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Ex-diretor da Petrobras entrega políticos em esquema de lavagem de dinheiro
De acordo com o que apurou a coluna Poder, da Folha de S. Paulo, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa deu o nome de 12 senadores, 49 deputados federais e um governador na parte de sua delação premiada que trata de políticos. Os envolvidos seriam de três partidos, ainda de acordo com a apuração da reportagem: PT, PMDB e PP.
Costa dizia na cela em que está preso na Polícia Federal em Curitiba (PR) que não teria eleições neste ano se ele revelasse tudo o que sabe. Os políticos receberiam, segundo Costa, 3% do valor dos contratos da Petrobras na época em que ele era diretor de distribuição da estatal, entre 2004 e 2012. O depoimento chegou no começo desta semana ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que o ministro Teori Zavascki homologue o acordo.
Costa decidiu fazer uma delação premiada no último dia 22, depois que a Polícia Federal fez buscas em empresas de suas filhas, de seus genros e de um amigo dele, todas no Rio de Janeiro. Em uma das empresas, a Polícia Federal encontrou indícios de que Costa tem mais contas no exterior.
Em junho, a Suíça comunicou as autoridades brasileiras de que Costa e seus familiares tinham US$ 23 milhões em contas secretas naquele país. O ex-diretor havia negado à polícia que tinha recursos no exterior. A existência das contas na Suíça foi o motivo alegado pelo juiz federal Sergio Moro para decretar a prisão de Costa pela segunda vez, em 11 de junho. Costa também estava em pânico com a perspectiva de ser condenado a mais de 30 anos de prisão. A delação do ex-diretor da Petrobras é sigilosa e o teor de todos os depoimentos não foi revelado até agora.
Para você entender
Delação premiada ou colaboração com a Justiça é a figura jurídica que prevê a redução de pena quando um réu fornece informações que possam esclarecer outros crimes.
Costa dizia na cela em que está preso na Polícia Federal em Curitiba (PR) que não teria eleições neste ano se ele revelasse tudo o que sabe. Os políticos receberiam, segundo Costa, 3% do valor dos contratos da Petrobras na época em que ele era diretor de distribuição da estatal, entre 2004 e 2012. O depoimento chegou no começo desta semana ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que o ministro Teori Zavascki homologue o acordo.
Costa decidiu fazer uma delação premiada no último dia 22, depois que a Polícia Federal fez buscas em empresas de suas filhas, de seus genros e de um amigo dele, todas no Rio de Janeiro. Em uma das empresas, a Polícia Federal encontrou indícios de que Costa tem mais contas no exterior.
Em junho, a Suíça comunicou as autoridades brasileiras de que Costa e seus familiares tinham US$ 23 milhões em contas secretas naquele país. O ex-diretor havia negado à polícia que tinha recursos no exterior. A existência das contas na Suíça foi o motivo alegado pelo juiz federal Sergio Moro para decretar a prisão de Costa pela segunda vez, em 11 de junho. Costa também estava em pânico com a perspectiva de ser condenado a mais de 30 anos de prisão. A delação do ex-diretor da Petrobras é sigilosa e o teor de todos os depoimentos não foi revelado até agora.
Para você entender
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