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Arma que matou PM não dispararia se gatilho não fosse puxado, diz perícia
O perito Ricardo Leopoldo, responsável pelos testes balísticos referentes ao caso da policial militar Izabelle Pereira dos Santos, morta a tiros de metralhadora no final de agosto, concluiu que a submetralhadora que vitimou a militar não poderia ter sido acionada sem que o gatilho fosse puxado. A informação foi passada durante uma entrevista coletiva à imprensa, na manhã desta quinta-feira (9), na sede da Secretaria de Defesa Social, localizada no centro de Maceió.
Leopoldo ainda disse que a arma estava em péssimas condições de manutenção e que devido a um desgaste em uma peça chamada 'buster' ocasionou um incidente de tiro, ou seja, uma rajada.
"Realizei exaustivos testes em duas submetralhadoras, 4 pistolas, 15 projéteis, 1 colete balístico e 31 estojos recolhidos no carro em que a PM foi atingida. Em um dos testes chamado teste de eficiência constatei que o desgaste da buster provocou a rajada. Mas no teste de queda livre, o qual eu submeti a submetralhadora a quedas de até 1.20 metros em um manto de borracha, ela não atirou nenhuma vez. Cheguei a quebrar a coronha da arma, mas ela não disparou", disse o perito.
Outro teste que a submetralhadora foi submetida é o de vibração, que é quando a arma é colocada em um aparelho vibrador. Neste caso, também não houve disparo.
Questionado sobre o que pode ter acionado o gatilho e se algum militar atirou na soldado Izabelle, o diretor da perícia oficial afirmou que eles não podem responder essa questão. "Isso não faz parte da nossa seara. Só realizamos os testes técnicos no material que nos foi enviado. Só a investigação poderá dizer como essa arma foi acionada por alguém e se foi intencional ou não", disse.
Entenda o caso
A militar foi morta no dia 31 de agosto, ao ser atingida por 17 tiros de uma metralhadora que estava dentro da viatura em que ela e a equipe fazia rondas no bairro do São Jorge, em Maceió. Segundo os colegas da militar, os disparos foram acidentais.
A conclusão do laudo da perícia realizada na arma que disparou contra a soldado Izabelle, que estava prevista para o dia 30 de setembro, mas havia sido prorrogada por duas vezes, a pedido da direção-geral da Perícia Oficial e da Direção do Instituto de Criminalística (IC).
Os pais da soldado falaram à imprensa na última sexta-feira (3) e criticaram a demora na entrega dos laudos periciais, a conclusão do inquérito e afirmaram crer em imprudência, mas não fizeram referência direta a ninguém.
"Realizei exaustivos testes em duas submetralhadoras, 4 pistolas, 15 projéteis, 1 colete balístico e 31 estojos recolhidos no carro em que a PM foi atingida. Em um dos testes chamado teste de eficiência constatei que o desgaste da buster provocou a rajada. Mas no teste de queda livre, o qual eu submeti a submetralhadora a quedas de até 1.20 metros em um manto de borracha, ela não atirou nenhuma vez. Cheguei a quebrar a coronha da arma, mas ela não disparou", disse o perito.
Outro teste que a submetralhadora foi submetida é o de vibração, que é quando a arma é colocada em um aparelho vibrador. Neste caso, também não houve disparo.
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Entenda o caso
A militar foi morta no dia 31 de agosto, ao ser atingida por 17 tiros de uma metralhadora que estava dentro da viatura em que ela e a equipe fazia rondas no bairro do São Jorge, em Maceió. Segundo os colegas da militar, os disparos foram acidentais.
A conclusão do laudo da perícia realizada na arma que disparou contra a soldado Izabelle, que estava prevista para o dia 30 de setembro, mas havia sido prorrogada por duas vezes, a pedido da direção-geral da Perícia Oficial e da Direção do Instituto de Criminalística (IC).
Os pais da soldado falaram à imprensa na última sexta-feira (3) e criticaram a demora na entrega dos laudos periciais, a conclusão do inquérito e afirmaram crer em imprudência, mas não fizeram referência direta a ninguém.
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