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'Todo mundo é passível de reflexão e mudança', afirma Teotonio Vilela
O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) parece estar decidido em pôr fim à dominação de grupos políticos em cargos públicos, já enraizada na história de Alagoas. Na tarde desta segunda-feira, 30, durante a convenção do PSDB-AL, que sacramentou a candidatura do procurador de Justiça Eduardo Tavares (PSDB) ao Governo do Estado, Vilela falou mais uma vez sobre as críticas que vem sofrendo pela ousadia de escolher uma pessoa de fora da política tradicional para sucedê-lo.
“O Eduardo é um cidadão alagoano da maior qualidade, mas não é da intimidade dos políticos. Agora, eu me pergunto se política é para ser exercida por quem está capacitado ou é uma coisa menor, que tem que ser feita por um grupo de amigos, uma confraria de compadres, uma patota. É assim? Isso é diminuir a democracia, a cidadania”, indigna-se.
Questionado sobre o suposto isolamento político que estaria vivendo desde que antigos aliados acertaram uma “traição cirúrgica”, afastando-se do palanque de seu afilhado, para fecharem acordos com os candidatos de oposição, Teotonio Vilela dispara: “É a solidão da virtude. A virtude ordena que se pratique a política republicana: a ação em favor do bem comum. Mas existe também a politicagem: aquela que trabalha para uma elite que não abre mão do poder. E é o processo da eleição que vai dizer os que querem uma eleição virtuosa e os que querem uma eleição politiqueira”.
Composições
Assumindo de vez a condição de “cabo eleitoral” e tornando-se um dos trunfos para eleição de Eduardo Tavares, o governador deixou a convenção para dar continuidade as reuniões com dirigentes partidários, costurando acordos para obter apoio para seu apadrinhado.
“Nós estamos conversando com Deus e o mundo. E a cada minuto, nessas questões partidárias, surge algo novo (...) Todo mundo é passível de uma reflexão e uma mudança para o bem”, reforçou.
“O Eduardo é um cidadão alagoano da maior qualidade, mas não é da intimidade dos políticos. Agora, eu me pergunto se política é para ser exercida por quem está capacitado ou é uma coisa menor, que tem que ser feita por um grupo de amigos, uma confraria de compadres, uma patota. É assim? Isso é diminuir a democracia, a cidadania”, indigna-se.
Questionado sobre o suposto isolamento político que estaria vivendo desde que antigos aliados acertaram uma “traição cirúrgica”, afastando-se do palanque de seu afilhado, para fecharem acordos com os candidatos de oposição, Teotonio Vilela dispara: “É a solidão da virtude. A virtude ordena que se pratique a política republicana: a ação em favor do bem comum. Mas existe também a politicagem: aquela que trabalha para uma elite que não abre mão do poder. E é o processo da eleição que vai dizer os que querem uma eleição virtuosa e os que querem uma eleição politiqueira”.
Composições
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“Nós estamos conversando com Deus e o mundo. E a cada minuto, nessas questões partidárias, surge algo novo (...) Todo mundo é passível de uma reflexão e uma mudança para o bem”, reforçou.
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