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Praticamente sem chuvas em SP, nível do Sistema Cantareira continua caindo
O nível do Sistema Cantareira continua a cair. Hoje (14), os reservatórios registravam 4,5% da capacidade. O manancial abastece 6,5 milhões de pessoas. Segundo a Companhia de Saneamento e Abastecimento do Estado de São Paulo (Sabesp), neste mês choveu 0,4 milímetro (mm) na região do sistema. A média histórica para o período é 130,8 mm.
Ontem, a Sabesp anunciou a redução do volume retirado dos reservatórios. O novo plano de retirada de água do Cantareira foi enviado para a Agência Nacional de Águas na última sexta-feira (10), no mesmo dia em que a 3ª Vara Federal de Piracicaba expediu liminar proibindo a captação de água da segunda parte do volume morto dos reservatórios Jaguari, Jacareí e Atibainha, abaixo da cota de 815 metros e 777 metros.
O objetivo da decisão judicial é garantir que o consumo da primeira parte da reserva técnica não se esgote antes de 30 de novembro e que não haja prejuízos às vazões para a bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
“A proposta da Sabesp é reduzir imediatamente a retirada de 19,7 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 19 m³/s e, em seguida, a partir de novembro, para 18,5 m³/s. Antes da atual crise hídrica, a Sabesp retirava 31 m³/s do sistema [Cantareira] para atender aos consumidores da região metropolitana de São Paulo”, explica o comunicado da companhia.
O Sistema Alto Tietê, responsável pelo abastecimento da zona leste da Grande São Paulo, também tem apresentado queda nos níveis de água. Hoje, os reservatórios tinham 10,1% da capacidade. De acordo com a Sabesp, a média de chuvas na região do manancial para as primeiras duas semanas de outubro é 117,1 mm. Até o momento, as precipitações somaram 7,2 mm.
Em Itu, cidade distante 75 quilômetros da capital paulista, a crise no fornecimento de água, iniciada em fevereiro, tem provocado protestos. Na noite de ontem, moradores do bairro Cidade Nova bloquearam as rodovias Waldomiro Corrêa de Camargo (SP-79) e Santos Dumont (SP-75). O protesto durou quase seis horas (das 17h às 23h). Pela manhã, ainda se viam restos dos pneus e entulhos queimados das barricadas.
A cidade de Itu abrange seis bacias hidrográficas e tem sete pontos de captação. No total, são sete mananciais, que nascem e morrem no próprio município. Nenhum rio intermunicipal cruza a cidade. Por isso, a prefeitura espera que a obra do Ribeirão Mombaça, a 22 quilômetros de Itu, que nasce em São Roque nos limites com Araçariguama, possa resolver em parte do problema do abastecimento.
Ontem, a Sabesp anunciou a redução do volume retirado dos reservatórios. O novo plano de retirada de água do Cantareira foi enviado para a Agência Nacional de Águas na última sexta-feira (10), no mesmo dia em que a 3ª Vara Federal de Piracicaba expediu liminar proibindo a captação de água da segunda parte do volume morto dos reservatórios Jaguari, Jacareí e Atibainha, abaixo da cota de 815 metros e 777 metros.
O objetivo da decisão judicial é garantir que o consumo da primeira parte da reserva técnica não se esgote antes de 30 de novembro e que não haja prejuízos às vazões para a bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
“A proposta da Sabesp é reduzir imediatamente a retirada de 19,7 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 19 m³/s e, em seguida, a partir de novembro, para 18,5 m³/s. Antes da atual crise hídrica, a Sabesp retirava 31 m³/s do sistema [Cantareira] para atender aos consumidores da região metropolitana de São Paulo”, explica o comunicado da companhia.
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Em Itu, cidade distante 75 quilômetros da capital paulista, a crise no fornecimento de água, iniciada em fevereiro, tem provocado protestos. Na noite de ontem, moradores do bairro Cidade Nova bloquearam as rodovias Waldomiro Corrêa de Camargo (SP-79) e Santos Dumont (SP-75). O protesto durou quase seis horas (das 17h às 23h). Pela manhã, ainda se viam restos dos pneus e entulhos queimados das barricadas.
A cidade de Itu abrange seis bacias hidrográficas e tem sete pontos de captação. No total, são sete mananciais, que nascem e morrem no próprio município. Nenhum rio intermunicipal cruza a cidade. Por isso, a prefeitura espera que a obra do Ribeirão Mombaça, a 22 quilômetros de Itu, que nasce em São Roque nos limites com Araçariguama, possa resolver em parte do problema do abastecimento.
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