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Técnico do CRB critica comentários em redes sociais, após time ser goleado no RJ

Por Redação com Gazetaweb com Redação com Gazetaweb 03/11/2014 11h11
Técnico Ademir Fonseca soltou o verbo após o jogo contra Macaé - Foto: Ailton Cruz/Arquivo/GA
Após a goleada sofrida no Rio de Janeiro, na primeira partida das semifinais da Série C, jogadores e comissão técnica do CRB não conseguiram esconder o tom de lamentação, devido à grande desvantagem para o jogo da volta, no Rei Pelé. Porém, após o duelo no Moacyrzão, na noite deste domingo, o que se viu foi um Ademir Fonseca, técnico regatiano, fora de si. À imprensa, ainda no campo de jogo, o treinador se mostrou revoltado com comentários de torcedores regatianos em redes sociais, dando conta de que o time entrou em campo 'de salto alto'.

Na oportunidade, Fonseca se reportou a episódio no vestiário do estádio, onde, com um bolo, durante a preleção, celebrou o aniversário de seus filhos gêmeos. "Ninguém aqui é vagabundo, e eu não admito que se plante uma coisa dessas, querendo manchar tudo aquilo que fizemos. Eles venceram porque foram melhores. Apenas isso. Porém, tem gente [torcedores] que usa de covardia na internet para desmerecer nosso trabalho, quando apenas comi um bolo em homenagem aos meus filhos", desabafou o treinador.

"Quando cheguei, este time [CRB] não prestava. Nunca jogo a toalha. Hoje, perdemos um jogador [Olívio tomou o terceiro amarelo]. E estávamos preocupados com os cartões. mas não vamos transferir isso para o resultado. Eles chegaram cinco vezes e fizeram quatro. Podíamos seguir jogando a noite inteira, mas não conseguiríamos reverter. As pessoas veem o nome Macaé e não respeitam. Com o CRB, por ter 102 anos, acham que não podemos perder para um time como o Macaé", emendou Ademir, que deve optar por Audálio no lugar de Olívio, já que Glaydson Almeida vem de lesão.

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Já em entrevista à Rádio Jornal, o dirigente Ednilton Lins, que acompanhou a delegação, tentou contornar a situação alegar que o grupo 'não pode dar crédito a tudo o que se ouve'. "Ao término da preleção, a esposa do Ademir trouxe um bolo para cantar os parabéns aos filhos gêmeos do Ademir. Não teve nem vela para o bolo. Após o parabéns, todo mundo se recolheu. Não houve nada de anormal. E não podemos dar desculpa boba para uma derrota fragorosa que sofremos hoje. E podiam ter feito mais", admitiu.

E para os jogadores, apesar da goleada por 4x0, nada está perdido. "A gente também pode fazer quatro gols lá. O rapaz [Juba, autor do terceiro gol] teve a felicidade de marcar um belo gol logo no começo do segundo tempo, quando nós voltamos melhor", resumiu o meia Diego Rosa, um dos poucos destaques do Galo no jogo.

"Já vivi muita coisa no futebol. Aqui até já fizeram graçinha, mas ainda temos o segundo jogo e condições de reverter essa desvantagem. O futebol pune. Hoje, deu tudo certo para eles. É um jogo para se apagar. Foi um dia atípico", analisou o goleiro Júlio César.


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