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Escola Militar e qualificação do ensino são metas na Educação

Por Redação com Assessoria 28/01/2015 15h03
Foto: Divulgação
O secretário de Estado da Educação e vice-governador de Alagoas, Luciano Barbosa, manifestou sua intenção em instalar uma Escola Militar no município de Arapiraca. Barbosa pediu ainda paciência aos membros da reserva técnica da Educação, ao explicar que é preciso conhecer profundamente a oferta de vagas para convocá-los.

As intenções do secretário foram externadas ao ver de perto, durante visita, o sucesso da didática aplicada na Escola Militar em Maceió e a forma de como é repassado o conteúdo. Para Barbosa, a experiência pode servir de exemplo para qualificar o modo de lecionar nas escolas estaduais, onde o Governo pretende investir maciçamente para dar uma excelência de ensino com resultados perceptíveis a médio e longo prazos.

O secretário esteve acompanhado pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Lima Júnior. “O investimento em educação é feito em nossos filhos e ele é percebido em 10, 15, 20 anos. Por isso, temos que cumprir metas e prazos, como alfabetizar na idade certa, já que temos alunos de 9, 10 anos que não sabem ler ou escrever. O que não quero para meus filhos, não quero para os outros. Temos que fazer uma educação de qualidade”, explicou Barbosa.

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Seguindo esta linha de aperfeiçoamento do ensino público, a Educação passará por alteração na estratégia. Barbosa disse, durante visita à Escola Militar, que a tarefa do Estado é municipalizar o ensino fundamental, alfabetizar na idade certa e cuidar para que o ensino médio melhore. A instalação das escolas de tempo integral de nível médio em áreas de grande vulnerabilidade social é imprescindível.

A respeito do rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), o titular da pasta da Educação esclareceu que os valores estão depositados na conta do Estado, porém resta a Assembleia Legislativa do Estado votar a peça e liberar seu devido pagamento.

Sistêmico

Sobre a reserva técnica da área, o secretário pontuou que o processo de convocação passa diretamente pelo processo de municipalização do ensino fundamental. Com a conclusão deste processo, é que se concretizará o número do contingente que será convocado.

“O concurso público deve ser feito de modo mais sistêmico, ver o quanto se precisa para fazer a contratação. Entretanto, vamos sentar e conversar com a reserva. Compreendo a situação deste pessoal da reserva técnica, pois todos aspiram a inserção no serviço público, mas como gestor público tenho que pensar na comunidade como um todo”, explicou o secretário de Educação.