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Polícia vai começar a ouvir suspeitos de ataques racistas em Facebook de jovem
A Polícia Civil vai começar a ouvir os suspeitos de publicar uma série de comentários racistas no Facebook de uma jovem negra que publicou uma foto abraçando o namorado, que é branco. O casal, de Muriaé, na Zona da Mata mineira, está junto há um ano e oito meses.
Na última segunda-feira (22), o delegado Eduardo Freitas da Silva, responsável pelo caso, esteve em Belo Horizonte, onde se reuniu com colegas na Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, houve avanço em "questões e detalhes técnicos". O policial, agora, vai seguir em uma nova linha de investigação.
Alvo de ataques racistas na internet, jovem revela que vai lutar contra impunidade
A apuração será feita em duas partes: uma focada nas 50 pessoas que já foram identificadas como autores dos comentários e outra nos grupos que estariam organizado os ataques.
Os suspeitos devem ser ouvidos por carta precatória, mas o delegado não descarta a possibilidade de ir até a cidade onde os internautas moram. A maioria deles tem entre 15 e 20 anos e vive no interior de São Paulo.
Já em relação aos grupos, um inquérito deve ser instaurado com cópia para a Polícia Federal com base no artigo 20 da Lei 7.716, pelo crime de preconceito de raça ou de cor.
Vítima ainda aguarda solução
Vítima dos comentários preconceituosos, Maria das Dores Martins, 20 anos, acompanha as investigações e, quase um mês após procurar a polícia, aguarda uma solução para o caso. A jovem conta que sabia que o processo seria demorado.
— Vai demorar mesmo, porque são muitas pessoas. Isso eu já sabia.
Maria afirma que é informada sobre as novidades no trabalho da polícia, mas revela que nas últimas semanas esteve "longe" da delegacia. Ela deve voltar a se encontrar com o delegado até o fim da semana.
— Ele estava viajando, mas já combinamos de eu ir lá nesta semana.
No perfil da jovem, ainda surgem novas ofensas, em fotos ou publicação. A Polícia Civil continua monitorando e afirma que os autores são os mesmos que já foram identificados. Eles irão responder pelo crime de injúria racial, que tem previsão de pena de até três anos, além de multa.
Na última segunda-feira (22), o delegado Eduardo Freitas da Silva, responsável pelo caso, esteve em Belo Horizonte, onde se reuniu com colegas na Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, houve avanço em "questões e detalhes técnicos". O policial, agora, vai seguir em uma nova linha de investigação.
Alvo de ataques racistas na internet, jovem revela que vai lutar contra impunidade
A apuração será feita em duas partes: uma focada nas 50 pessoas que já foram identificadas como autores dos comentários e outra nos grupos que estariam organizado os ataques.
Os suspeitos devem ser ouvidos por carta precatória, mas o delegado não descarta a possibilidade de ir até a cidade onde os internautas moram. A maioria deles tem entre 15 e 20 anos e vive no interior de São Paulo.
Já em relação aos grupos, um inquérito deve ser instaurado com cópia para a Polícia Federal com base no artigo 20 da Lei 7.716, pelo crime de preconceito de raça ou de cor.
Vítima ainda aguarda solução
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— Vai demorar mesmo, porque são muitas pessoas. Isso eu já sabia.
Maria afirma que é informada sobre as novidades no trabalho da polícia, mas revela que nas últimas semanas esteve "longe" da delegacia. Ela deve voltar a se encontrar com o delegado até o fim da semana.
— Ele estava viajando, mas já combinamos de eu ir lá nesta semana.
No perfil da jovem, ainda surgem novas ofensas, em fotos ou publicação. A Polícia Civil continua monitorando e afirma que os autores são os mesmos que já foram identificados. Eles irão responder pelo crime de injúria racial, que tem previsão de pena de até três anos, além de multa.
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