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Samu de Alagoas é referência na prestação de socorro a vítimas
Atender ao chamado de salvar vidas não é tarefa simples e requer muita dedicação dos profissionais envolvidos na atividade. Em Alagoas, as diversas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) espalhadas em 35 municípios, trabalham diariamente em várias frentes para garantir a qualidade na prestação de serviço à população, seja por terra ou pelo ar, ao toque de apenas uma ligação ao número 192.
Apelidado de “Arcanjo”, o Samu Aeromédico é grande responsável pelo transporte aéreo rápido de vítimas consideradas em estado grave. Com base montada no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, mas atuando em todo o Estado desde que foi implantada, em 2010, a aeronave atuou, até o último mês de julho, em mais de 734 ocorrências.
O coordenador do Samu em Alagoas, Lucas Casado, exaltou a qualidade dos serviços prestados pelo Arcanjo em Alagoas. Ele lembra que, além de atuar no resgate das vítimas, o Aeromédico também presta serviços de transferências de pacientes e órgãos para outros centros de saúde, até mesmo fora do Estado.
“É um privilégio poder dispor de um serviço assim. Para nós é muito importante ter a certeza de que estamos ofertando à população um atendimento veloz e eficaz para aquelas pessoas que precisem dele. Quando o atendimento precisa ser feito em outro estado, temos condições de fazê-lo. Isso, claro, além da possibilidade de transportar, de maneira adequada, órgãos para transplante”, explicou.
Em vias terrestres, as ações da motolância hoje são consideradas essenciais no atendimento às vítimas. Lançado em janeiro de 2013, o serviço já prestou socorro a mais de 633 pessoas na grande Maceióm e na região de Arapiraca, onde também atua.
A principal vantagem atribuída aos serviços da motolância é a velocidade. Uma vez acionados, os três motossocorristas, sendo dois em Maceió e um em Arapiraca, vão primeiro ao local da ocorrência e prestam o atendimento inicial à vítima, enquanto uma Unidade de Suporte, seja ela básica ou avançada, está a caminho.
“A motolância é uma nova ferramenta que hoje é tida como essencial. A velocidade com que o socorrista chega ao local é otimizada e os efeitos dos acidentes ocorridos são tratados de maneira mais veloz. Nós médicos, quando chegamos à ocorrência, já temos mais noção do que aconteceu e podemos atuar de maneira mais precisa. Sem dúvida, é algo que ajuda o trabalho de todos os envolvidos”, garante a médica plantonista do Samu, Martha Valente.
“O hospital mais próximo é o Samu”
Martha Valente atua no Samu há 13 anos. Mas, mesmo depois de tanto tempo, a médica plantonista afirma continuar com motivação para cumprir o desafio de salvar vidas. Entre os fatores que a levam a “manter o ritmo forte”, está o respaldo dado pelo próprio órgão, tanto na valorização dos profissionais, quanto nos recursos oferecidos. Sem esquecer, é claro, do reconhecimento do trabalho pela própria população.
“Sabemos que em qualquer lugar nenhum nós tem 100% de tudo. Temos nossas carências, mas sempre as suprimos. O trabalho realizado no Samu está indo no caminho certo. Hoje dispomos de equipamentos capazes de prestar um atendimento médico de qualidade àqueles que precisam”, afirma.
“Sem sombra de dúvida, o hospital mais próximo, para qualquer pessoa, é o Samu. Não há nada mais gratificante que você poder salvar alguém e ouvir dessa pessoa que você a ajudou”, completou Valente.
“Trotes ainda são grande problema”
Triste realidade no Estado é o número de ligações faltas, o popular “trote”, que ainda é altamente praticado no Samu alagoano. Segundo o setor de estatística do órgão, em 2014, das 30 ligações recebidas até então, cerca de 20% foram de trotes.
De posse dos números, o gerente do Samu Maceió, Lucas Casado pediu a colaboração da população alagoana, e reforçou o trabalho feito pelo órgão no auxílio às vítimas de acidentes. No último balanço feito, no mês de julho, 20% das ligações recebidas foram falsas.
“É uma pena isso continuar ocorrendo de maneira tão intensa. Procuramos fazer campanhas educativas, reforçando a importância do trabalho do profissional do Samu, mas mesmo assim os registros continuam altos. Dispomos de uma equipe muito competente de auxiliares de regulamentação médica, os TARMS, que atendem as ligações e fazem a triagem. Mas é imprescindível a colaboração das pessoas”.
Quando chamar o Samu?
Além dos trotes, o Samu também recebe ligações indevidas de vítimas que, na verdade, deveriam procurar o atendimento inicial da equipe de resgate do Corpo de Bombeiros Militar. Apesar de trabalharem em parceria, o Serviço de Atendimento e o CB têm atividades distintas durante um salvamento.
“O bombeiro faz o resgate. Então, se tem um acidente que você tem vítima presa em ferragem, por exemplo, se não tivermos o apoio do Corpo de Bombeiros, nós do Samu não conseguiríamos fazer o atendimento. Nós trabalhamos em parceria. O bombeiro faz resgate, primeiros-socorros e tem uma grande experiência no atendimento ao trauma, mas, da parte específica da saúde somo nós, do Samu, que atuamos”, esclareceu a médica Martha Valente.
