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Polícia Militar prende uma pessoa com suposto cadastro eleitoral em Murici

Por Redação com Gazetaweb com Redação com Gazetaweb 04/10/2014 15h03
Listas contém informações pessoais de eleitores e números de sessões - Foto: Cortesia/PM
Um dia antes da votação, órgãos de combate a crimes eleitorais intensificaram os trabalhos de fiscalização em Maceió e no interior do estado. Na cidade de Murici, na Zona da Mata de Alagoas, uma pessoa foi presa com um suposto cadastro eleitoral. O acusado foi levado à delegacia do município para prestar esclarecimentos.

Com o suspeito, militares do 2º Batalhão encontraram quatro listas contendo informações de eleitores, como nomes e as respectivas seções em colégios eleitorais, sob posse de um homem identificado, até o momento, apenas como José Roberto. Os policiais também encontraram adesivos de candidatos.

Ao ser questionado pelos a respeito do material, José Roberto tentou se justificar, afirmando que as listas não eram dele e que ele iria entregá-las a fiscais que atuarão nas eleições neste domingo (5).

O advogado Adriano Argolo, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCEE), informou que o número de denúncias de crimes eleitores aumentou significativamente nesta reta final de campanha. No entanto, segundo ele, os autores das denúncias precisam se identificar para a Polícia Federal, para que não configure uma denuncia caluniosa. Ele ressalta, porém, que a identidade do denunciante será preservada pelas autoridades policiais.

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Nesta manhã, circularam boatos sobre um possível cadastro de eleitores que estaria sendo realizado em uma rádio de Maceió. De acordo com Argolo, a informação que chegou até o MCCE é de que haveria R$ 600 mil no local, que seriam usados supostamente para cadastros de eleitores por um candidato ao governo e outro à deputado federal. Ele explicou que passou as informações à Polícia Federal (PF).

A PF, no entanto, não confirmou a existência do montante. À reportagem da Gazetaweb, o delegado Marco Antônio disse que não pode passar informações sobre casos de corrupção eleitoral, para não atrapalhar o andamento das investigações. 


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