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Candidato ao Senado que agrediu médica se apresenta à polícia
O candidato ao Senado Coronel Brito(PEN), que agrediu no último domingo (5) a médica Marta Celeste Oliveira, enquanto aguardava na fila para votar, se apresentou à Polícia Civil na tarde desta terça-feira (7). Ele presta depoimento à delegada Fabiana Leão, da Delegacia da Mulher.
De acordo com informações repassadas por agentes da Delegacia da Mulher, Brito chegou acompanhado de seguranças, assessores e do seu filho.
Pela manhã, a médica Maria Celeste foi ouvida pela delegada Fabiana Leão. Duas testemunhas foram intimadas e prestaram depoimento à polícia. A delegada disse ainda que outras três testemunhas foram identificadas, porém a delegacia não conseguiu localizá-las.
A delegada afirma, no entanto, que o depoimento das duas testemunhas será suficiente para sustentar o inquérito, que deve ser concluído em 30 dias. Só então será definido se um mandado de prisão contra o Coronel Brito será ou não expedido.
Ainda segundo a delegada, o crime não se enquadra na Lei Maria da Penha porque o acusado e a vítima não mantinham relações próximas. No entanto, a Delegacia da Mulher conduzirá a investigação por ser, de acordo com a delegada, a delegacia que mais atende a crimes contra a mulher.
Entenda o caso
Maria Celeste Oliveira foi agredida na fila da sessão eleitoral onde vota, na Escola Padre Pinho, no bairro de Cruz das Almas, em Maceió, no último domingo (5), pelo então candidato a senador, Coronel Brito (PEN). A médica diz que levou um tapa no rosto e uma cotovelada do candidato após impedir que um idoso fosse preso por reclamar que o coronel havia furado fila.
“Todo mundo ficou inconformado porque ele passou na frente de todo mundo e votou. Ele saiu e retornou com mais quatro policiais para dar voz de prisão a um senhor que estava na fila. Ninguém achou correto e reclamou muito. Eu me aproximei e comecei a defender o senhor, disse que ele não iria prendê-lo, foi quando ele me agrediu. Levei um tapa e uma cotovelada”, conta a médica.
Por meio da assessoria de comunicação, o candidato afirmou que a confusão não aconteceu do jeito que está sendo contada e que o vídeo compartilhado não mostra a situação toda. Segundo o assessor de Brito, os eleitores o agrediram física e verbalmente antes, mas o vídeo só mostra a parte em que o candidato "perdeu a cabeça" e revidou as agressões.
De acordo com informações repassadas por agentes da Delegacia da Mulher, Brito chegou acompanhado de seguranças, assessores e do seu filho.
Pela manhã, a médica Maria Celeste foi ouvida pela delegada Fabiana Leão. Duas testemunhas foram intimadas e prestaram depoimento à polícia. A delegada disse ainda que outras três testemunhas foram identificadas, porém a delegacia não conseguiu localizá-las.
A delegada afirma, no entanto, que o depoimento das duas testemunhas será suficiente para sustentar o inquérito, que deve ser concluído em 30 dias. Só então será definido se um mandado de prisão contra o Coronel Brito será ou não expedido.
Ainda segundo a delegada, o crime não se enquadra na Lei Maria da Penha porque o acusado e a vítima não mantinham relações próximas. No entanto, a Delegacia da Mulher conduzirá a investigação por ser, de acordo com a delegada, a delegacia que mais atende a crimes contra a mulher.
Entenda o caso
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“Todo mundo ficou inconformado porque ele passou na frente de todo mundo e votou. Ele saiu e retornou com mais quatro policiais para dar voz de prisão a um senhor que estava na fila. Ninguém achou correto e reclamou muito. Eu me aproximei e comecei a defender o senhor, disse que ele não iria prendê-lo, foi quando ele me agrediu. Levei um tapa e uma cotovelada”, conta a médica.
Por meio da assessoria de comunicação, o candidato afirmou que a confusão não aconteceu do jeito que está sendo contada e que o vídeo compartilhado não mostra a situação toda. Segundo o assessor de Brito, os eleitores o agrediram física e verbalmente antes, mas o vídeo só mostra a parte em que o candidato "perdeu a cabeça" e revidou as agressões.
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