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Licença definitiva do Estaleiro Eisa é liberada pelo Ibama

Por Assessoria 02/09/2014 14h02
O Estaleiro Eisa vai gerar aproximadamente 10 mil empregos diretos - Foto: Divulgação
O Ibama concedeu, nesta segunda-feira (1º), a licença de implantação para a construção do maior empreendimento industrial da história de Alagoas, o Estaleiro Eisa.

A licença foi assinada pelo presidente do Ibama, Volney Zanardi, após a análise de todos os relatórios e materiais descritivos que traziam os estudos de impacto socioambiental que serão gerados pela obra, além das medidas a serem tomadas para a adequação do projeto com a realidade local. O Eisa será construído no município de Coruripe, na comunidade do Miaí de Cima.

De acordo com o projeto do Synergy Group, companhia responsável pelo empreendimento, o estaleiro vai gerar aproximadamente 10 mil empregos diretos, entre outros milhares de indiretos.

Para a implantação do estaleiro serão investidos R$ 2,2 bilhões. Em agosto do ano passado, o Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante aprovou a autorização de R$ 2 bilhões para financiar o empreendimento. A previsão é que até o final de 2014 as obras sejam iniciadas.

“Foi com muita alegria e emoção que recebi essa notícia. Depois de cinco longos anos de batalha e muita descrença de algumas pessoas, posso dizer, seguramente, que o Estaleiro do Nordeste vai transformar a vida de milhares de alagoanos. Graças ao trabalho incessante do nosso Governo, em parceria com o Synergy Group, o estaleiro é nosso”, disse o governador Teotonio Vilela Filho.

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Diversas pesquisas já foram desenvolvidas para o estaleiro, com o objetivo de fazer dele a melhor planta industrial do segmento naval da América Latina. Para isso, o Synergy Group percorreu vários países da Ásia e da Europa para buscar o que existe de mais moderno em equipamentos navais.

Para que a licença fosse concedida, além da entrega dos relatórios de viabilidade econômica e de impacto socioambiental do projeto, foram realizadas diversas audiências públicas na cidade de Coruripe. O propósito desses encontros era ouvir as necessidades da população local, que sempre se colocou a favor da chegada do empreendimento.

Enquanto o Ibama analisava a documentação, a Seplande, em parceria com o Sebrae, a prefeitura de Coruripe, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e diversas instituições, criou um comitê para discutir ações que devem ser implementadas no entorno da obra, nas área de segurança pública, educação, saúde, habitação, infraestrutura, entre outras áreas prioritárias.