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Morre americana com câncer terminal que anunciou suicídio assistido
A americana Brittany Maynard, que tinha câncer em estado terminal e havia anunciado que daria fim à sua vida, morreu neste sábado (1º) ao realizar um suicídio assistido. A informação foi confirmada pelo grupo pró-eutanásia Compassion & Choices (Compaixão e Escolhas).
"Adeus a todos os meus queridos amigos e parentes que amo. Hoje é o dia que escolhi partir com dignidade diante de minha doença terminal, este terrível câncer cerebral que tirou tanto de mim ... mas que poderia ter tomado muito mais", escreveu em uma mensagem divulgada nas redes sociais e que foi compartilhada por milhões de internautas.
"O mundo é um lugar bonito, viajar foi meu melhor professor, meus amigos próximos e meus pais são os maiores doadores. Tenho inclusive um círculo de apoio ao redor da minha cama enquanto escrevo ... Adeus mundo. Espalhem boa energia. Vale la pena!".
Sean Crowley, porta-voz do grupo "Compassion & Choices", que luta pelo direito à morte com dignidade e que apoiou Maynard, informou que ela morreu no dia 1º de novembro. "Brittany faleceu, mas seu amor pela vida e a natureza, sua paixão e seu espírito perduram", disse a presidente da organização, Barbara Coombs Lee.
Mesmo após o anúncio da decisão de sua morte, ela chegou a afirmar, na quinta-feira (30), que o suicídio assistido poderia ser adiado, porque ela estava se sentindo bem. “Eu ainda me sinto bem o suficiente, e ainda tenho bastante alegria. Eu ainda rio com os meus amigos e minha família, e não parece ser o momento certo agora”, disse. Neste sábado, porém, de acordo com a Associated Press, ela optou pelo suicídio assistido, em sua casa, em Oregon.
A história de Maynard chamou a atenção dos norte-americanos. Após ser diagnosticada com câncer em estágio terminal, a californiana decidiu se mudar de São Francisco para o Oregon, porque esse estado norte-americano permite o suicídio assistido para pacientes terminais. Desde então ela dedicou suas últimas semanas de vida a uma campanha para que outros que se veem diante de uma morte iminente possam usufruir do mesmo direito.
Maynard foi diagnosticada em janeiro com um glioblastoma, um tumor no cérebro, e mais tarde ouviu dos médicos que só teria seis meses de vida.
"Depois de meses de pesquisas, minha família e eu chegamos a uma conclusão dolorosa: não existe um tratamento que possa salvar minha vida, e os tratamentos que me foram recomendados destruiriam o tempo que me resta", ela disse em um artigo que escreveu para o site da emissora CNN.
“Irei morrer no andar de cima, no quarto que divido com meu marido, com ele e minha mãe ao meu lado, e falecer pacificamente com música que eu gosto no fundo”, declarou Maynard, no primeiro vídeo que divulgou sobre o assunto.
Maynard planejava tomar um medicamento obtido com receita médica para tirar a vida quando sua dor se tornasse insuportável, de acordo com o Compassion & Choices.
Em 1997, o Oregon se tornou o primeiro estado norte-americano a permitir o suicídio assistido para pacientes em estado terminal. Washington, Montana, Vermont e o Novo México seguiram o exemplo desde então e são os outros quatro dos cinco únicos Estados dos EUA que autorizam o procedimento.
"Adeus a todos os meus queridos amigos e parentes que amo. Hoje é o dia que escolhi partir com dignidade diante de minha doença terminal, este terrível câncer cerebral que tirou tanto de mim ... mas que poderia ter tomado muito mais", escreveu em uma mensagem divulgada nas redes sociais e que foi compartilhada por milhões de internautas.
"O mundo é um lugar bonito, viajar foi meu melhor professor, meus amigos próximos e meus pais são os maiores doadores. Tenho inclusive um círculo de apoio ao redor da minha cama enquanto escrevo ... Adeus mundo. Espalhem boa energia. Vale la pena!".
Sean Crowley, porta-voz do grupo "Compassion & Choices", que luta pelo direito à morte com dignidade e que apoiou Maynard, informou que ela morreu no dia 1º de novembro. "Brittany faleceu, mas seu amor pela vida e a natureza, sua paixão e seu espírito perduram", disse a presidente da organização, Barbara Coombs Lee.
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A história de Maynard chamou a atenção dos norte-americanos. Após ser diagnosticada com câncer em estágio terminal, a californiana decidiu se mudar de São Francisco para o Oregon, porque esse estado norte-americano permite o suicídio assistido para pacientes terminais. Desde então ela dedicou suas últimas semanas de vida a uma campanha para que outros que se veem diante de uma morte iminente possam usufruir do mesmo direito.
Maynard foi diagnosticada em janeiro com um glioblastoma, um tumor no cérebro, e mais tarde ouviu dos médicos que só teria seis meses de vida.
"Depois de meses de pesquisas, minha família e eu chegamos a uma conclusão dolorosa: não existe um tratamento que possa salvar minha vida, e os tratamentos que me foram recomendados destruiriam o tempo que me resta", ela disse em um artigo que escreveu para o site da emissora CNN.
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Maynard planejava tomar um medicamento obtido com receita médica para tirar a vida quando sua dor se tornasse insuportável, de acordo com o Compassion & Choices.
Em 1997, o Oregon se tornou o primeiro estado norte-americano a permitir o suicídio assistido para pacientes em estado terminal. Washington, Montana, Vermont e o Novo México seguiram o exemplo desde então e são os outros quatro dos cinco únicos Estados dos EUA que autorizam o procedimento.
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