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Dilma pede investigação sobre uso de computadores do Planalto para alterar perfil de jornalistas
A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, afirmou neste sábado (9) que pediu uma investigação à Casa Civil sobre o uso de computadores da Presidência para criticar jornalistas na enciclopédia virtual Wikipédia.
“Isso é absolutamente inadmissível”, disse a mandatária durante seu primeiro evento de campanha aberto ao público, no centro de Osasco, na Grande São Paulo.
— Determinei que a Casa Civil fizesse uma investigação junto ao Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, Ministério da Justiça e a Polícia Federal. (...) Isso é absolutamente inadmissível por parte do Planalto e do governo.
Segundo reportagem publicada em O Globo na sexta-feira (8), um computador do Palácio do Planalto teria publicado críticas aos jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg na Wikipédia.
No caso de Miriam, foram inseridas frases que classificam suas análises como "desastrosas" e que a acusam de fazer "uma defesa apaixonada" do banqueiro Daniel Dantas. Já na página de Sardenberg, foi feita uma alteração informando que o jornalista "já cometeu erros notáveis" em suas previsões.
A presidente relembrou que teve seu e-mail violado e disse que repudia o que chamou de “invasões”.
— Acho que é possível descobrir quem é. Não estou falando que vou descobrir, mas acho possível.
Para a mandatária, se alguém quiser fazer as críticas individualmente, “que faça, mas não em nome do governo”.
Em nota publicada neste sábado, a Casa Civil informa que foi criada uma comissão de sindicância, a pedido da presidente, para apurar o caso. Além da Casa Civil, participarão das investigações o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, a Controladoria-Geral da União e a Secretaria Geral da Presidência da República.
Após as declarações, a presidente participou de uma passeata pelo calçadão de Osasco. Em cima de uma caminhonete, ela circulou em meio a militantes do PT e pedestres acompanhada da ministra da Cultura, Marta Suplicy, do senador Eduardo Suplicy, do prefeito de Osasco, o petista Jorge Lapas, e do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, que concorre ao governo de São Paulo.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participaria do evento ao lado de sua sucessora, não esteve presente. Segundo militantes, o ex-presidente estaria gripado.
“Isso é absolutamente inadmissível”, disse a mandatária durante seu primeiro evento de campanha aberto ao público, no centro de Osasco, na Grande São Paulo.
— Determinei que a Casa Civil fizesse uma investigação junto ao Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, Ministério da Justiça e a Polícia Federal. (...) Isso é absolutamente inadmissível por parte do Planalto e do governo.
Segundo reportagem publicada em O Globo na sexta-feira (8), um computador do Palácio do Planalto teria publicado críticas aos jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg na Wikipédia.
No caso de Miriam, foram inseridas frases que classificam suas análises como "desastrosas" e que a acusam de fazer "uma defesa apaixonada" do banqueiro Daniel Dantas. Já na página de Sardenberg, foi feita uma alteração informando que o jornalista "já cometeu erros notáveis" em suas previsões.
A presidente relembrou que teve seu e-mail violado e disse que repudia o que chamou de “invasões”.
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Para a mandatária, se alguém quiser fazer as críticas individualmente, “que faça, mas não em nome do governo”.
Em nota publicada neste sábado, a Casa Civil informa que foi criada uma comissão de sindicância, a pedido da presidente, para apurar o caso. Além da Casa Civil, participarão das investigações o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, a Controladoria-Geral da União e a Secretaria Geral da Presidência da República.
Após as declarações, a presidente participou de uma passeata pelo calçadão de Osasco. Em cima de uma caminhonete, ela circulou em meio a militantes do PT e pedestres acompanhada da ministra da Cultura, Marta Suplicy, do senador Eduardo Suplicy, do prefeito de Osasco, o petista Jorge Lapas, e do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, que concorre ao governo de São Paulo.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participaria do evento ao lado de sua sucessora, não esteve presente. Segundo militantes, o ex-presidente estaria gripado.
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