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UIJA é isolada pela Secretaria da Ressocialização, após decisão judicial

Por Redação com G1 Alagoas com Redação com G1 Alagoas 04/10/2014 09h09
Foto: Reprodução/Divulgação
O juiz da 1ª Vara Criminal da Infância e da Juventude, Ney Alcântara, informou que realizou uma vistoria, na sexta-feira (3), na Unidade de Jovens Adultos (UIJA), localizada em uma ala da Unidade de Internação Masculina (UIM), no Tabuleiro do Martins, e constatou que a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) cumpriu a decisão judicial e transferiu os seis internos. O local foi interditado pelo magistrado no último dia 23 de setembro, após fugas em massa.

“Não houve aplicação de multa porque a Secretaria cumpriu a determinação e retirou os jovens do local. Até que o estado resolva a situação, não será permitido abrigar ninguém lá" afirma o juiz Ney Alcântara.

A Seris informou à reportagem que os jovens estão em outras alas da Núcleo Estadual de Atendimento Socioeducativo (Neas). A Secretaria já havia informado que a reforma nas três unidades Neas, no Tabuleiro do Martins, em Maceió, começa em até 15 dias.

Interdição

O juiz Ney Alcântara determinou mais uma vez a interdição da Unidade de Interdição de Jovens Adultos (UIJA), localizada em uma ala da Unidade de Internação Masculina (UIM), no Tabuleiro do Martins, desde que o local original foi interditado também após decisão da Justiça. O local foi interditado após um fuga em massa onde os jovens depredaram completamente a unidade.

Pedido do Ministério Público

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O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) ajuizou, na segunda-feira (23), uma ação civil pública contra o Estado pedindo a interdição imediata da UIJA. Os promotores Alexandra Beurlen e Rogério Paranhos pediram a interdição provisória e a reforma naquela unidade ou construção de um novo espaço para abrigar os jovens de 18 a 21 anos.

O local já havia sido interditado em junho deste ano, e passou a funcionar em uma ala da Unidade de Internação Masculina (UIM). Entretanto, o novo local apresenta os mesmos problemas e, por isso, o MP pediu novamente a interdição do local. "Como o antigo local não passou por reformas e o novo apresenta os mesmos problemas, resolvemos pedir a interdição do local", afirmou Paranhos.


 
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