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Bancários de Alagoas aprovam greve a partir do dia 30

Por Assessoria / Seec-AL com Assessoria / Seec-AL 26/09/2014 01h01
Decisão da categoria foi unânime. - Foto: Assessoria / Seec-AL
Cerca de 300 bancários marcaram presença na Assembleia Geral Extraordinária, realizada na sede do Sindicato na noite desta quinta-feira (25). Por unanimidade dos votos, os bancários aprovaram o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia (30).

A categoria rejeitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que ofereceu apenas 7%, rejeitando as principais demandas sociais, como preservação do emprego, melhores condições de trabalho, fim das metas abusivas, da rotatividade e do assédio moral, além de mais segurança e igualdade de oportunidades. “;Os bancários estão empenhados na luta, agora é hora de intensificar a mobilização para que juntos possamos alcançar novas conquistas e greve neles”;, concluiu Jairo França presidente do Sindicato.

O Sindicato destaca que a greve é consequência da intransigência dos bancos que lucram bilhões por ano e insistem em não melhorar as condições de trabalho, incluindo mais segurança, emprego, salário, saúde e igualdade.

Com a confirmação da paralisação, o objetivo do Sindicato juntamente com os bancários é manter fechadas todas as agências bancárias de Maceió e demais cidades do estado, até que a Fenaban apresente uma proposta que atenda as necessidades dos empregados.

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A previsão é que os bancos públicos sejam os mais afetados com a suspensão dos serviços por tempo indeterminado. Entretanto, a greve deverá se estender também aos bancos privados, com atos públicos e mobilizações nas agências.

Mobilização

Na segunda-feira (29) haverá uma assembleia para a organização da greve que começa no dia 30 por tempo indeterminado

As principais reivindicações dos bancários

> Reajuste salarial de 12,5%.

> PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.

> 14º salário.

> Vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Gratificação de caixa: R$ 1.042,74.

> Gratificação de função: 70% do salário do cargo efetivo.

> Vale-cultura: R$ 112,50 para todos.

> Fim das metas abusivas.

> Combate ao assédio moral.

> Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.

> Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria.

> Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da OIT, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

> Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

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