O Corpo de Bombeiros, pela Constituição Federal tem as ações de combate a incêndio, salvamento e demais ações relacionadas à área. Qualquer pessoa pode pedir socorro ao Samu pelo telefone 192 e para o Corpo de Bombeiros pelo 193. No Brasil, Alagoas foi o primeiro estado a ter 100% de cobertura pelo Samu. Atualmente o Estado conta com uma base a cada 30km.
Apelidado de “Arcanjo”, o Samu Aeromédico é grande responsável pelo transporte aéreo rápido de vítimas consideradas em estado grave. Com base montada no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, mas atuando em todo o Estado desde que foi implantada, em 2010, a aeronave atuou, até o último mês de julho, em mais de 734 ocorrências.
O coordenador do Samu em Alagoas, Lucas Casado, exaltou a qualidade dos serviços prestados pelo Arcanjo em Alagoas. Ele lembra que, além de atuar no resgate das vítimas, o Aeromédico também presta serviços de transferências de pacientes e órgãos para outros centros de saúde, até mesmo fora do Estado.
“É um privilégio poder dispor de um serviço assim. Para nós é muito importante ter a certeza de que estamos ofertando à população um atendimento veloz e eficaz para aquelas pessoas que precisem dele. Quando o atendimento precisa ser feito em outro estado, temos condições de fazê-lo. Isso, claro, além da possibilidade de transportar, de maneira adequada, órgãos para transplante”, explicou.
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A principal vantagem atribuída aos serviços da motolância é a velocidade. Uma vez acionados, os três motossocorristas, sendo dois em Maceió e um em Arapiraca, vão primeiro ao local da ocorrência e prestam o atendimento inicial à vítima, enquanto uma Unidade de Suporte, seja ela básica ou avançada, está a caminho.
“A motolância é uma nova ferramenta que hoje é tida como essencial. A velocidade com que o socorrista chega ao local é otimizada e os efeitos dos acidentes ocorridos são tratados de maneira mais veloz. Nós médicos, quando chegamos à ocorrência, já temos mais noção do que aconteceu e podemos atuar de maneira mais precisa. Sem dúvida, é algo que ajuda o trabalho de todos os envolvidos”, garante a médica plantonista do Samu, Martha Valente.
“O hospital mais próximo é o Samu”
Martha Valente atua no Samu há 13 anos. Mas, mesmo depois de tanto tempo, a médica plantonista afirma continuar com motivação para cumprir o desafio de salvar vidas. Entre os fatores que a levam a “manter o ritmo forte”, está o respaldo dado pelo próprio órgão, tanto na valorização dos profissionais, quanto nos recursos oferecidos. Sem esquecer, é claro, do reconhecimento do trabalho pela própria população.
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“Sem sombra de dúvida, o hospital mais próximo, para qualquer pessoa, é o Samu. Não há nada mais gratificante que você poder salvar alguém e ouvir dessa pessoa que você a ajudou”, completou Valente.
“Trotes ainda são grande problema”
Triste realidade no Estado é o número de ligações faltas, o popular “trote”, que ainda é altamente praticado no Samu alagoano. Segundo o setor de estatística do órgão, em 2014, das 30 ligações recebidas até então, cerca de 20% foram de trotes.
De posse dos números, o gerente do Samu Maceió, Lucas Casado pediu a colaboração da população alagoana, e reforçou o trabalho feito pelo órgão no auxílio às vítimas de acidentes. No último balanço feito, no mês de julho, 20% das ligações recebidas foram falsas.
“É uma pena isso continuar ocorrendo de maneira tão intensa. Procuramos fazer campanhas educativas, reforçando a importância do trabalho do profissional do Samu, mas mesmo assim os registros continuam altos. Dispomos de uma equipe muito competente de auxiliares de regulamentação médica, os TARMS, que atendem as ligações e fazem a triagem. Mas é imprescindível a colaboração das pessoas”.
Quando chamar o Samu?
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“O bombeiro faz o resgate. Então, se tem um acidente que você tem vítima presa em ferragem, por exemplo, se não tivermos o apoio do Corpo de Bombeiros, nós do Samu não conseguiríamos fazer o atendimento. Nós trabalhamos em parceria. O bombeiro faz resgate, primeiros-socorros e tem uma grande experiência no atendimento ao trauma, mas, da parte específica da saúde somo nós, do Samu, que atuamos”, esclareceu a médica Martha Valente.
O Corpo de Bombeiros, pela Constituição Federal tem as ações de combate a incêndio, salvamento e demais ações relacionadas à área. Qualquer pessoa pode pedir socorro ao Samu pelo telefone 192 e para o Corpo de Bombeiros pelo 193. No Brasil, Alagoas foi o primeiro estado a ter 100% de cobertura pelo Samu. Atualmente o Estado conta com uma base a cada 30km.
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