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Supostos integrantes de grupo de extermínio serão julgados em Maceió
O Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) decidiu, por unanimidade, transferir para Maceió o julgamento de parte dos acusados de executar quatro adolescentes em União dos Palmares (AL).
O desembargador Fernando Tourinho de Omena, relator do processo, ressaltou a dúvida quanto à imparcialidade dos jurados, se o júri ocorresse no interior.
O juiz Antonio Rafael Wanderley, titular da 3ª Vara Criminal de União dos Palmares, pediu a mudança de local em vista do possível receio, por parte dos jurados, de retaliação em caso de condenação.
“Nesse tipo de incidente, são relevantes as informações prestadas pelo juiz presidente dos autos, por estar em contato direto com o processo e com a sociedade”, avaliou o desembargador Fernando Tourinho.
Segundo o juiz, há um grave temor na comunidade local gerado pela notoriedade do grupo conhecido como “ninjas”, ao qual se atribui diversos homicídios.
Os policiais réus José Valdir Gomes Ferreira, Marcos Mota dos Santos, José Paulo Barros de Araújo e Nilton Nascimento Correia, acusados pelo crime, serão julgados em um dos Tribunais do Júri da Capital.
O crime
De acordo com a denúncia, os jovens Tiago Holanda da Silva, Cizenando Francisco da Silva, Sydronio José da Silva e Maurício da Silva foram executados por um grupo de extermínio composto por policiais, em 2002.
Os réus Eraldo Tadeu Vieira dos Santos e Antônio Batista de Lima Neto foram julgados e condenados pelo 1º Tribunal do Júri de Maceió, em junho de 2013, a 84 e 100 anos de prisão, respectivamente.
O desembargador Fernando Tourinho de Omena, relator do processo, ressaltou a dúvida quanto à imparcialidade dos jurados, se o júri ocorresse no interior.
O juiz Antonio Rafael Wanderley, titular da 3ª Vara Criminal de União dos Palmares, pediu a mudança de local em vista do possível receio, por parte dos jurados, de retaliação em caso de condenação.
“Nesse tipo de incidente, são relevantes as informações prestadas pelo juiz presidente dos autos, por estar em contato direto com o processo e com a sociedade”, avaliou o desembargador Fernando Tourinho.
Segundo o juiz, há um grave temor na comunidade local gerado pela notoriedade do grupo conhecido como “ninjas”, ao qual se atribui diversos homicídios.
Os policiais réus José Valdir Gomes Ferreira, Marcos Mota dos Santos, José Paulo Barros de Araújo e Nilton Nascimento Correia, acusados pelo crime, serão julgados em um dos Tribunais do Júri da Capital.
O crime
De acordo com a denúncia, os jovens Tiago Holanda da Silva, Cizenando Francisco da Silva, Sydronio José da Silva e Maurício da Silva foram executados por um grupo de extermínio composto por policiais, em 2002.
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