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Tapa em médica se caracteriza crime eleitoral e PF investiga caso
Após ouvir o depoimento do Coronel Brito (PEN), candidato ao Senado que agrediu a médica Marta Celeste Oliveira enquanto aguardava na fila para votar, a delegada da Mulher, Fabiana Leão, informou, nesta terça-feira (7), que vai remeter o caso à Polícia Federal. Para Fabiana, a agressão se caracteriza crime eleitoral.
"Dada a desproporção da reação [por parte do coronel], eu entendo que houve o crime. Mas, não é Lei Maria da Penha, já que eles não têm nenhum tipo de vínculo. Mas é crime eleitoral, em razão de ter acontecido naquela circunstância, dentro do colégio eleitoral, justo no exercício do voto. Por isso, tenho que evoluir para a PF [Polícia federal]", esclarece a delegada.
Coronel Brito se apresentou à Polícia Civil na tarde desta terça-feira (7). Ele chegou acompanhado de seguranças e do assessor e falou por quase duas horas, mas se recusou a falar com a impresa ao deixar a delegacia. A assessoria de Brito informou que ele deve conceder uma entrevista coletiva sobre o assunto na próxima quarta-feira (8).
Pela manhã, a médica Maria Celeste já havia sido ouvida pela delegada. Duas testemunhas foram intimadas e prestaram depoimento à polícia. A delegada disse ainda que outras três testemunhas foram identificadas, porém a delegacia não conseguiu localizá-las.
Ainda segundo a delegada da Mulher, o caso foi encaminhado para ela porque a delegacia é especializada no atendimento à mulher, mas após os depoimentos, percebeu que não tinha competência para dar prosseguimento às investigações.
"Naquele momento, as diligências não foram empreendidas para prender o agressor. Como ele não foi preso em flagrante, deve ser iniciada a investigação normal. E por se tratar de crime eleitoral, é de competência da PF investigar", complementa.
Entenda o caso
Maria Celeste Oliveira foi agredida na fila da sessão eleitoral onde vota, na Escola Padre Pinho, no bairro de Cruz das Almas, em Maceió, no último domingo (5), pelo então candidato a senador, Coronel Brito (PEN). A médica diz que levou um tapa no rosto e uma cotovelada do candidato após impedir que um idoso fosse preso por reclamar que o coronel havia furado fila.
"Dada a desproporção da reação [por parte do coronel], eu entendo que houve o crime. Mas, não é Lei Maria da Penha, já que eles não têm nenhum tipo de vínculo. Mas é crime eleitoral, em razão de ter acontecido naquela circunstância, dentro do colégio eleitoral, justo no exercício do voto. Por isso, tenho que evoluir para a PF [Polícia federal]", esclarece a delegada.
Coronel Brito se apresentou à Polícia Civil na tarde desta terça-feira (7). Ele chegou acompanhado de seguranças e do assessor e falou por quase duas horas, mas se recusou a falar com a impresa ao deixar a delegacia. A assessoria de Brito informou que ele deve conceder uma entrevista coletiva sobre o assunto na próxima quarta-feira (8).
Pela manhã, a médica Maria Celeste já havia sido ouvida pela delegada. Duas testemunhas foram intimadas e prestaram depoimento à polícia. A delegada disse ainda que outras três testemunhas foram identificadas, porém a delegacia não conseguiu localizá-las.
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"Naquele momento, as diligências não foram empreendidas para prender o agressor. Como ele não foi preso em flagrante, deve ser iniciada a investigação normal. E por se tratar de crime eleitoral, é de competência da PF investigar", complementa.
Entenda o caso
Maria Celeste Oliveira foi agredida na fila da sessão eleitoral onde vota, na Escola Padre Pinho, no bairro de Cruz das Almas, em Maceió, no último domingo (5), pelo então candidato a senador, Coronel Brito (PEN). A médica diz que levou um tapa no rosto e uma cotovelada do candidato após impedir que um idoso fosse preso por reclamar que o coronel havia furado fila.
“Todo mundo ficou inconformado porque ele passou na frente de todo mundo e votou. Ele saiu e retornou com mais quatro policiais para dar voz de prisão a um senhor que estava na fila. Ninguém achou correto e reclamou muito. Eu me aproximei e comecei a defender o senhor, disse que ele não iria prendê-lo, foi quando ele me agrediu. Levei um tapa e uma cotovelada”, conta a médica.
Por meio da assessoria de comunicação, o candidato afirmou que a confusão não aconteceu do jeito que está sendo contada e que o vídeo compartilhado não mostra a situação toda. Segundo o assessor de Brito, os eleitores o agrediram física e verbalmente antes, mas o vídeo só mostra a parte em que o candidato "perdeu a cabeça" e revidou as agressões.
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