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Brasil dá volta por cima, atropela Rússia e vai à semi do Mundial de vôlei
Na raça, a seleção brasileira masculina de vôlei conseguiu superar adversidades, bateu fácil sua maior rival, a Rússia, pela segunda vez consecutiva, e garantiu sua participação nas semifinais do Mundial de vôlei. O triunfo por 3 sets a 0 (25-22, 25-20 e 25-21) em Lodz foi o suficiente para garantir o avanço.
O time verde e amarelo voltou a quadra menos de 24 horas depois de ser derrotado pela Polônia em um desgastante jogo de cinco sets e 2h16min de duração. Caso perdesse para os russos, o time de Bernardinho estaria fora do torneio. Mas não tomou conhecimento do rival.
A última vaga será definida na quinta, às 15h45 (horário de Brasília), entre os arquirrivais Polônia e Rússia. Os poloneses precisam vencer apenas dois sets para se classificar. O Brasil volta a jogar no sábado, em horário ainda indefinido, já que precisa esperar o outro resultado do grupo. O adversário na semi pode ser França, Alemanha ou Irã, que decidem o outro triangular.
A equipe de Bernardinho veio cansada após o longo jogo contra os poloneses e com dois jogadores fisicamente em condições débeis, Wallace e Murilo, indo para o sacrifício. O primeiro sofria com uma entorse no tornozelo esquerdo e até participou de alguns momentos da derrota pra Polônia. Já o ex-capitão da equipe nem foi relacionado na terça.
A vitória que mantém viva a chance brasileira do inédito tetracampeonato mundial ocorreu horas depois de a FIVB (Federação Internacional de vôlei) se manifestar publicamente contra o mau comportamento do time após a derrota para a Polônia. Não detalhou qualquer tipo de punição. O único fato concreto que a entidade falou sobre a atitude antidesportiva foi o fato de Bernardinho e Bruninho não terem aparecido para a coletiva de técnicos e capitães.
Fases do jogo:
Com Murilo em quadra, os erros de passes vistos na derrota para a Polônia praticamente desapareceram. O Brasil não tinha um bom aproveitamento nos saques e errava muito, mas a Rússia também. E quando a bola chegava redonda para a recepção dos dois times, os brasileiros é que trabalhavam melhor. Com Wallace inspirado e um time vibrante, o Brasil comandou o placar do primeiro set o tempo todo. Mesmo com pequena vantagem, em nenhum momento perdeu a cabeça.
O Brasil começou bem o segundo set, se aproveitava dos seguidos erros russos e chegou a abrir vantagem de três pontos. Mas, assim como nas parciais contra a Polônia, teve momentos de baixas que custaram pontos seguidos e chegou a levar a virada no 13 a 12. A parcial foi de muitos erros. Os bloqueios praticamente inexistiam e não apareciam, principalmente os do Brasil. Aos poucos, o time colocou a cabeça no lugar e parecia bem mais vibrante do que o time europeu, que errava mais. Na base de boas defesas de um ataque rival perdido, o Brasil depois que voltou à frente não saiu mais.
O terceiro set foi o que o Brasil começou pior. Com erros de saque e ataque, deixou os russos abrirem três pontos de vantagem no começo. Se recuperou e virou no 11 a 10. Depois disso, só deu Brasil com facilidade.
O melhor: Wallace. Visivelmente mais confiante do que na terça-feira. Saltava muito e cravava quase todas as bolas. Virou a bola de segurança. Estava bem mais vibrante do que em outras partidas.
O pior: Muserskiy. O gigante russo de 2,18 m teve atuação apagadíssima. Fora nos bloqueios, não funcionou quase em nada. Errou muitos saques, alguns feios, batendo na parte debaixo da rede.
Toque dos técnicos:
No primeiro set, mesmo com Wallace sendo o maior pontuador brasileiro e o mais acionado, o tirou em determinado momento para colocar Leandro Vissotto. Fez o mesmo com Bruninho, que deixou a quadra para a entrada de Raphael. O ritmo foi o mesmo.
No segundo, colocou Lipe em certo momento somente para o saque. E em um bom serviço do ponteiro, o time voltou a ficar dois pontos à frente do placar e a partir dali teve maior tranquilidade. Fez o mesmo no terceiro set e deu certo de novo.
Para lembrar:
Alguns jogadores do Brasil estavam visivelmente mais vibrantes do que são nos jogos, como Wallace e Murilo, os que jogaram no sacrifício. Mais frios, estavam ligadões e com muitas caretas e gritos.
