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Primeira morte por dengue no ano é confirmada em Alagoas
Foi confirmado nesta quinta-feira (3) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) o primeiro caso de morte no estado provocado por dengue este ano. A vítima foi uma jovem de 17 anos que morava em São Miguel dos Campos.
Kellyne Aciolly, 17, morreu após ter passado por três hospitais, fato que revoltou a família da vítima. "Passou uma semana aqui em São Miguel, outra semana no HDT e depois teve que ser transferida para a UTI do HGE. Em todo lugar que ela chegava faziam várias exames e não sabiam o que era. Na Emergência chegaram a dizer que era uma virose", relata a irmã Keilla Aciolly.
Apesar de ser a primeira morte provocada pela doença, o quadro é preocupante no estado. Segundo a Sesau, os casos graves da doença aumentaram 140%. Enquanto entre janeiro e junho do ano passado foram registrados 72 casos graves, no mesmo período deste ano o número já chegou a 173.
De acordo com a secretaria, os municípios com maior infestação do mosquito estão localizados principalmente no Agreste e no Sertão do estado. "A dengue tende a se agravar a cada ano. A medida que a gente tem uma população que já adoeceu por dengue, algumas vezes mais de uma vez, há um risco maior dessas pessoas desenvolverem o tipo grave da doença", explica diretora de vigilância epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira.
A gestora, no entanto, garante que as unidades de saúde do estado estão preparadas para esse aumento dos casos graves da dengue. "A gente realizou ao longo dos anos a capacitação dos profisisonais tanto das unidades básicas como da média e alta complexidade. Eles estão aptos a atender qualquer paciente que venha a apresentar os sinais de alarme da doença e consequentemente uma evolução para a forma grave", expõe Cleide.
O diretor administrativo da Santa Casa de São Miguel dos Campos, Jairo Clementino, disse que, segundo o médico, no primeiro atendimento a paciente apresentava um quadro viral e não precisou de internação. Na segunda vez que procurou o hospital, ela foi internada com suspeita de dengue e hepatite. Vários exames foram feitos e a família foi informada sobre todos os procedimentos. Como ela não apresentou melhora, ele disse que Kellyne foi encaminhada para o hospital Hélvio Auto, em Maceió.
Já a diretora geral do hospital, Luciana Pacheco, disse que só poderia falar sobre o caso nesta sexta-feira (4), quando terá acesso ao prontuário. Mas adiantou que todo paciente com suspeita de dengue é submetido a um hemograma e são feitos exames para detectar a doença, porém os resultados só saem em aproximadamente 15 dias. A assessoria de comunicação do HGE, por sua vez, informou que a paciente deu entrada no hospital já em estado gravíssimo, com suspeita de infecção generalizada e de hepatite autoimune. Kellyne foi submetida aos exames, mas morreu menos de dois dias após a internação.
Kellyne Aciolly, 17, morreu após ter passado por três hospitais, fato que revoltou a família da vítima. "Passou uma semana aqui em São Miguel, outra semana no HDT e depois teve que ser transferida para a UTI do HGE. Em todo lugar que ela chegava faziam várias exames e não sabiam o que era. Na Emergência chegaram a dizer que era uma virose", relata a irmã Keilla Aciolly.
Apesar de ser a primeira morte provocada pela doença, o quadro é preocupante no estado. Segundo a Sesau, os casos graves da doença aumentaram 140%. Enquanto entre janeiro e junho do ano passado foram registrados 72 casos graves, no mesmo período deste ano o número já chegou a 173.
De acordo com a secretaria, os municípios com maior infestação do mosquito estão localizados principalmente no Agreste e no Sertão do estado. "A dengue tende a se agravar a cada ano. A medida que a gente tem uma população que já adoeceu por dengue, algumas vezes mais de uma vez, há um risco maior dessas pessoas desenvolverem o tipo grave da doença", explica diretora de vigilância epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira.
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O diretor administrativo da Santa Casa de São Miguel dos Campos, Jairo Clementino, disse que, segundo o médico, no primeiro atendimento a paciente apresentava um quadro viral e não precisou de internação. Na segunda vez que procurou o hospital, ela foi internada com suspeita de dengue e hepatite. Vários exames foram feitos e a família foi informada sobre todos os procedimentos. Como ela não apresentou melhora, ele disse que Kellyne foi encaminhada para o hospital Hélvio Auto, em Maceió.
Já a diretora geral do hospital, Luciana Pacheco, disse que só poderia falar sobre o caso nesta sexta-feira (4), quando terá acesso ao prontuário. Mas adiantou que todo paciente com suspeita de dengue é submetido a um hemograma e são feitos exames para detectar a doença, porém os resultados só saem em aproximadamente 15 dias. A assessoria de comunicação do HGE, por sua vez, informou que a paciente deu entrada no hospital já em estado gravíssimo, com suspeita de infecção generalizada e de hepatite autoimune. Kellyne foi submetida aos exames, mas morreu menos de dois dias após a internação.
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