este movimento não seja “espontâneo e natural”. Ora, não houve toque no braço de Hulk. Quando muito, foi no ombro – ou entre o ombro e o peito.
Talvez Webb não marcar o pênalti contra o Chile após o zagueiro Maurício Isla “calçar” Hulk por trás dentro da área seja ainda mais escandaloso. Pelas regras da Fifa, inclusive, Isla praticou o que a entidade chama de “anti jogo”, ou seja, parar uma jogada atingindo o adversário pelas costas, sem qualquer pretensão de tocar na bola.
Veja, abaixo, a imagem do momento exato em que o atacante brasileiro foi “calçado” por trás dentro da área.
A jogada, na íntegra, pode ser vista no site do Jornal Nacional a partir dos 2 minutos e 50 segundos do vídeo contendo a matéria do telejornal sobre o jogo do Brasil.
Pode-se, por fim, até inferir que talvez o Brasil não tivesse convertido em gol o pênalti claro que Hulk sofreu, mas o gol que o mesmo Hulk marcou – e que o juiz anulou indevidamente – por certo teriam mudado o rumo do jogo e, a esta hora, com vitória por 2 a 1, talvez o noticiário fosse menos mesquinho com a Seleção.
Aliás, perdendo por 2 a 1 no segundo tempo, o Chile talvez tivesse tido que abrir a muralha humana que ergueu diante de sua meta com a finalidade clara de levar a disputa para os pênaltis e, assim, o placar poderia ter sido até mais amplo a favor do Brasil.
O que preocupa é que as anulações ilegais de um gol legítimo e de um quase-gol (pênalti) não estão recebendo as críticas necessárias e esperáveis. Caberia, acima de tudo à imprensa brasileira, questionar a arbitragem tão durante quanto o fez quando, supostamente, o Brasil foi favorecido, mas os vira-latas da mídia e da politicagem barata querem prejudicar a Seleção.
Nunca antes na história deste país tantos brasileiros torceram contra seu país. Este Blog julga que estão enganados. Se o Brasil conquistar o seu sexto título mundial, o tal “hexa”, a influência na política será mínima, se é que existirá. Mas a direita midiática não pensa assim.
Devido à forte crença da direita midiática de que o resultado da Copa influirá na eleição presidencial, a Seleção vem sofrendo sabotagens “jornalísticas” diariamente. Nenhuma seleção está sendo tão maltratada quanto a nossa, na imprensa.
Não se pode dizer que a campanha da Seleção esteja sendo brilhante ou que não esteja apresentando problemas – tanto quanto qualquer outra equipe. Mas justamente ao time do NOSSO país é dispensada uma má vontade revoltante.
A goleada sobre Camarões, por exemplo, foi minimizada como se tivéssemos vencido um time de várzea. A histórica boa presença da seleção africana em várias Copas do Mundo foi esquecida enquanto a magra vitória da Argentina sobre uma seleção realmente fraca como a do Irã gerou manchetes sobre a “genialidade” de Messi por ter marcado o único gol argentino já nos minutos finais do jogo.
Aliás, a campanha da Argentina, até aqui, ficou devendo.
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Mas foi a partir do pênalti que o árbitro japonês Yuichi Nishimura deu para o Brasil após o zagueiro croata Dejan Lovren aparentemente desequilibrar o atacante brasileiro Fred dentro da área que a teoria se espalhou e chegou à grande imprensa, que deixou o boato proliferar apesar de não endossá-lo abertamente.
Apesar das negativas de Fred e de Felipão, formou-se na mídia o “consenso” de que “não foi pênalti”. O noticiário massivo sobre a “ajuda” que o árbitro japonês teria dado ao Brasil foi o que bastou para o país ser tomado pela ridícula teoria conspiratória.
Felipão ficou irritadíssimo com a mídia. Disse que, por conta daquele escarcéu que estava sendo feito sobre um lance duvidoso, juiz nenhum voltaria a apitar um pênalti contra o Brasil com medo de ser acusado de ter sido subornado.
A má vontade com o Brasil pode ser vista nas primeiras páginas dos grandes jornais do day after do último jogo da Seleção, contra o Chile. A manchete campeã de “viralatismo” entre os grandes jornais, para variar foi da Folha. Abaixo, a primeira página desse jornal em sua última edição de domingo.
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Neymar, por exemplo, só não marcou de cabeça porque um zagueiro chileno foi atingido pela bola e a desviou da meta adversária.
Mas o que mais chama atenção é a mídia praticamente não ter dado a menor importância à péssima arbitragem do juiz Howard Webb, que mudou o rumo da partida por ter claramente se acovardado ao deixar de marcar um pênalti e um gol inquestionáveis de Hulk.
Na foto abaixo, o momento em que Hulk mata no peito a bola para chutar a gol.
O leitor pode conferir o gol de Hulk, em que ele mata a bola no ombro e chuta.
A regra da Fifa é clara. Alude a “mão deliberada” sempre que um atleta “assume o risco” de que a bola toque em suas mãos ou braços e caso este movimento não seja “espontâneo e natural”. Ora, não houve toque no braço de Hulk. Quando muito, foi no ombro – ou entre o ombro e o peito.
Talvez Webb não marcar o pênalti contra o Chile após o zagueiro Maurício Isla “calçar” Hulk por trás dentro da área seja ainda mais escandaloso. Pelas regras da Fifa, inclusive, Isla praticou o que a entidade chama de “anti jogo”, ou seja, parar uma jogada atingindo o adversário pelas costas, sem qualquer pretensão de tocar na bola.
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A jogada, na íntegra, pode ser vista no site do Jornal Nacional a partir dos 2 minutos e 50 segundos do vídeo contendo a matéria do telejornal sobre o jogo do Brasil.
Pode-se, por fim, até inferir que talvez o Brasil não tivesse convertido em gol o pênalti claro que Hulk sofreu, mas o gol que o mesmo Hulk marcou – e que o juiz anulou indevidamente – por certo teriam mudado o rumo do jogo e, a esta hora, com vitória por 2 a 1, talvez o noticiário fosse menos mesquinho com a Seleção.
Aliás, perdendo por 2 a 1 no segundo tempo, o Chile talvez tivesse tido que abrir a muralha humana que ergueu diante de sua meta com a finalidade clara de levar a disputa para os pênaltis e, assim, o placar poderia ter sido até mais amplo a favor do Brasil.
O que preocupa é que as anulações ilegais de um gol legítimo e de um quase-gol (pênalti) não estão recebendo as críticas necessárias e esperáveis. Caberia, acima de tudo à imprensa brasileira, questionar a arbitragem tão durante quanto o fez quando, supostamente, o Brasil foi favorecido, mas os vira-latas da mídia e da politicagem barata querem prejudicar a Seleção.
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