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Galaxy S4 queima embaixo de travesseiro de garota de 13 anos

Por Olhar digital 28/07/2014 19h07
Foto: Reprodução
Uma jovem americana de 13 anos, chamada Ariel Tolfree, aprendeu de uma maneira horrível os possíveis danos de uma sociedade tão conectada que leva o celular para a cama. Durante a noite, seu Galaxy S4 pegou fogo e derreteu sob seu travesseiro deixando suas roupas de cama queimadas. Felizmente, a garota está bem e não houve danos maiores.

Em entrevista a um programa de televisão da rede FOX, nos Estados Unidos, Ariel diz que acordou no meio da noite com o cheiro de queimado. Seu pai acredita que houve um superaquecimento, que fez com que a bateria inchasse e iniciasse o fogo.

A Samsung já foi notificada pelo incidente, mas diz não ser diretamente responsável pelo caso. Segundo a empresa, a bateria usada no aparelho não era original de fábrica, mas uma comprada em revendas não-oficiais. No entanto, a empresa concorda que deveria haver mais cuidado na educação dos clientes sobre o cuidado com baterias recarregáveis.

Os termos de garantia inclusive alertam contra este tipo de prática. “Consumidores devem comprar apenas produtos e acessórios recomendados pelo fabricante ou operadoras”, diz o termo. Além disso, o manual também avisa que não se deve cobrir o telefone com o corpo, pedaços de pano pesados, ou travesseiros, impedindo o fluxo de ar. “Cobrir a aparelho com materiais que prejudiquem o fluxo de ar pode afetar o desempenho do aparelho ou gerar o risco de fogo ou explosão, o que pode causar lesões corporais sérias, ou danos à propriedade”, diz o texto.

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De qualquer forma, mesmo sem assumir a culpa direta no incidente, a Samsung se prontificou a trocar o celular da garota, suas roupas de cama e o travesseiro que foram danificados. A empresa diz levar a sério todos os casos de incêndio de bateria e pediu o celular para conduzir uma investigação interna.

A Samsung não é a única a sofrer com os acessórios de terceiros. É comum acontecer situações parecidas com iPhones, não com baterias, já que estas não são removíveis, mas com carregadores. Mais de uma vez a empresa da maçã já acusou os carregadores falsos por incêndios relacionados a celulares.