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Alunos pública vão para escola em caminhão em Santana do Mundaú
A presença de alguns ônibus escolares estacionados na Avenida Muniz Falcão, na cidade de Santana do Mundaú, Zona da Mata de Alagoas, dá a impressão de que o transporte funciona adequadamente, seguindo as necessidades dos alunos da região. No entanto, bem ao lado, na praça Santa Ana, é possível presenciar caminhões adaptados como pau de arara servindo para transportar estudantes.
Os passageiros são dezenas de crianças e adolescentes moradores de sítios e fazendas que moram na região, e alunos de duas escolas públicas que funcionam na cidade.
Dona Jandira é moradora da zona rural e conta que tem quatro filhos estudando na zona urbana. "Antes meus filhos iam de caminhão para a escola, eles reclamavam bastante, mas agora eles vão de ônibus", diz.
Porém, os ônibus transportam apenas uma parte das crianças. Os alunos de comunidades não atendidas pelo transporte escolar de melhor qualidade têm de encarar os caminhões que, às vezes, não transportam só estudantes. A dona de casa Jandira também usa os caminhões para ir de casa à cidade.
Quem realiza o transporte argumenta que os caminhões conseguem chegar a regiões de serras em comunidades onde os ônibus não chegariam. Assim, sem encosto, apoio ou cinto de segurança, a falta de conforto dos caminhões faz estudar virar um desafio, já que o caminho para melhorar de vida, torna-se um risco.
Santana do Ipanema
A prefeitura de Santana do Ipanema, município do Sertão alagoano, assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e se comprometeu, em um prazo de 90 dias, a regularizar a situação dos transportes escolares oferecidos aos estudantes da região. A prefeitura disse que vai trocar os caminhões por ônibus escolar e vans e, em épocas de chuva, usar veículos de tração para melhor transportar os estudantes.
A medida foi tomada após o capotamento de um caminhão pau de arara que transportava estudantes da cidade, no último dia 10 de dezembro, que deixou uma criança de nove anos morta e outras cinco feridas.
Segundo a Defensora Pública responsável pela assinatura do TAC, Fabiana Medeiros, o transporte das crianças é realizado em caminhões, conhecidos como pau de arara e as licitações para a contratação e/ou aquisição de outros veículos já estavam em andamento. No entanto, ainda não haviam se concretizado.
“Depois de várias tratativas, assinamos o referido termo, com prazo de noventa dias, para que o município regularize a situação do transporte escolar oferecido às crianças e adolescentes da cidade, para que situações como essa não venham a se repetir no âmbito municipal”, informou a defensora pública, ressaltando que convocou o prefeito para que fosse assinando o referido TAC.
Os passageiros são dezenas de crianças e adolescentes moradores de sítios e fazendas que moram na região, e alunos de duas escolas públicas que funcionam na cidade.
Dona Jandira é moradora da zona rural e conta que tem quatro filhos estudando na zona urbana. "Antes meus filhos iam de caminhão para a escola, eles reclamavam bastante, mas agora eles vão de ônibus", diz.
Porém, os ônibus transportam apenas uma parte das crianças. Os alunos de comunidades não atendidas pelo transporte escolar de melhor qualidade têm de encarar os caminhões que, às vezes, não transportam só estudantes. A dona de casa Jandira também usa os caminhões para ir de casa à cidade.
Quem realiza o transporte argumenta que os caminhões conseguem chegar a regiões de serras em comunidades onde os ônibus não chegariam. Assim, sem encosto, apoio ou cinto de segurança, a falta de conforto dos caminhões faz estudar virar um desafio, já que o caminho para melhorar de vida, torna-se um risco.
Santana do Ipanema
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A medida foi tomada após o capotamento de um caminhão pau de arara que transportava estudantes da cidade, no último dia 10 de dezembro, que deixou uma criança de nove anos morta e outras cinco feridas.
Segundo a Defensora Pública responsável pela assinatura do TAC, Fabiana Medeiros, o transporte das crianças é realizado em caminhões, conhecidos como pau de arara e as licitações para a contratação e/ou aquisição de outros veículos já estavam em andamento. No entanto, ainda não haviam se concretizado.
“Depois de várias tratativas, assinamos o referido termo, com prazo de noventa dias, para que o município regularize a situação do transporte escolar oferecido às crianças e adolescentes da cidade, para que situações como essa não venham a se repetir no âmbito municipal”, informou a defensora pública, ressaltando que convocou o prefeito para que fosse assinando o referido TAC.
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