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Cresce números do serviço de saneamento em Alagoas
A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) esclarece mais uma vez que os dados apresentados pelo Instituto Trata Brasil se referem ao exercício de 2011 que deveriam ter sido publicados pela Secretaria Nacional de Saneamento em 2012.
"Infelizmente, apesar das inúmeras reuniões e reclamações feitas pelos prestadores de serviços de saneamento públicos e privados contra a divulgação desses dados sem o devido esclarecimento sobre o seu período de apuração, o Trata Brasil continua a formar um ranking que não espelha a realidade", afirmou o presidente da Casal, Álvaro Menezes.
A Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais (Aesbe), bem como a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), de acordo com Menezes, têm tentado encontrar uma forma de divulgar o ranking atualizado e também com menos indicadores que aqueles utilizados pelo Instituto Trata Brasil. "Não se alcançou tal objetivo ainda também porque os próprios fornecedores dos dados têm dificuldade de encaminhá-los no tempo adequado e com a precisão e confiabilidade necessárias", acrescentou.
É de se ressaltar ainda que o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) é de fato a única fonte de dados disponível para o setor de saneamento e que os mesmos vêm sendo divulgados com um atraso médio de 36 meses, o que torna por si só o ranking do Trata Brasil uma relação de baixa confiabilidade. Deve-se ressaltar ainda que, embora não caiba ao Trata Brasil uma simplória análise dos dados, mostrará, por exemplo, índice de perda com valor negativo, além de outros abaixo de 10% provavelmente inexistentes no Brasil.
Quanto aos dados informados sobre a Casal - salienta Menezes -, não se perderá muito tempo com explicações que se repetem há anos, bastando observar que hoje o índice de perda de faturamento em Maceió é de 54,9%. No entanto, o Trata Brasil não destaca o índice de perda mais usual, que se refere ao das perdas de água identificado no SNIS como índice de perda na distribuição; em 2010, esse índice atingiu 65% em Maceió e hoje é de 50,27%, quando a média nacional se aproxima dos 40%.
Redução de perda
Um outro indicador muito importante obtido do IWA (Associação Internacional da Água) é o Índice de Perda por Ligação (IPL), que em 2010 era de 1.000 litros por ligação por dia (l/lig.dia) hoje caiu para 786 l/lig.dia em Maceió e no Estado está hoje em 424 l/lig.dia.
"É claro que é difícil para o Instituto Trata Brasil explicar os indicadores do SNIS utilizados para o ranking, entretanto, mais uma vez alerta-se para a necessidade de esclarecimentos, pois o indicador apresentado como investimentos se refere, no caso da Casal, àqueles realizados com recursos próprios, não sendo computados todos os investimentos feitos com recursos do PAC ou outras fontes, já que a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) é responsável pela gestão desses recursos para investimentos", reforçou Menezes.
Outro esclarecimento importante diz respeito ao índice de esgoto tratado em Maceió, o qual, de acordo com os critérios do SNIS, se encontrava em 38,75% em 2011. A cidade de Maceió tem hoje 36% da sua população atendida com esgotamento sanitário e 98% do esgoto coletado é direcionado para o emissário submarino da capital; o restante vai para as lagoas de estabilização do Benedito Bentes, o que indica que todo o esgoto coletado em Maceió tem um destino de tratamento definido.
Os dados acima podem ser conferidos na planilha de indicadores do SNIS 2012, onde consta que o índice de tratamento de esgoto é de 100%, e o índice de esgoto tratado referido à água consumida é de 98,6%, em contraposição ao número de 38,75 apresentado pelo Instituto Trata Brasil.
"Infelizmente, apesar das inúmeras reuniões e reclamações feitas pelos prestadores de serviços de saneamento públicos e privados contra a divulgação desses dados sem o devido esclarecimento sobre o seu período de apuração, o Trata Brasil continua a formar um ranking que não espelha a realidade", afirmou o presidente da Casal, Álvaro Menezes.
A Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais (Aesbe), bem como a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), de acordo com Menezes, têm tentado encontrar uma forma de divulgar o ranking atualizado e também com menos indicadores que aqueles utilizados pelo Instituto Trata Brasil. "Não se alcançou tal objetivo ainda também porque os próprios fornecedores dos dados têm dificuldade de encaminhá-los no tempo adequado e com a precisão e confiabilidade necessárias", acrescentou.
É de se ressaltar ainda que o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) é de fato a única fonte de dados disponível para o setor de saneamento e que os mesmos vêm sendo divulgados com um atraso médio de 36 meses, o que torna por si só o ranking do Trata Brasil uma relação de baixa confiabilidade. Deve-se ressaltar ainda que, embora não caiba ao Trata Brasil uma simplória análise dos dados, mostrará, por exemplo, índice de perda com valor negativo, além de outros abaixo de 10% provavelmente inexistentes no Brasil.
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Redução de perda
Um outro indicador muito importante obtido do IWA (Associação Internacional da Água) é o Índice de Perda por Ligação (IPL), que em 2010 era de 1.000 litros por ligação por dia (l/lig.dia) hoje caiu para 786 l/lig.dia em Maceió e no Estado está hoje em 424 l/lig.dia.
"É claro que é difícil para o Instituto Trata Brasil explicar os indicadores do SNIS utilizados para o ranking, entretanto, mais uma vez alerta-se para a necessidade de esclarecimentos, pois o indicador apresentado como investimentos se refere, no caso da Casal, àqueles realizados com recursos próprios, não sendo computados todos os investimentos feitos com recursos do PAC ou outras fontes, já que a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) é responsável pela gestão desses recursos para investimentos", reforçou Menezes.
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Os dados acima podem ser conferidos na planilha de indicadores do SNIS 2012, onde consta que o índice de tratamento de esgoto é de 100%, e o índice de esgoto tratado referido à água consumida é de 98,6%, em contraposição ao número de 38,75 apresentado pelo Instituto Trata Brasil.
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