Na mesma coletiva em que criticou o comportamento dos brasileiros na derrota para a Polônia, a FIVB se pronunciou pela primeira vez sobre a mudança de tabela que prejudicou os brasileiros quando tiveram as datas de seus jogos alteradas e o time da casa é quem ficou com a regalia de fazer duas partidas com um dia de descanso.
"Muito fácil (responder sobre isso). O comitê tinha previsto isso, mas em 24 horas você pode mudar tudo. É uma condição geral. No Brasil você pode escolher quando quer jogar, no Japão também, e é o mesmo aqui. Nós estamos na Polônia. A Polônia pediu, e a Polsat (detentora dos direitos de transmissão no país) também. Às vezes você tem sorte, outras vezes tem azar", disse o vice-presidente da FIVB, Aleksandar Boricic.
O time verde e amarelo voltou a quadra menos de 24 horas depois de ser derrotado pela Polônia em um desgastante jogo de cinco sets e 2h16min de duração. Caso perdesse para os russos, o time de Bernardinho estaria fora do torneio. Mas não tomou conhecimento do rival.
A última vaga será definida na quinta, às 15h45 (horário de Brasília), entre os arquirrivais Polônia e Rússia. Os poloneses precisam vencer apenas dois sets para se classificar. O Brasil volta a jogar no sábado, em horário ainda indefinido, já que precisa esperar o outro resultado do grupo. O adversário na semi pode ser França, Alemanha ou Irã, que decidem o outro triangular.
A equipe de Bernardinho veio cansada após o longo jogo contra os poloneses e com dois jogadores fisicamente em condições débeis, Wallace e Murilo, indo para o sacrifício. O primeiro sofria com uma entorse no tornozelo esquerdo e até participou de alguns momentos da derrota pra Polônia. Já o ex-capitão da equipe nem foi relacionado na terça.
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Fases do jogo:
Com Murilo em quadra, os erros de passes vistos na derrota para a Polônia praticamente desapareceram. O Brasil não tinha um bom aproveitamento nos saques e errava muito, mas a Rússia também. E quando a bola chegava redonda para a recepção dos dois times, os brasileiros é que trabalhavam melhor. Com Wallace inspirado e um time vibrante, o Brasil comandou o placar do primeiro set o tempo todo. Mesmo com pequena vantagem, em nenhum momento perdeu a cabeça.
O Brasil começou bem o segundo set, se aproveitava dos seguidos erros russos e chegou a abrir vantagem de três pontos. Mas, assim como nas parciais contra a Polônia, teve momentos de baixas que custaram pontos seguidos e chegou a levar a virada no 13 a 12. A parcial foi de muitos erros. Os bloqueios praticamente inexistiam e não apareciam, principalmente os do Brasil. Aos poucos, o time colocou a cabeça no lugar e parecia bem mais vibrante do que o time europeu, que errava mais. Na base de boas defesas de um ataque rival perdido, o Brasil depois que voltou à frente não saiu mais.
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O melhor: Wallace. Visivelmente mais confiante do que na terça-feira. Saltava muito e cravava quase todas as bolas. Virou a bola de segurança. Estava bem mais vibrante do que em outras partidas.
O pior: Muserskiy. O gigante russo de 2,18 m teve atuação apagadíssima. Fora nos bloqueios, não funcionou quase em nada. Errou muitos saques, alguns feios, batendo na parte debaixo da rede.
Toque dos técnicos:
No primeiro set, mesmo com Wallace sendo o maior pontuador brasileiro e o mais acionado, o tirou em determinado momento para colocar Leandro Vissotto. Fez o mesmo com Bruninho, que deixou a quadra para a entrada de Raphael. O ritmo foi o mesmo.
No segundo, colocou Lipe em certo momento somente para o saque. E em um bom serviço do ponteiro, o time voltou a ficar dois pontos à frente do placar e a partir dali teve maior tranquilidade. Fez o mesmo no terceiro set e deu certo de novo.
Para lembrar:
Alguns jogadores do Brasil estavam visivelmente mais vibrantes do que são nos jogos, como Wallace e Murilo, os que jogaram no sacrifício. Mais frios, estavam ligadões e com muitas caretas e gritos.
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"Muito fácil (responder sobre isso). O comitê tinha previsto isso, mas em 24 horas você pode mudar tudo. É uma condição geral. No Brasil você pode escolher quando quer jogar, no Japão também, e é o mesmo aqui. Nós estamos na Polônia. A Polônia pediu, e a Polsat (detentora dos direitos de transmissão no país) também. Às vezes você tem sorte, outras vezes tem azar", disse o vice-presidente da FIVB, Aleksandar Boricic.
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