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Polícia Civil indicia presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários
A Polícia Civil concluiu inquérito policial que investigou irregularidades no Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen), e indiciou o presidente da entidade Jarbas Santos de Souza, 43 anos, pelos crimes de apropriação indébita e falsidade ideológica. A informação foi prestada nesta sexta-feira (17) pelo delegado-geral da PC, Carlos Reis.
As investigações sobre os crimes foram iniciadas em abril deste ano a partir de declarações do ex-diretor financeiro Vitor Leite da Silva, 33, tomadas pelo delegado Denisson Albuquerque, diretor de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM). O depoimento foi enviado à delegada Paula Mercês, do 1° Distrito da Capital, que deu continuidade ao processo investigatório como presidente do inquérito.
De acordo com as informações prestadas pelo ex-diretor, já em outubro de 2012 percebeu que o presidente do Sindapen sacava mensalmente R$ 5 mil da conta do sindicato e depositava este valor em sua conta pessoal, alegando que a referida transação era efetuada a título de pro-labore pelos serviços que prestava a entidade, apesar de não existir qualquer decisão de assembleia da categoria ou da direção da entidade nesse sentido.
Segundo ele, o fato se repetiu durante os últimos anos, e por não concordar com a forma como a entidade estava sendo gerida resolveu se afastar da direção financeira. Acrescentou que as denúncias apresentadas poderiam ser confirmadas por outros diretores e associados da entidade.
Pelo menos dois deles, o vice-presidente Alan Leite e o diretor de Eventos e Relações Institucionais, Fernando Antônio Rocha de Oliveira, confirmaram as denúncias, e este último contou que chegou a presenciar quando Jarbas Santos de Souza fazia os saques no valor de R$ 5 mil da conta do sindicato e depositava em sua conta pessoal.
Vitor Leite denunciou ainda irregularidades ocorridas nas últimas eleições do sindicato, que reelegeu Jarbas Santos de Souza para a presidência da entidade. Ele disse que na lista de comparecimento dos eleitores apareceram nomes de filiados que não foram votar.
As investigações confirmaram as denúncias. Os agentes Marcio Felipe Inácio Fiel e Michel Ângelo de Queiroz, ouvidos no inquérito, disseram que sequer estavam em Maceió, no dia da eleição, realizada em 26 de fevereiro do ano passado, e não poderiam de forma alguma terem votados. Eles reconheceram ainda que as suas assinaturas constantes da ata são falsas. Além deles, outros associados confirmaram que suas assinaturas também foram falsificadas.
A delegada Paula Mercês, após concluir as investigações, indiciou o presidente do Sindapen pelos crimes de apropriação indébita e falsidade ideológica e enviou a peça investigatória ao Ministério Público Estadual.
As investigações sobre os crimes foram iniciadas em abril deste ano a partir de declarações do ex-diretor financeiro Vitor Leite da Silva, 33, tomadas pelo delegado Denisson Albuquerque, diretor de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM). O depoimento foi enviado à delegada Paula Mercês, do 1° Distrito da Capital, que deu continuidade ao processo investigatório como presidente do inquérito.
De acordo com as informações prestadas pelo ex-diretor, já em outubro de 2012 percebeu que o presidente do Sindapen sacava mensalmente R$ 5 mil da conta do sindicato e depositava este valor em sua conta pessoal, alegando que a referida transação era efetuada a título de pro-labore pelos serviços que prestava a entidade, apesar de não existir qualquer decisão de assembleia da categoria ou da direção da entidade nesse sentido.
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Pelo menos dois deles, o vice-presidente Alan Leite e o diretor de Eventos e Relações Institucionais, Fernando Antônio Rocha de Oliveira, confirmaram as denúncias, e este último contou que chegou a presenciar quando Jarbas Santos de Souza fazia os saques no valor de R$ 5 mil da conta do sindicato e depositava em sua conta pessoal.
Vitor Leite denunciou ainda irregularidades ocorridas nas últimas eleições do sindicato, que reelegeu Jarbas Santos de Souza para a presidência da entidade. Ele disse que na lista de comparecimento dos eleitores apareceram nomes de filiados que não foram votar.
As investigações confirmaram as denúncias. Os agentes Marcio Felipe Inácio Fiel e Michel Ângelo de Queiroz, ouvidos no inquérito, disseram que sequer estavam em Maceió, no dia da eleição, realizada em 26 de fevereiro do ano passado, e não poderiam de forma alguma terem votados. Eles reconheceram ainda que as suas assinaturas constantes da ata são falsas. Além deles, outros associados confirmaram que suas assinaturas também foram falsificadas.
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