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Cientistas desenvolveram anticoncepcional masculino
Melbourne (Austrália) - Mais um passo foi dado para a criação de uma “pílula masculina”, que previna o homem de engravidar a sua parceira. Cientistas australianos descobriram uma forma reversível de interromper o esperma, sem afetar o desempenho sexual. Testes em camundongos mostraram que o esperma poderia ficar “armazenado” durante o sexo. A descoberta foi publicada na revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences” (Pnas).
Esta não é a primeira tentativa de um contraceptivo para homens. Mas até então, segundo os cientistas deste novo estudo, elas traziam efeitos colaterais, como induzir à infertilidade e afetar o apetite sexual ou ainda causar alterações permanentes na produção de esperma.
A equipe da Universidade de Monash, coordenada por Sabatino Ventura, levanta a possibilidade de um contraceptivo seguro, não hormonal e reversível. A pílula funciona ao deletar geneticamente duas proteínas (alfa1A-adrenérgico e P2X1-purinoceptor), o que bloqueia a liberação de espermatozoides durante o ato sexual.
A remoção das proteínas em ratos geneticamente modificados resultou em animais machos que estavam completamente estéreis, mas continuavam a acasalar normalmente.
“Isto resolve talvez o maior obstáculo na busca de um contraceptivo masculino socialmente aceitável”, escreveram os cientistas.
Os camundongos não sofreram quaisquer efeitos secundários e foram capazes de posteriormente ter uma prole normal.
Esta não é a primeira tentativa de um contraceptivo para homens. Mas até então, segundo os cientistas deste novo estudo, elas traziam efeitos colaterais, como induzir à infertilidade e afetar o apetite sexual ou ainda causar alterações permanentes na produção de esperma.
A equipe da Universidade de Monash, coordenada por Sabatino Ventura, levanta a possibilidade de um contraceptivo seguro, não hormonal e reversível. A pílula funciona ao deletar geneticamente duas proteínas (alfa1A-adrenérgico e P2X1-purinoceptor), o que bloqueia a liberação de espermatozoides durante o ato sexual.
A remoção das proteínas em ratos geneticamente modificados resultou em animais machos que estavam completamente estéreis, mas continuavam a acasalar normalmente.
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Os camundongos não sofreram quaisquer efeitos secundários e foram capazes de posteriormente ter uma prole normal.
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