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Dilma e Aécio evitam ataques e privilegiam propostas em debate
Os candidatos a presidente Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) trocaram críticas em debate na noite deste domingo (20) na TV Record, mas privilegiaram a discussão de propostas e amenizaram o tom agressivo dos dois confrontos anteriores do segundo turno, o do SBT, na última quinta (16), e o da TV Bandeirantes, na terça (14).
Durante todo o debate, eles se trataram por "candidato" ou "candidata", sem se dirigirem um ao outro pelos nomes. Aécio chegou a afirmar, logo na primeira questão formulada a ele por Dilma, sobre o Supersimples: "Agradeço a qualidade da sua primeira pergunta". Em seguida, os dois presidenciáveis passaram a fazer acusações um ao outro, mas dentro de questões que abordaram temas de governo.
Ao perguntar sobre violência, Aécio disse que a rival "tem problemas com números".
Sobre direitos trabalhistas, Dilma questionou o tucano sobre supostas "medidas impopulares" que tomaria se eleito. Ele respondeu falando em demissões na indústria de São Paulo, apontando os "piores" números de crescimento econômico.
O tucano lembrou falas anteriores da petista de que a inflação está sob controle, mas perguntou por que países vizinhos crescem mais com inflação menor. "A inflação está aí", disse Aécio. "Vocês sempre gostaram de plantar inflação para colher juros", respondeu Dilma.
Em diferentes momentos do debate, os dois divergiram sobre a paternidade de programas sociais. Dilma se referiu ao "meu Bolsa Família". "Não faça isso. O Bolsa Família não é seu", retrucou o candidato. Dilma disse que Aécio questiona algo que "o mundo reconhece".
Quando debateram sobre o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), Dilma afirmou que o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) proibiu a construção de escolas técnicas. "Não consigo entender essa obsessão de ter um programa para chamar de seu. O seu governo não inventou as escolas técnicas", disse Aécio.
O tucano questionou Dilma sobre a Petrobras. Neste sábado, ela admitiu que houve desvios de recursos na empresa. Ele quis saber se a candidata confia no tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que teria obtido recursos para campanhas do partido por meio da empresa.
"Da última vez que um delator denunciou alguém do seu partido, no caso do metrô e dos trens, o senhor disse que não confiava na palavra de um delator", afirmou Dilma. "Se a senhora acha que houve desvios, a senhora está confiando na palavra do delator. Por que ao longo desses anos não se tomou providência?", indagou o tucano.
Durante todo o debate, eles se trataram por "candidato" ou "candidata", sem se dirigirem um ao outro pelos nomes. Aécio chegou a afirmar, logo na primeira questão formulada a ele por Dilma, sobre o Supersimples: "Agradeço a qualidade da sua primeira pergunta". Em seguida, os dois presidenciáveis passaram a fazer acusações um ao outro, mas dentro de questões que abordaram temas de governo.
Ao perguntar sobre violência, Aécio disse que a rival "tem problemas com números".
Sobre direitos trabalhistas, Dilma questionou o tucano sobre supostas "medidas impopulares" que tomaria se eleito. Ele respondeu falando em demissões na indústria de São Paulo, apontando os "piores" números de crescimento econômico.
O tucano lembrou falas anteriores da petista de que a inflação está sob controle, mas perguntou por que países vizinhos crescem mais com inflação menor. "A inflação está aí", disse Aécio. "Vocês sempre gostaram de plantar inflação para colher juros", respondeu Dilma.
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Quando debateram sobre o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), Dilma afirmou que o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) proibiu a construção de escolas técnicas. "Não consigo entender essa obsessão de ter um programa para chamar de seu. O seu governo não inventou as escolas técnicas", disse Aécio.
O tucano questionou Dilma sobre a Petrobras. Neste sábado, ela admitiu que houve desvios de recursos na empresa. Ele quis saber se a candidata confia no tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que teria obtido recursos para campanhas do partido por meio da empresa.
"Da última vez que um delator denunciou alguém do seu partido, no caso do metrô e dos trens, o senhor disse que não confiava na palavra de um delator", afirmou Dilma. "Se a senhora acha que houve desvios, a senhora está confiando na palavra do delator. Por que ao longo desses anos não se tomou providência?", indagou o tucano.
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