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Expectativa de vida ao nascer em AL é a segunda pior do país

Por Redação com G1 01/12/2014 23h11
Foto: Divulgação
Dados da Tábua Completa da Mortalidade 2013, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira (1), mostram que a expectativa de vida do alagoano ao nascer é de 70,4 anos para ambos os sexos. A média é a segunda pior do país, à frente apenas do estado do Maranhão, com 69,7 anos.

O estudo traça a evolução desde 1980 até 2013. De acordo com o IBGE, após mais de três décadas, a expectativa de vida dos alagoanos aumentou 14,7 anos. Se antes era de 52,7 anos para os homens, e 58,8 anos para as mulheres (uma média de 55,7 anos para ambos os sexos), hoje, a expectativa é de que os homens vivam em média 65,8 anos e as mulheres, 75,3.

As Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil são divulgadas todo ano pelo IBGE e são usadas pelo Ministério da Previdência para calcular aposentadorias. Os dados também permitem calcular a vida média para cada idade.

Dados nacionais

A média calculada para os brasileiros é um pouco maior que a dos alagoanos, 74,9 anos para ambos os sexos em 2013, segundo o IBGE. O estudo completo foi publicado na edição desta segunda do Diário Oficial da União.

O estado que registrou maior expectativa de vida ao nascer para ambos os sexos em 2013 foi Santa Catarina, com 78,1 anos. O estado também apresentou a maior esperança de vida para mulheres (81,4 anos) e homens (74,7 anos). Nos estados do Espírito Santo, Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul, as mulheres também ultrapassaram a barreira dos 80 anos.

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“Ainda existem diferenciais significativos entre unidades da federação”, analisou Fernando Albuquerque, gerente do projeto componentes da dinâmica demográfica. Em 1980, o Rio Grande do Sul mantinha a menor taxa e Alagoas, a maior. “Com diferença de 12 anos”.