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Justiça determina desocupação de 160 funcionários de prédio dos Correios
Uma decisão da Justiça do Trabalho, divulgada na tarde desta terça-feira (19), determinou a interdição imediata do prédio do Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) dos Correios, no Tabuleiro do Martins. A determinação assinada pelo juiz Luiz Jackson Miranda Júnior foi parcialmente cumprida por um oficial da Justiça na manhã desta quarta-feira (20).
A ordem determina a imediata saída dos cerca de 160 funcionários do local, após a constatação de falhas na estrutura do prédio e que comprometem a vida dos trabalhadores. “Desde 2007 que cobramos a reforma desse lugar, que não possui condições de trabalho, pois vive caindo objetos nos funcionários.
Em novembro de 2013 teve um acidente aqui dentro e caiu uma parte do prédio”, alerta Altanes Holanda, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Alagoas.
As condições precárias denunciadas pelo sindicato foram acatadas pela Justiça e cobra uma multa diária no valor de R$ 10 mil por cada dia de descumprimento. “Então hoje quando chegamos aqui fomos informados que as atividades continuam normalmente e que a empresa não permitiu a saída dos funcionários”, complementa Altanes.
A decisão é em caráter de liminar e cabe recurso. A unidade é tida como o principal ponto de armazenamento de encomendas em Maceió, caso venha a ser fechado, o serviço dos Correios pode ser prejudicado. “Não tem condições de trabalho, a empresa vai ter que deslocar para outras unidades no Estado, mas não sabemos qual o plano dela. O importante é que as pessoas saibam que nós corremos risco de vida aqui dentro”, destaca Altanes.
Nota Correios
"Com relação à determinação da Justiça do Trabalho, que interditou o prédio do Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) dos Correios em Alagoas, a empresa esclarece que:
Nesta quarta-feira (20), foi realizada uma audiência de conciliação emergencial, na 1ª Vara do Trabalho, entre os Correios, o Sindicato dos Trabalhadores da ECT (Sintect-AL) e os representantes da Defesa Civil do Estado de Alagoas.
Na reunião, o juiz Luiz Jackson Miranda Júnior, que expediu a decisão inicial, solicitou à Defesa Civil que elaborasse um novo laudo técnico na manhã desta quinta-feira (21). O documento deverá informar se existe risco para os empregados e se os reparos necessários na estrutura do prédio podem acontecer com a presença dos trabalhadores no local.
Nova audiência ficou agendada para às 14h desta quinta-feira (21), com o objetivo de analisar o laudo solicitado. Caso a Justiça do Trabalho entenda que não há perigo para o desempenho das atividades no CTCE, este voltará a funcionar normalmente logo após o término da conciliação.
Enquanto aguardam a decisão, os Correios irão remanejar os trabalhadores do setor para outros polos da área operacional, de modo que os serviços de entregas não sejam prejudicados.
A ordem determina a imediata saída dos cerca de 160 funcionários do local, após a constatação de falhas na estrutura do prédio e que comprometem a vida dos trabalhadores. “Desde 2007 que cobramos a reforma desse lugar, que não possui condições de trabalho, pois vive caindo objetos nos funcionários.
Em novembro de 2013 teve um acidente aqui dentro e caiu uma parte do prédio”, alerta Altanes Holanda, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Alagoas.
As condições precárias denunciadas pelo sindicato foram acatadas pela Justiça e cobra uma multa diária no valor de R$ 10 mil por cada dia de descumprimento. “Então hoje quando chegamos aqui fomos informados que as atividades continuam normalmente e que a empresa não permitiu a saída dos funcionários”, complementa Altanes.
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Nota Correios
"Com relação à determinação da Justiça do Trabalho, que interditou o prédio do Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) dos Correios em Alagoas, a empresa esclarece que:
Nesta quarta-feira (20), foi realizada uma audiência de conciliação emergencial, na 1ª Vara do Trabalho, entre os Correios, o Sindicato dos Trabalhadores da ECT (Sintect-AL) e os representantes da Defesa Civil do Estado de Alagoas.
Na reunião, o juiz Luiz Jackson Miranda Júnior, que expediu a decisão inicial, solicitou à Defesa Civil que elaborasse um novo laudo técnico na manhã desta quinta-feira (21). O documento deverá informar se existe risco para os empregados e se os reparos necessários na estrutura do prédio podem acontecer com a presença dos trabalhadores no local.
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Enquanto aguardam a decisão, os Correios irão remanejar os trabalhadores do setor para outros polos da área operacional, de modo que os serviços de entregas não sejam prejudicados.
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