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A política assistencialista dos políticos alagoanos e a compra de votos

Por Redação 13/07/2014 21h09
Foto: Ilustração com Agências
As eleições para o governo do Estado, Assembleia Legislativa e até pretensões ao Congresso Nacional estão aquecendo o Estado de Alagoas.

São sorrisos robustos, vestes brancos e diversas "caras de corações bondosos" que tentam ganhar o gosto popular. Munidos do esquecimento e da falta de conhecimento político de grande parte dos alagoanos, os candidatos vêm com tudo para uma das eleições que surge com diagnóstico de muita efervescência.

O que deveria os eleitores de um dos Estados mais desassistidos do País buscar dos pretensos representantes constitucionais? Analfabetismo, desemprego, infraestrutura deficiente, crise nos mais diversos serviços públicos (como o de transportes), violência, insegurança, saúde defasada, são alguns dos quadros que ilustram um Estado abandonado e carente de políticas públicas que orgulhem seu povo.

Todos os Estados federados têm suas deficiências, mas não pode o povo alagoano se acomodar diante do massacre político que caracteriza as gestões políticas que se seguiram. Basta olharmos de lado, Pernambuco e Sergipe, separados por fronteiras tênues e não longínquas, para visualizarmos que ainda existe uma saída.

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Falta o povo esquecer e se recusar a tão nociva “política assistencialista”, que nada mais é do que uma compra de votos fantasiada de altruísmo. Precisamos mesmo é verificar se nossos representantes têm objetivos claros para gerenciar nossas vidas. Capacitação coerente com os cargos que ocuparão. Chega de votarmos em troca de um cargo comissionado, de um contrato, da evasão tributária dos comerciantes, da troca de favores.

Devemos nos lembrar que uma política alicerçada na troca de favores ou compra de votos é um conjunto que só destruirá ainda mais o “pobre’ Estado de Alagoas.

Leitos de hospitais cheios e sem estrutura mínima; vias públicas mal conservadas, destituídas de pavimentação e sem qualquer tipo de iluminação; Educação desvalorizada; ausência de saneamento básico. São poucos exemplos de características do Estado alagoano.

Até quando sentiremos a tristeza de dizermos que somos alagoanos? Mas para mudarmos esse contexto há de haver uma revolução. Mas não dos nossos pretensos representantes. Quem deve mudar mesmo é o povo alagoano.

Não importa quem estiver no poder, haja vista que nossas opções (com raras exceções) foram criadas nesse contexto de corrupção e compra de votos. Cabe ao eleitorado cobrar os seus direitos e não aceitar o descaso político a nós impostos por aqueles que “brigam” por poder e enriquecimento. Vamos cobrar de maneira coletiva, inteligente, e cumprir e fundamentalmente com nossos deveres e obrigações. Chega de ser o Estado do jeitinho, do egoísmo e de achar que "quanto pior, melhor".

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Não vendamos nossos votos para aqueles que só buscam se locupletar com o dinheiro e o poder advindo dos altos cargos ocupados. Para finalizar deixamos uma reflexão: será que o povo alagoano está preparado mesmo para uma revolução comportamental e por aplicação de políticas públicas que atinjam o coletivo? Ou será que mudanças que venham mexer com os ricos e poderosos e tragam qualidade de vida para a maioria da população nunca serão admitidas no nosso Estado?